prólogo.

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Com a cabeça encostada na fria parede hospitalar, Anaju se permitiu fechar os olhos por alguns míseros segundos

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Com a cabeça encostada na fria parede hospitalar, Anaju se permitiu fechar os olhos por alguns míseros segundos. Era notório o quão exausta a carioca encontrava-se naquele momento, ao entanto, como poderia não se sentir esgotada? Estava plantada naquele hospital desde duas noites anteriores.

Agradecia mentalmente pela mãe ter se disponibilizado para cuidar de sua pequena filha de cinco anos, caso contrário, não tinha ideia de como conseguiria conciliar tudo ao mesmo tempo.

Resmungou baixo quando sentiu dedos cutucando levemente seu ombro diversas vezes, se espreguiçando antes de abrir seus olhos e se deparar com sua ex sogra sentada ao seu lado com um semblante também cansado.

Mas, como não poderia ter também esse mesmo cansaço? As duas estavam compartilhando a mesma dor.

Com um copo de café e um pacote de biscoito, seu ex sogro entrega em sua direção indicando que deveria se alimentar. Como resposta, sorriu fraco enquanto pegava das mãos dele.

─ você sabe que não precisa passar a noite aqui, Naju. ─ informou sua ex sogra, seus dedos alisando os cabelos escuros da mais nova enquanto observava o quão faminta estava.

Por outro lado, Ribeiro negou com a cabeça ao engolir uma parte do biscoito, bebendo um gole do café antes de responder.

─ não, eu não vou sair daqui. ─ sua voz mostrava firmeza, indicando que não iria arredar o pé. Anaju sempre foi teimosa ou difícil de lidar, mas era compreensível seu estado atual.

Tudo naquele momento era compreensível. Antes que sua ex sogra pudesse dizer mais alguma coisa, talvez contradizer ou fazê-la mudar de ideia, a presença do médico chamará atenção dos três ali.

─ parentes do paciente João Eduardo Magalhães? ─ perguntou o médico, passando seus olhos por todo local antes de ter três pessoas em sua frente. Seu semblante era sério, mas mentalmente tentava traçar palavras que não fossem tão duras assim, mas como fazer isso?

─ Bom... ─ iniciou-se a fala, limpando sua garganta antes de umedecer os lábios com a língua.

─ sinto muito, mas o rapaz não resistiu. A pancada foi forte demais, mesmo fazendo uso do capacete, não foi o bastante para evitar que algo acontecesse. Tentamos nosso melhor, todavia, ele não respondia mais a nada que fizéssemos. Declaramos morte cerebral. ─ informou com bastante precisão, podendo notar a forma como os três pareciam perder o brilho no olhar, mas principalmente a garota morena no meio.

─ gostaríamos de saber se o rapaz era doador de órgãos, mas... ─ engoliu seco, processando como abordar tudo.

─ não precisam informar isso agora. Pedirei que uma enfermeira venha aqui acompanhá-los para verem ele por uma última vez. Todo hospital sente muito pela perca tão precoce. Com licença! ─ Anaju ouviu tudo com atenção, seu corpo tremendo inteiramente enquanto buscava urgentemente apoio.

Como iria explicar isso? Como iria conseguir explicar para filha de cinco anos que o pai não vai voltar mais? Eram tantos pensamentos confusos, sentimentos dolorosos vindo de uma vez.

Podemos notar aqui que o sofrimento tá em dia, hein! Ok, mas vamos ao que interessa: sei que prólogo não deveriam ser tão grandes assim, contudo, eu sou uma pessoa que gosta de expressar os sentimentos ao limite

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Podemos notar aqui que o sofrimento tá em dia, hein! Ok, mas vamos ao que interessa: sei que prólogo não deveriam ser tão grandes assim, contudo, eu sou uma pessoa que gosta de expressar os sentimentos ao limite. E eu quis fazer isso com a Anaju!

       Eu espero de coração que vocês gostem, beleza? Vou sempre tentar ao máximo trazer desenvolvimento, viu? Aliás, outra coisa, quero saber se gostam dessa forma de narrativa. Conseguiram entender toda situação? Se não, me avisem qual forma vocês gostariam que toda escrita fosse passada. Posso tentar me ajustar nesse quesito!

 Posso tentar me ajustar nesse quesito!

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