Notas: pesso desculpas pela pecima qualidade desse livro e possiveis erros, ele foi escrito a quase 2 anos. E eu nao tinha muito conhecimento de escrita, e depois de revisar e reacrever, cheguei a conclusão de que nada que eu fizese o deixaria como eu queria. Entao decidi deixá-lo assim.
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Otto estava voltando da faculdade, ansioso para finalmente chegar em casa depois de um dia cansativo. Os dias escolares eram sempre iguais: materiais pesados, professores reclamando, tarefas atrasadas e o bullying que vinha de brinde. Como se as coisas não pudessem piorar, estava CHOVENDO.
— Deus, eu acho que devo ter sido um assassino em outra vida — pensou.
— JUSTO HOJE EU ESTOU SEM SOMBRINHA, MERDA!
Otto não teve outra opção a não ser seguir pela chuva, pelo velho caminho de barro que o prefeito havia prometido asfaltar desde a eleição passada.
— POLÍTICOS SEMPRE IGUAIS — pensou o garoto, embora não fosse verdade, não deixava de ser mentira. Enquanto ia perdido em seus pensamentos sobre algo que nem ele mesmo entendia, foi despertado de seus devaneios por um passo pesado. No começo, achou que poderia ser apenas um bicho, mas o passo continuou. Quando virou, não viu mais do que uma sombra alta. Ele também era alto, e parecia que aquilo era ainda mais imponente, protegido por um casaco e uma máscara que impedia de ver seu rosto. E o pior era o que a pessoa carregava: um machado de cabo longo.
Ele pensou que poderia ser uma pegadinha, talvez mais um dos idiotas da escola querendo assustá-lo. Já não tinha sido o suficiente por hoje. Bom, acabou o tempo de pensar; ele não ficaria para descobrir. Correu até ficar com as pernas bambas, o coração acelerado e a cabeça latejando. Mesmo assim, a pessoa não desistiu. Otto se esforçou, correu e correu até sentir que suas cordas vocais estavam sendo forçadas a sair do corpo. Ele se escorou em uma árvore e, ao colocar a mão no bolso, viu que estava sem seu celular. Com um raio de flashback, lembrou que havia deixado o celular cair quando começou a correr.
Ele se amaldiçoou internamente por isso. Tinha acabado de pagar a última parcela. Depois de quase sofrer um ataque, decidiu que não era hora para pensar sobre isso. Ele pegaria dinheiro com alguém mais tarde. Teria dinheiro se não tivesse gastado tudo naquela merda.
Otto finalmente chegou em casa depois de alguns minutos que pareceram uma eternidade. Nem se deu ao trabalho de pensar sobre o que havia acontecido mais cedo. Já havia visto e ouvido coisas suficientes para que isso não o assustasse mais. Sua irmã estava em casa naquele dia, então já tinha comida pronta. Enquanto jantavam, ela perguntou como havia sido o seu dia. O que ele responderia? Que havia apanhado na escola, sido demitido do seu segundo emprego e seguido por um maluco com um machado? Decidiu apenas murmurar um "legal". Ela disse que o dia tinha sido chato e entediante, então conversaram e riram sobre coisas aleatórias. Na hora de dormir, ela pediu que ele contasse uma história. A história da vez foi Chapeuzinho Vermelho, que por sinal ele odiava. Não entendia como uma mãe poderia ser irresponsável a ponto de deixar sua filha sozinha por aí.
Quando ele terminou de contar a história, ela havia adormecido. Era impressionante como sempre funcionava. Quando levantou, colocou os travesseiros atrás dela e puxou o colchão que ficava abaixo da cama. Mesmo ela tendo 16 anos, parando de ter pesadelos e se remexer demais, ele sempre fazia isso. Era como se fosse a primeira vez dela dormindo sozinha, e mesmo não admitindo em voz alta, ela gostava.
Ele saiu do quarto dela fechando a porta devagar e, ao chegar no seu quarto, se jogou na cama. (Nota: ele havia tomado banho depois de comer.)
Tinha tido um dia cansativo: foi demitido, descobriu que sua antiga namorada havia o traído com seu amigo, sua avó estava doente e o bullying na escola havia piorado. Agora, em vez de piadas e brincadeiras, eles haviam batido nele e o trancado no banheiro. A vida estava realmente uma merda para ele, mas ele não podia desistir, pelo menos não agora. Sua irmã precisava dele e ele precisava dela. Pensou sobre isso por um tempo até pegar no sono.
Acordou por volta de uma e meia da manhã com um barulho na janela. Quando olhou, viu que uma pedra com algo amarrado havia sido jogada. Com raiva e um pouco de sono, ele se arrastou até o criado-mudo onde a pedra tinha caído, pegou as coisas que haviam sido derrubadas e desamarrou a pedra. Havia um bilhete escrito à mão, que por sinal estava horrível, quase não dava para ler. Na verdade, não dava para ler mesmo. Decidiu que iria esquecer e voltar a dormir. Que se dane, o dia já tinha sido uma merda, agora vinha isso. Guardou uma nota mental para ver se um dos seus amigos conseguiria traduzir aquele "aerógrafo".
Ele fechou a cortina e voltou a dormir. No dia seguinte, ele lidaria com isso. Na manhã seguinte, sua irmã fez o café da manhã. Eles comeram, mas ele não mencionou nada sobre o bilhete. Mais tarde, naquele dia, ele recebeu uma encomenda. Achou que fosse de sua irmã, mas suas suspeitas mudaram quando pegou a pequena caixa com seu nome em cima. Ele abriu e encontrou seu celular dentro. Agora isso estava estranho.
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não era a ideia inicial de andrew ficar com o celular de Otto por isso devolveu, stalker sim, ladrão nunca, ksks
Brincadeiras a parte,
Peço deaculpas se tiver algums erros o capítulo e revisado, Desculpas pelas letras maiusculas no começo e que houve um probleminha no computador. nao me achem preguiçosa eu juro que ia concertar, foi que eu achei que tava muito tempo sem postar capítulos entao achei que se nao postasse agora. Ah,sla sinto muito...espero que nao esteja muito consfuso
Obs: 11/09 capitulo revisado

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𝐒𝐈𝐂𝐊 𝐒𝐓𝐀𝐋𝐊𝐄𝐑 - The Beginning
قصص عامةO TEMPO Eu sou aquele que tudo vê, tudo sabe, tudo sente. Carrego em mim o peso das eras, conhecendo e desconhecendo minha própria origem. Curo suas feridas mais profundas e, ao mesmo tempo, guardo suas memórias - as boas e as mais cruéis. O passado...