Between Certifiable and Bliss | Dramione

Capítulo 8

Draco hesitou na frente de seu Flu. Haveria alguma razão para ele ir hoje se Granger estivesse ausente? Ele poderia pelo menos dar uma passada para ver se sua teoria se alinhava com as notas que ele rabiscou no meio da noite.

Ela provavelmente ficaria fora a semana inteira. Ele se perguntou se ela colocou algum tipo de feitiço nos documentos na mesa de Draco para que ele não pudesse levá-los para casa com ele.

Mas toda essa preocupação e elaboração de planos alternativos foi uma perda de tempo.

Granger estava sentada atrás de sua mesa, como em qualquer outro dia em que ele chegou na presença dela, já trabalhando diligentemente para desfazer algum erro judiciário grosseiro.

"Bom dia", disse ela.

Draco saiu do fogo e não se moveu mais. Certamente nem mesmo Granger poderia ser tão dedicada a sua carreira?

"Granger... o que você está fazendo aqui?"

"Trabalhando."

O tom monótono e desdenhoso pode ter funcionado em alguém com menos compreensão de embalar a depressão furiosa em uma mala muito pequena, convencendo-se de que cabia dentro, e guardando aquela bagagem transbordando fora de vista e tolamente esperando que nunca visse a luz do dia.

"Por que?"

Ela finalmente olhou para ele e ele percebeu: os olhos vazios, a falta de cor em seu rosto. Sem joias hoje e sem maquiagem também. Ela se arrastou até aqui para se distrair, mas Draco conhecia os sinais reveladores de alguém pendurado no precipício de uma disfunção destrutiva.

"Este é o meu local de trabalho e, como gosto de ter um emprego remunerado, devo aparecer aqui e ganhar dinheiro em troca das minhas habilidades."

"Por que você não tirou nenhuma folga?"

"Para quê?"

Ele ergueu uma sobrancelha. "Você realmente vai jogar este jogo agora?"

"Que jogo?"

"Aquele em que você finge que é incrivelmente estúpida."

"Você acabou de me chamar de-?"

"Porque você não é estúpida. Nem mesmo perto."

Ele a cortou imediatamente, ele podia ver. Fervendo, filtrando, logo abaixo da superfície, Granger queria brandir sua varinha e gritar azarações em seu caminho.

Draco disse a si mesmo que precisava pressioná-la para a investigação. Ele ficou sentado com essa informação durante toda a maldita noite e para eles seguirem em frente, ele precisava de Granger no seu melhor, não ansiando por um doninha inútil.

"Você não deveria estar aqui hoje. Você não fará nenhum favor aos seus clientes ou ao nosso projeto se estiver comprometida."

"Como você ousa sugerir... como se atreve a me acusar de falta de profissionalismo."

"Suas palavras, não minhas."

"Só porque sou mulher ..."

"Devo ter perdido a parte em que anotei seu gênero."

"-Não significa que eu seja tão fraca a ponto de deixar minha vida pessoal interferir em minha carreira e-"

"Merlin proíbe você de admitir ser humana."

"-E eu não preciso de um tempo longe! Como você ousa presumir que sabe alguma coisa sobre minha vida-"

"Diga-me então."

Sua boca abriu. Uma reação indigna à sua demanda surpreendente, e por uma fração de segundo ela oscilou à beira da obediência antes de se retirar para sua concha de evitar mais uma vez.