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Eleanor

"Foi então naquela tarde de sábado que tudo mudou, eu já não conseguia mais ter controle sobre meus sentimentos, tão rápido como um bater de asas de um beija-flor, em meu coração ele entrou"

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"Foi então naquela tarde de sábado que tudo mudou, eu já não conseguia mais ter controle sobre meus sentimentos, tão rápido como um bater de asas de um beija-flor, em meu coração ele entrou"

1813

Já faz uma semana e meia desde que o Senhor willians retornou, e nesse tempo tenho tentado ao máximo evitá-lo, fazendo apenas rapidamente meu trabalho e me retirando antes que ele chegue.

Mas algo que não consegui evitar foi sua invasão em meus pensamentos e sonhos, e quando percebi ele já ocupava espaço em meu coração, o pouco contato e a gentileza em seu olhos esmeralda foram o suficiente, e por esse sentimento tenho tentado evitar e arranca-lo de mim a todo custo.

Para minha sorte, hoje senhora Dulce me mandou para ir ao comércio buscar suas encomendas, o que para mim é maravilhoso, é o momento em que posso caminhar um pouco e conversar com Margor a dona do comércio de tecidos no qual a tenho como uma boa amiga.

- Eleanor, que alegria vê-la por aqui- me concede um dos seus calorosos abraços que retribuo com alegria

- É uma alegria também há rever

- Veio buscar as encomenda do casarão?- confirmo que sim- Certo irei buscar.

Então ela some por entre um cômodo do estabelecimento, e  me encanto com um lindo par de luvas de tecido fino branco, tão lindo, porém nunca teria condições suficientes para isso ou lugar para usa-las, suspiro profundamente não me deixando abater por isso.

- Aqui estão- chega com duas caixas brancas- Vejo que dona Dulce resolveu mudar a decoração do casarão

- O lorde Willians retornou. - digo apenas, e já pegando as caixas de suas mãos

- O mais velho dos Willians ou o mais novo?

Olho para ela confusa com sua pergunta, não sabia que havia mais de um filho do finado senhor Willians. Ao ver minha confusão ela me esclarece.

- Ele tem dois filhos homens, querida, o mais velho médico  Filiphe Braian Willians  e o mais novo, pintor Jhoffrey Ray Willians

- O pintor... - murmuro baixo me lembrando dos olhos brilhantes e das diversas telas e tintas.

- Interessante... achei que nunca voltariam após a morte do pai, acreditei que venderiam a mansão...aceita uma chicara de chá querida? ainda temos tempo antes de Farlicio vir lhe buscar.

- Aceito!

Ela deixa sua funcionária cuidado de tudo e vamos para dentro onde já tem uma mesa posta à nossa espera, me acomodo e ela ao meu lado me servindo uma generosa xícara de seu delicioso chá com mel.

- Conte-me querida, como ele é? a última vez que o vi era um rapazote ainda nem tinha pelugem no rosto...- não consigo evitar o rubor em minhas bochechas ao lembrar do belo homem.- Ou! pelo seu jeito acredito que é um homem bem apessoado -  ela sorrir e meu rosto queima mais- A querida não há nada com o que se envergonhar, na sua idade eu também me apaixonei diversas vezes antes de encontrar meu amado Jorge..- ela ergue sua mão tocando em meu queixo o erguendo em sua direção.- Se afeiçoou ao jovem rapaz...

Três Corações (Futuramente)Onde histórias criam vida. Descubra agora