Capítulo 1

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Era mais um dia normal, até que Kagura rouba uma caixinha de dinheiro de um vendedor e foge pulando de telhado em telhado. As pessoas tentam seguir ela, mas ela é rápida. Então, quando Kagura acha que as pessoas pararam de seguir-la, ela desce de um telhado e se esconde no beco, e ela começa a contar as moedas que havia pegado.
De repente uma sombra aparece tampando a sua visão e ela olha o que é, e vê o braço direito do dono da vila, o Sr. Kenji. Com um pouco de dificuldade, ele a leva para o dono do vilarejo que começa a conversar com ela.

Yamato:
   - Kagura, não tem mais jeito, não tem como deixar você nesta vila. Demos tantas chances, mas você sempre desperdiçou todas elas. A senhorita vai ter que sair dessa vila.

Kagura:
  - Mas senhor, prometo que essa seja a última vez que faço isso. Prometo não causar problemas a você e aos moradores também

Yamato:
  - Você diz as mesmas coisas, Kagura, mas nunca as cumprem. Desculpa, mas hoje é seu último dia aqui. Se até amanhã à tarde você não sair, vamos ter que te expulsar à força!

Kagura:
  - Por favor, senhor Yamat-

Yamato:
  - Não, Kagura!

𝗘𝗻𝗾𝘂𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗶𝘀𝘀𝗼...

Kota é um menino que mora em um pacífico vilarejo, conhecido por todos e que nunca teve problemas com ninguém. Sua mãe se chama Aiko e ela também nunca causou problemas com nada. Era como se a família fosse amigável demais.
Seu pai se chama Dean, ele nunca esteve presente, desde os cinco anos de Kota, Dean tinha deixado ele e a Aiko para se tornar um aventureiro, mas nunca mais ouviram falar de Dean.
Aiko nunca contou ao Kota sobre seu pai, e sempre que ele a perguntava o que aconteceu com o pai dele, ela sempre dizia que Dean morreu por acidente de carro, e nada mais.

De vez enquanto, Kota sente falta de um pai presente. Todos os colegas dele tem pai e mãe, mas Kota tem apenas a mãe. Algumas vezes ele imaginava como seria se seu pai estivesse ali, ao lado dele.
A Aiko sente saudades de Dean, mas fazia o máximo possível para que esse sentimento não fosse percebido, pois tinha medo de que Kota ou algum amigo próximo dele descobrisse a verdade.

Faltam três dias para o aniversário desta vila, é como uma comemoração por nossa vila se tornar oficial, então as mulheres da igreja estão organizando um evento para este dia. Isso acontece uma vez a cada ano. E sério, é muito bom! Lá tem diversas formas de entretenimento e de passar o tempo também, e o mais daora é que as vilas vizinhas são convidadas e também nos ajudam a organizar a festa.
A minha mãe, Aiko, é da igreja, o que significa que ela também está nessa. Tem vezes que ela me pede pra ajudá-la a criar algumas decorações e eu a ajudo.
Meus amigos combinaram em levar tal quantia de dinheiro e ficar até meia-noite lá, mas não pude concordar porque a minha mãe não queria que ficasse acordado a noite inteira.

Se passaram três dias, e estava de manhã, as mulheres que organizaram o evento acordaram cedo e finalizaram as decorações, então estava tudo pronto. O evento iria começar das 16:00 às 23:00 e no próximo dia, no sábado, teria mais.

Passaram-se algumas horas e já estava de noite, Kota e seus amigos se divertiram bastante no evento e estavam em dúvida sobre o que fazer a seguir, então passaram o tempo jogando conversa fora.

Aiko estava procurando seu filho para avisar que iria voltar pra casa mais cedo. Kota também iria voltar depois de alguns minutos, e assim fez.
Enquanto Kota voltava para sua casa, sentia algo diferente vindo em direção a floresta, parecia que tinha alguém lá escondido. Ele pensa um pouco e vai em direção à ela.
Ele encontra uma menina, mais ou menos da idade dele. Ele a pergunta o que estava fazendo lá e ela responde que não tem pra onde ir, já que foi expulsa de seu vilarejo. Também disse que encontrou essa vila por causa do barulho da festa, mas só ficou escondida até o evento acabar porque não queria atrapalhar muito as pessoas  que estavam se divertindo.

Kota volta para casa e não entra. Ele bate na porta e sua mãe atende. Aiko vê uma menina ao lado dele e pergunta quem é.

Kota:
   - Mãe, essa daqui é a Kagura. Ela não tem pra onde ir, então acho que ela pode passar um tempinho aqui, se a senhora concordar.

Aiko concorda e prepara um quarto para a Kagura. Eles a trataram muito bem.

Depois de alguns dias, Kota fez 15 anos e sua mãe resolveu contar a verdade sobre seu pai, mas não perto de Kagura. Aiko falou para Kota ir à cachoeira ao meio dia para ajudar ela a lavar as louças. Kota foi.

Aiko:
  - Filho... Você já completou seus 15 anos então... Eu gostaria de contar algo sobre... Sobre o seu pai...

Kota:
  - Meu... pai? Como assim? Você disse que ele morreu, né?

Aiko:
  - É... Então... Tem probabilidade de ele estar vivo...

𝗖𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮.

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