Atuação

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Acordei com a luz suave da manhã filtrando-se pelas cortinas e peguei meu celular para checar as mensagens. Olhei para o lado e vi Nathaniel dormindo, seu rosto tranquilo e sereno. Um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios ao vê-lo assim, tão despreocupado. Levantei-me devagar do sofá, tentando não fazer barulho, e fui em direção à cozinha.

Assim que cheguei, a melodia da nossa música favorita começou a tocar na minha mente, e logo me lembrei de momentos do colégio. A voz de Lysandre ecoava em minha memória, ele cantava como um anjo, e eu não pude deixar de sorrir ao recordar da vez em que ajudei a compor uma canção. Era incrível pensar que aquela música se tornara tão famosa, especialmente quando Castiel se juntou a ele para tocar e cantar. Aqueles dias eram cheios de sonhos e promessas, e eu me sentia tão viva.

Mas, enquanto me perdia nessas lembranças, um cheiro desagradável começou a invadir o ar. Era o cheiro de cigarro, e eu franzi a testa. Eu realmente odiava cigarro. A fumaça me fazia sentir enjoada e trazia à tona memórias de momentos que preferia esquecer. Tentei balançar a cabeça para afastar esses pensamentos, focando em algo mais positivo.

Abri a porta do apartamento e, assim que o ar fresco entrou, fui imediatamente atingida pelo cheiro forte que vinha do apartamento do meu vizinho da frente. Era aquele cheiro de cigarro que eu tanto detestava. Sem pensar duas vezes, fechei a porta rapidamente, como se pudesse bloquear a fumaça e as lembranças ruins que ela trazia. Era lá que eu costumava ouvir a canção que me lembrava de tempos mais simples, mas agora não era hora para nostalgia.

Decidi que era hora de preparar algo gostoso, então fui para a cozinha fazer panquecas. O cheiro doce da massa começou a invadir o ambiente, e logo servi um pouco de iogurte ao lado. Quando me virei, quase bati de cara com Nathaniel, que apareceu do nada, como um espírito. "Porra, Nathaniel! Você me assustou!", exclamei, rindo da situação.

Ele nem pareceu se importar com meu susto e, em vez disso, começou a bisbilhotar as panquecas quentes. "Essas panquecas estão com uma cara ótima! Posso comer?", perguntou ele, com um sorriso travesso nos lábios.

"Claro que pode, mas larga isso um pouco!", eu disse, tentando ser firme, mas não conseguindo esconder o sorriso. "Você não pode simplesmente aparecer assim e atacar a comida!"

"Panquecas são para comer, sim ou não? Ou você vai deixar de enfeite?", ele respondeu, dando uma mordida em uma das panquecas, com um olhar satisfeito. 

Deixei Nathaniel se deliciar com as panquecas e fui para o quarto. Comecei a escolher minha roupa para o dia. Separei uma calça jeans que me deixava confortável e uma blusa vermelha simples, mas que tinha um toque especial com as mangas um pouco mais longas. Peguei um colar delicado, alguns anéis e uma pulseira que combinava. Para completar, coloquei meus tênis brancos, que sempre me faziam sentir pronta para qualquer coisa.

Enquanto me arrumava, peguei a toalha e gritei para Nathaniel: "Ei, você vai lavar as louças depois de comer, viu?"

Enquanto Nathaniel mastigava uma panqueca, ele soltou, com a boca cheia: "Mas lavar louça é coisa de mulher." Respirei fundo, tentando não deixar que suas brincadeiras me irritassem. Ele tinha essa mania de fazer comentários provocativos, e às vezes eu sentia vontade de dar um murro nele, mas sabia que era só uma brincadeira. Ignorei e fui para o banheiro, fechando a porta atrás de mim.

Lavei meu corpo, passei hidratante e óleo corporal, e escovei os dentes. Quando saí do banheiro, fui direto para o meu quarto, fechei a porta e comecei a me arrumar. Penteei meus cabelos e olhei no espelho. Estava básica, mas me sentia bem assim.

Decidi que era hora de voltar para a cozinha. Quando entrei, vi Nathaniel lá, ainda comendo as panquecas. "E aí, bonito, vai lavar a louça?", perguntei, tentando parecer séria.

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⏰ Última atualização: Sep 29 ⏰

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Menino rebelde Castiel VeilmontOnde histórias criam vida. Descubra agora