Capítulo Dois - O Intruso Da Torre

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Notas iniciais: Queria agradecer pelo carinho que essa fanfic já está tendo. Vocês são minha preciosidade! Obrigada, de coração 🥺♥️

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Sato não faz ideia de há quanto tempo estão correndo, mas sabe que já se passaram mais de duas horas. Com base na altura e posição do sol, ele calcula aproximadamente a hora, um truque que aprendeu com a vivência e observação ao longo dos anos. Seus pulmões estão ardendo, como se brasas queimassem dentro deles. Ele decide interromper a fuga por breves segundos para recuperar-se um pouco.

O albino apoia a mão direita em uma árvore frondosa, o tronco áspero e frio contrastando com o calor que irradia de seu corpo. Ele respira profundamente, puxando uma grande lufada de oxigênio que enche seus pulmões, tentando acalmar o ritmo frenético de seu coração. Seus olhos azulados fecham-se sob os óculos escuros, e ele experimenta um breve instante de calmaria. No entanto, quando suas pálpebras se abrem novamente, a sensação de tranquilidade é abruptamente substituída por uma crescente frustração. Suas orbes cerram-se ligeiramente ao focarem no pedaço de papel amarelado fixado à árvore com fita adesiva. O papel exibe a palavra "Procurado: vivo ou morto" no topo e uma imagem de sua própria figura desenhada logo abaixo.

— Ah, não. Isso não. — Reclama indignado, arrancando o papel da árvore com um gesto brusco. — Não, não, não. Isso é péssimo, realmente péssimo.

Sukuna e Mahito são forçados a parar devido à necessidade de manter Hiroto ao seu lado, mesmo que isso signifique uma pausa que eles prefeririam evitar — a coroa está na bolsa dele, afinal. Embora não se importem com as preocupações de Hiroto, Sukuna vira seu corpo na direção dele, erguendo uma sobrancelha com um ar de indagação. Mahito também se vira para fitá-lo e, aproveitando a pausa, abaixa-se para tentar estabilizar a respiração ofegante.

— Eles nunca acertam os meus olhos! — Sato exibe o papel para eles, a indignação evidente em sua expressão.

— Nossa, sério? — Sukuna revira os olhos, claramente colérico. — Foda-se.

— Deixe essas suas merdas de lado, Hiroto. Vamos logo!

— Para vocês é fácil falar. — O albino continua sua reclamação, seus olhos voltando para outro papel colado na árvore. Com a mesma escrita, a única diferença é que a imagem estampada é dos rostos de Sukuna e Mahito, ambos perfeitamente desenhados. — Vocês estão parecendo galãs aqui.

Antes que possam iniciar uma nova discussão, típica das suas constantes disputas, o som de cavalos relinchando se torna cada vez mais próximo. A sonoridade é acompanhada pelo tilintar metálico das armaduras dos guardas reais e dos cascos dos animais batendo contra o chão de terra. No topo de um barranco, eles avistam uma equipe de dezenas de guardas atrás deles, a visão não é nada animadora.

Sato guarda o papel com sua imagem na bolsa lateral marrom e volta a correr, assim como o restante dos integrantes do trio. Eles desviam de árvores, pulam sobre pedras imensas e tomam rotas aleatórias, tentando despistar seus perseguidores e ganhar o máximo de tempo possível. Em uma de suas curvas, encontram um novo barranco que bloqueia o caminho à frente, impossibilitando o avanço. Por um breve momento, eles ficam encurralados, sem uma saída aparente. Felizmente, o cérebro de Hiroto parece funcionar em uma velocidade distinta da usual, e em pouco tempo ele consegue arquitetar um novo plano, traçando uma rota alternativa com a agilidade de um estrategista experiente.

— Certo, não temos muito tempo. — Ele esfrega o rosto com ambas as mãos, puxando uma respiração profunda para acalmar os nervos e o cansaço. — Vocês me ajudam a subir e eu puxo vocês, pode ser?

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⏰ Última atualização: Sep 04 ⏰

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