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Eleanor Muller.

Querido diário, eu me apaixonei. Sim você leu certo, eu me apaixonei loucamente por Jhoffrey, Lorde Jhoffrey Ray Galender Willians, com o seu jeito bondoso, seu olhos do mais lindo verde da grama viva e dono de um sorriso mais belo que já vi, a forma como não me trata com indiferença como a maioria das outras pessoas devido a minha cor, o seu jeito gentil fizeram meu estupido coração ama-lo, uma simples empregada, sem nada a oferecer além de todo o amor que existe em meu peito. Eu amei o lindo pintor J.W. e quando achei que já estava fora de mim, me vi perdida e rendida intensamente também ao grande senhor de lindos olhos negros da mais bela noite escura e cabelos sombrios como a mais trevosa escuridão, um que sem nenhum tipo de permissão e com toda a sua amargura e arrogância ainda sim entrou em meu coração e fez morada, e eu me vi amando-o loucamente lorde Filiphe Braian Galender Willians o conhecidíssimo médico da capital, meu coração escolheu os dois. Só não sei se os dois escolheram a mim.

Não sei como nossa história termina, mais sei como ela começou, e vou deixá-la aqui para que um dia saibam que eu Eleanor Muller amei, entreguei o que me tinha de maior valor... Meu coração.

Ano 1813

- Vamos Eleanor a senhora Dulce está nós chamando para terminar de ajudá-la com o banquete.- diz Ana uma das serviçais que ajuda com as tarefas na Mansão Wilson.

Pego os materiais de limpeza e sigo para a ala da grande cozinha, onde sou direcionada a organizar as taças na bandeja e levar pra o grande salão de jantar, que está sendo tudo preparado para a volta do herdeiro, o filho do falecido senhor Reginaldo Wllians . A governanta chefe Senhora Dulce uma senhora muito doce e gordinha de cabelos já acinzentados, recebeu a alguns dias uma carta que dizia que milorde Jhoffrey Ray Galender Willians, viria para a mansão abandonada passar uma temporada, desde a morte de seu pai ele não veio, nem em seu enterro. Na carta dizia que chegaria hoje.

Comecei a trabalhar na mansão há quatro anos desde que completei maior idade no orfanato e a madre superiora me conseguiu esse trabalho de ajudar na limpeza do casarão, não ganho muito mais para mim foi maravilhoso teria um trabalho e um lugar para ficar assim seria o meu começo de vida. Assim trabalho durante o dia e a noite trabalhava secretamente em minhas histórias, tenho o sonho de um dia poder ser uma grande escritora como o livro que carrego com todo cuidado desde o dia que encontrei o livro escondido em um canto na biblioteca do orfanato "Orgulho e Preconceito" admito amo uma história de amor e aguardo o dia no qual viverei a minha intensamente.

Já com tudo organizado na sala de jantar, sigo de volta para a cozinha.

- Eleanor já está tudo certo? Nos aposentos do senhor Willians?- perguntou Dulce.

- Está sim senhora, Como a senhora me pediu. Troquei os lençóis e deixei o quanto arejado.

- Muito bem! agora você e Ana vão se limpar e aguardar a chegada do milorde para as apresentações dos empregados.

- Sim senhora Dulce!- eu e Ana falamos juntas, e seguimos pra os nossos aposentos.

Não é muito grande, e sim um pequeno quartinho nos fundo apenas com uma cama, uma cômoda pra meus poucos pertences e um pequeno quartinho onde era o meu lavabo. Topo um rápido banho de asseio, visto um dos vestidos de trabalho, sempre cada empregado possui duas vestimentas, para estar sempre nos padrões dos senhores. Como não ficarei na área da cozinha não precisarei prender meu volumoso cabelo, o deixarei solto por hora mesmo, me arrumo o mais rápido possível não quero levar um puxão de orelha da Dona Dulce, não na primeira apresentação do senhor Willians.

Já pronta sigo novamente para a cozinha, para terminar de aprontar a mesa de jantar e esperar a chegada.

- Madame Dulce, a carruagem do senhor Willians acaba de chegar.- Leonard o mordomo braço direito da senhora Dulce.

- Certo! Atenção a todos, quero todos em ordem na entrada para recepção do senhor Willians, já.

Seguimos todos para a entrada, e ficamos em fila, acabo sendo a última da fila ao lado da Ana. Logo ouço som de passos de alguém subindo os degraus da entrada da casa. Quando olho e lá está ele nunca havia visto um lorde antes, ele é um homem jovem alto com cabelos bem cortado seu rosto forte tão bem desenhado, usando trages finos, a cada passo que dar em minha direção posso vê-lo melhor, e sinto meu coração disparar e minhas mãos suarem, automaticamente aperto com força o tecido do vestido olhando para meus pés.

É quando percebo que ele parou de lado a minha frente, e quando ergo minha cabeça um pouco e entre meu emaranhado de cabelo que consigo ver os mais lindo olhos do verde vivo, senti meu corpo estremecer com seu olhar sobre mim, minha respiração irregular.

E os olhos verdes brilhantes olhando no fundo do meu ser, tão fundo que ele conseguia ler os meus pensamentos, e o quanto eu o admirava.

E foi nesse dia, nessa intensidade de troca de olhares que eu conheci e me apaixonei pelo o Jhoffrey.

E foi nesse dia, nessa intensidade de troca de olhares que eu conheci e me apaixonei pelo o Jhoffrey

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Três Corações (Futuramente)Onde histórias criam vida. Descubra agora