Eleanor: Bem, é difícil responder a isso, o Louis é diferente, eu amo-o, e foi repentino, o Harry apresentou-nos e nós simplesmente demo-nos bem. Ele é o homem da minha vida, é ele que me faz acreditar que eu consigo fazer tudo, foi ele que me incentivou a continuar a universidade, o Louis trata-me bem, com carinho. Muitas pessoas dizem que eu me interesso pelo dinheiro dele, bem isso é mentira, eu amo-o por quem ele é, não pelo Louis dos One Direction, ele é a minha alma gémea, e é com ele que planejo a minha vida.
Mel: É complicado definir o amor...
Eleanor: Sim é, e tu estás interessada em alguém?
Mel: Não, quer dizer, não estou, mas estou, é difícil.
Eleanor: Quem é o sortudo?
Mel: Um rapaz que é da minha turma, ou melhor antiga turma, ele não me liga muito.
Eleanor: Porquê?
Mel: Não sou uma rapariga muito dada a rapazes, sou mais uma de ficar quieta no meu lugar.
Eleanor: Bem, tens de começar a agir, és demasiado nova, tens de aproveitar.
Mel: Sim, eu sei, mas tenho medo El.
Eleanor: Medo do quê?
Mel: Medo de sair magoada, medo de magoar, não ser o suficiente para alguém amar, não sei ser o suficiente para alguém se aproximar, sou insegura.
Eleanor: Tens de sair do armário.
Mel: Sim, mas vamos procurar os outros?
Eleanor assentiu com a cabeça e acabamos por ir primeiro ao jardim, vendo Ariana e Sophia a falarem uma com a outra. Decidi não ir ter com elas, sou a mais nova neste grupo, e por vezes é frustrante a maneira como me olham, olhares de superioridade e ganancia, sou uma rapariga com 16 anos, e muito sinceramente não mereço isto.
Acabei por deixar Eleanor e fui para o "meu" quarto, encontrei lá Niall, sozinho. O clima estava estranho, e podia dizer que estávamos os dois desorientados. Niall olhava para mim, e eu olhava para ele. Ambos procurávamos as respostas nos olhos um do outro. Tínhamos deixado de ser ídolo-fã, mas eramos agora duas pessoas comuns, que tinham cometido um erro enorme.
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