01| São Paulo

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-- Virginia, você pegou a minha base? -- pergunto pra minha irmã aparecendo na porta do quarto dela

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-- Virginia, você pegou a minha base? -- pergunto pra minha irmã aparecendo na porta do quarto dela.

-- e eu por acaso,uso o mesmo tom que você? -- me pergunta com a voz carregada de sarcasmo e ironia.

-- VALÉRIA! -- grito a única pessoa da casa que usa o mesmo tom de base que eu.

-- o que foi agora Victória? -- entra no quarto e cruza os braços.

-- cadê a minha base? -- pergunto de forma óbvia.

-- está lá no meu quarto, peguei emprestada rapidinho. A minha acabou hoje e não deu tempo de sair pra comprar outra. -- fala de forma natural e vai em direção ao quarto dela. -- toma, aqui está a sua base mi amorzito! -- volta com a base na mão e me entrega.

-- obrigada,maninha! -- volto pro meu quarto pra terminar de me maquiar e ajeitar as últimas coisas da minha mala.

Hoje eu e as minhas irmãs íamos pro Brasil,mas especificamente São Paulo,onde nosso pai trabalha. E vamos ficar um tempo lá com ele.

-- Virginia, Valéria e Victória. -- escuto a voz da minha tia por parte pai nos chamando. -- anda logo meninas, vocês vão perder o vôo. -- pego a minha mala e saio do meu quarto encontrando minhas irmãs no corredor.

-- Eu adoraria perder ese vôo, não quero ir mesmo. -- Valéria diz pra minha tia assim que chegamos na grande sala de estar.

-- para com isso menina, você vai vê quando você chegar lá vai amar. -- minha tia responde em um tom animado e paga a chave do carro. -- agora vamos logo, não quero que vocês percam o vôo.

-- nossa tia tá querendo tanto assim, se livrar da gente ? -- Virginia perguntou rindo e sai de de dentro de casa. -- pensei que a senhora nos amava.

-- eu amo muito vocês, Vivi, mas o seu pai está me encheu de mensagem perguntando sobre vocês , e se vocês aindam vão ir visitar ele. --- minha tia era a irmã do meu pai e ela que ficou responsável por nós aqui na Europa, depois que a minhae da Valéria mãe morreu e até hoje meu pai não disse quem é a mãe na Virgínia.

-- se o pai, quisesse mesmo nos ver não teria ido embora. -- Valéria diz com um tom de amargura. Ela nunca se deu tão bem com o pai, mas ele tenta dar o melhor dele.

-- você sabe muito bem que o pai, tinha que trabalhar! -- respondo enquanto eu entrava no banco de trás do carro com ela.

-- Ninguém te perguntou nada, fica na sua. -- diz pra mim de forma ríspida.

-- ninguém precisa me perguntar nada pra mim falar, então se você está boladinha eu não posso fazer nada.

-- vocês duas parem por favor! -- Virgínia disse sentada no banco da frente.

-- NÃO SE METE !! -- eu e a Valéria falamos ao mesmo tempo.

-- Vocês duas parem por favor, não quero saber de vocês brigando, se comportem como gente. -- minha tia fala eu um tom de voz mais alto e começamos a dirigir em direção ao aeroporto.

Conexão  Proibida -  Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora