Insensato Destino

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Olá pessoal segue mais um capítulo da História de Alice e Ricardo, se gostarem me deem uma estrelinha, se não gostaria de saber a opinião de vcs.
Bjus!!

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Alice

Scheilla logo se pôs deslumbrante, com um vestido verde esmeralda feito sob medida e salto alto preto, ela é lindíssima sempre chamou muita atenção sem fazer muito esforço, até mesmo na faculdade onde existia uma fila de pretendes para ela, Scheilla sempre foi divertida e espontânea, com seus cabelos ruivos sobre os ombros muito estilosos, suas sardas encantadoras, seus olhos grandes em tons ambas lindos e um rosto tinha afeições finas e lindíssimas sempre foram desejados, sem fala de seu corpo escultural, já eu lembrei-me que fiquei a beira de um colapso na frente do espelho tentando arrumar minhas longas mechas negras, que apesar de seu liso os fios teimavam em obedecer, mesmo após várias escovadas.

Eu não estava no clima de sair e nem mesmo de me arrumar, naquela noite, então coloquei um vestido azul turquesa sem decote na frente, mas com as costa nua, de certa forma aquele roupa realçava minha pele clara e bronzeada em nosso último dia de praia em Niterói e meus olhos grandes e azuis acinzentados, herança de minha avó, coloquei uma sapatilha preta combinava com minha bolsa de mão e me fazia com que me sentir-se confortável para aturar uma noite de domingo na qual eu só queria fica em casa com uma roupa larga assistindo alguma comedia romântica, talvez a minha preferida "Como se fosse a primeira vez" e comendo pipoca.

Foi uma surpresa para eu ver que a boate ainda funcionava e para Scheilla que ela ainda estava melhor do que ela se recordava, minha irmã sempre foi do tipo que gostava de balada e beijar o maior número de homens fisicamente perfeito na balada, futilidade não é mesmo? Foi o que eu sempre lhe falei, mas realmente aquele estilo de vida é o que a torna feliz, então nada posso fazer, já para mim já foi mais fácil a interação com o sexo oposto, agora eu tinha medo de desgraçar a vida dos homens que entrarem em meu caminho de forma amorosa, Scheilla sempre me dizia para romper esse meu medo ridículo e começar a encarar os homens como um mecanismo para uma felicidade temporária, assim como ela, mas como fazer isso se eu tinha um passado? Pra ela todo esse lance de sedução sempre foi tão fácil, que eu não conseguia entender por que eu sempre travava na presença de um homem? Meu antigo terapeuta Dr. Bruno Alviz sempre me dizia que minha mente bloqueava um envolvimento amoroso por que eu me via como uma fera prestes a estraçalhar um homem, sabe isso sempre me fez rir nas nossas sessões, mas a verdade é que eu sempre soube que isso fazia sentido, afinal isso já havia acontecido, por isso eu não pretendia me aproximar de um está noite ou talvez nenhum nos próximos mil anos.

Scheilla sempre destacava meus olhos e meu corpo cheio de curvas como um desejo seu, eu sempre imaginava que era mais uma de suas maneiras de levantar minha alto estima, todos a todo tempo falavam da minha beleza na qual eu me sentia desconfortável e não me enxergava desta forma, uma vez em meus 17 anos quebrei todos os espelhos do meu quarto e banheiro eu não suportava me ver neles, não conseguia olhar para meu rosto monstruoso, minha mãe achava que era pelo meu trauma do ano anterior. mas eu não sabia o que acontecia comigo, o fato é que muitas vezes não me aceitava, às vezes me sentia imunda, como se tudo que eu tocasse apodrecesse.

Assim que entramos no barzinho, nos sentamos em uma mesa próximo ao bar estávamos rindo e nos divertidos das nossas aventuras na faculdade, quando dois homens bonitos se aproximaram e nos oferecem bebidas, logo recusei pois essa era uma das lições que meu pai mais gostava de me dar, era de "não aceita bebidas de estranho" ele sempre me falava isso temendo um boa noite Cinderela, eu sabia o quanto metódico ele era e de sua possível razão, Scheilla aceitou ela gostava de sua liberdade e sempre criticava os conselhos do meu pai, que na maioria das vezes eu julgava exagerado.

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