Menino rebelde Castiel Veilmont

Velhos conhecidos

Acordei meio sonolento, olhei para o relógio e vi que já eram 7 horas. Com um suspiro, fui ao banheiro para me banhar. A água morna me ajudou a espantar o sono e, após o banho, escovei os dentes. Enquanto fazia isso, lembrei que precisava ir à faculdade resolver minha matrícula de direito. Além disso, também tinha que trabalhar mais tarde.

Voltei para o meu quarto e peguei uma calça que eu gostava, combinei com uma blusa social que me deixava mais arrumada. Calcei um tênis confortável, coloquei alguns brincos que davam um toque especial ao visual e, por fim, fiz uma maquiagem leve, apenas para dar um brilho a mais. Quando terminei, olhei-me no espelho, satisfeita com o resultado.

Saí do apartamento e fechei a porta atrás de mim, sentindo uma leve ansiedade misturada com a expectativa do dia que estava por vir. Apertei o botão do elevador e fui descendo — a música suave tocava ao fundo, criando uma atmosfera agradável. Assim que as portas se abriram, caminhei até a saída e desejei um bom dia ao porteiro, que sempre tinha um sorriso amigo.

Saí e fui até o meu carro, sentindo a brisa fresca da manhã no rosto. Liguei o motor e, enquanto dirigia, pensava nas tarefas do dia, mas com a certeza de que, apesar da correria, tudo daria certo.

Logo avistei uma cafeteria que estava de portas abertas, e não resisti. Estacionei o carro, saí e entrei no local, sentindo imediatamente o aroma do café fresco no ar. Olhei o cardápio e, em poucos instantes, decidi pedir um café e uma torta para levar. Assim que fiz meu pedido, um rapaz asiático trouxe meu café e a torta diretamente até a mesa.

Aproveitando a oportunidade, comentei: "Oi, eu queria saber mais sobre a vaga de emprego que está disponível." O rapaz sorriu e respondeu: "Sim, ela ainda está disponível!" Senti um alívio e uma excitação ao mesmo tempo. Queria muito essa oportunidade.

"Ótimo! Estou interessada," eu disse, com um sorriso no rosto. Ele então me indicou para uma área mais reservada, atrás da bancada, onde podíamos conversar melhor. Começou a fazer algumas perguntas para entender mais sobre mim.

"Você tem experiência anterior em cafeteria?" ele começou, olhando nos meus olhos.

Respondi com confiança sobre meu histórico, mencionando algumas experiências que tive em trabalhos anteriores que acreditava serem válidas. O bate-papo fluiu naturalmente, enquanto ele me perguntava sobre minhas habilidades e disponibilidade. A cada pergunta, sentia que a oportunidade estava se concretizando, e minha ansiedade era substituída por uma crescente empolgação.

Conforme conversávamos, fiquei pensando em como aquela vaga poderia se encaixar na minha rotina, especialmente com a faculdade e o trabalho. Tudo parecia se alinhando, e a ideia de trabalhar na cafeteria me deixava ainda mais animada.

Após alguns minutos de conversa, o jovem se apresentou: "Sou Hyun." Sorri e disse: "Prazer, sou Luna." Ele me observou atentamente e, ao final da nossa conversa, anunciou: "Bom, Luna, você foi aceita!" O meu coração se encheu de alegria; mal podia acreditar no que acabara de ouvir. Agradeci efusivamente, quase sem palavras.

Hyun sorriu e continuou: "Você começa amanhã às 13h e finaliza às 20h." Concordei imediatamente, empolgada com a nova oportunidade. Paguei meu pedido, ainda com um sorriso no rosto, e sai da cafeteria, quase pulando de felicidade. Entrei no carro, abri meu café e dei um gole; o sabor incrível do café fresco só aumentou a minha animação.

Enquanto dirigia, avistei a faculdade e não pude conter a felicidade. Estacionei o carro, desci e, com o coração acelerado, peguei meus documentos. Entrei no prédio e me surpreendi com o tamanho do campus; tudo parecia tão novo e emocionante.

Logo avistei alguns alunos e, aproximando-me de um deles, perguntei onde ficava a secretaria. Ele me indicou o caminho, e fui em direção ao escritório. Assim que cheguei, entreguei os meus documentos e finalizei a minha matrícula. O clima estava pesado, mas ao mesmo tempo cheio de expectativa.