O céu nublado, com suas nuvens densas e escuras, reflete a melancolia que habita meu peito. Cada nuvem que passa é um pensamento pesado, uma preocupação que se acumula sem cessar. O sol, escondido atrás desse véu opaco, parece tão distante quanto as alegrias que um dia iluminaram minha vida. As batidas do meu coração são fracas, quase inaudíveis, como trovões distantes que anunciam uma tempestade iminente. A chuva que ameaça cair é como as lágrimas que se recusam a ser contidas, prontas para desabar a qualquer momento.
A melancolia se instala, profunda e persistente, como uma neblina que não se dissipa. Cada respiração é um esforço, cada pensamento é um fardo. O céu nublado não oferece consolo, apenas um reflexo cruel da minha própria tristeza. E, no meio dessa escuridão, a esperança parece uma ilusão distante. As nuvens não prometem clareza, apenas mais dias cinzentos e solitários. Assim, continuo a vagar por entre as sombras, buscando um alívio que parece nunca chegar, enquanto o céu permanece nublado e meu peito carrega essa tristeza infinita.
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O Começo do fim...
Poetryo livreto conta em doses de poesia e minicontos poéticos a história de um jovem estudante de letras que observa o mundo e passa ao papel tudo o que sente e vê... é praticamente um diário de bordo real do seu coração no qual ele relata o que te faz b...