"Eu faço de tudo por você..." - Yuri Ayato x Toru Fujisaki, Yarichin Bitch Club

Descoberto (Cap.2)

— Hahah! Ganhei! -Disse Toono, sendo essa sua 2 vitória em 5 partidas.
— Você está ficando bom, viu? -Respondeu Kashima com um sorriso animado no rosto, apesar de ter perdido 2 partidas seguidas para Toono.

Era horário de almoço, então todos os estudantes estavam ou comendo, conversando, passeando, etc. Kashima aproveitou o tempo livre pra tentar amigar mais com Toono, pois sabia que dentro do clube de fotografia, o único que poderia o "salvar" era ele. Porém, ao mesmo tempo, sentia uma certa necessidade de ficar com ele. Não sabia o porquê, mas sabia que iria tentar entender a si mesmo.
Agora, ambos estavam jogando na TV do quarto de Kashima um jogo de console de luta Sailor Moon. Era bem divertido; o tempo passava que ambos nem percebiam. Mas... A diversão foi deixada de lago agora. Repentinamente a porta foi aberta, e quem estava lá?

— Akemi-Senpai?! -O castanho exclama, mas estranhamente não grita.
— O que estão fazendo? -Akemi sorri inocentemente, olhando para Kashima logo depois- Ahh, entendi! Que safadinho, Kashima-Kun! -Riu- Queria entreter o Toono pra depois pegar ele, né?~
— A-ah?! Não, não é isso. -Kashima sorriu de forma envergonhada- Estamos jogando, mas só pra passar o tempo.
— Como alguém pode ser tão pervertido?... -O castanho murmurou baixo.
— Tá falando baixinho o que aí? -Disse com sua típica expressão irritada. Era Tamura- Levantem essas bundas virgens dai e venham logo. Já tô sem paciência.

Toono fez uma expressão chateada. Por que esse cara é tão irritante? Suspira, mas logo sem levanta junto com Kashima. Aproximaram-se do grupo, onde além do presidente e de Tamura, também estavam Shikatani e Itome. Eles começaram a ir pro segundo andar, e inevitavelmente, os calouros seguem.

— Pra onde vamos? -Kashima questionou com curiosidade.
— Pro quarto do Yuri-Kun. -O loiro responde- Tamura disse que o stalker que está perseguindo o Yuri-Kun pode estar lá, então é uma palavra de confiança! Assim que o pegarmos, vamos fazer ele entregar todas as coisas que roubou e depois, vamos obrigá-lo a participar de uma orgia! -Seu tom era tão meigo e animado que, se fosse um bebê ouvindo isso, acharia que ele estava simplesmente dizendo coisas fofas.
— Não! Sem esse tipo de coisa, por favor! -O castanho se apressou na oposição- (( Você não deveria ter perguntado, Kashima... )) -Suspira baixo.

Em não muito tempo, os seis chegam no quarto, com Akemi entrlando sem aviso prévio.

— Yuri-Kuun!~ Chegamos! -O loiro exclamou em um tom alegre.

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Quebra de tempo
(Somente minutos)
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— Que trabalheira! Finalmente pegamos ele. -O presidente do clube fala.

Enquanto isso, deitado no chão, lá estava Fujisaki. Uma corda de bondage vermelha estava amarrando seu corpo, deixando-o imobilizado e apertado. Sua boca estava sendo calada com uma mordaça de bola, e inevitavelmente, estava começando a salivar. Sua franja fica sobre seus olhos, atrapalhando em sua visão, mas sabia que ali estavam todos os membros do clube em que Yuri estava. Se sentia nervoso, mas uma pergunta vinha em sua mente: "Yuri-Kun gosta de me ver assim?"

— Então ele estava mesmo escondido embaixo da cama... -Disse Shikatani, meio intrigado. Começou a pensar se Fujisaki passou a ficar lá o intervalo todo, todos os dias.
— Quem é esse aí? -Tamura olha para Yuri, que estava sentado na cama- Você o conhece?

Yuri, por sua vez, não respondeu. Ele se mantém em silêncio, com uma expressão calma, porém, analista. Suspirou, saindo da cama e se abaixando, ficando frente a frente com o stalker. Tirou a franja dele do seu rosto, olhando em seus olhos. Aqueles olhos... Eram quase como uma esmeralda. Tão lindos e expressivos... Vê-lo amarrado e amordaçado dessa maneira, junto com a expressão que fazia... podia-se dizer que é extremamente excitante. Fujisaki pareceu gostar, considerando o fato que ele ficou com as bochechas, nariz e até as orelhas mais avermelhadas. O rosado riu, levantando-se e se afastando do outro.
Assim que o rosado se afasta, Tamura se aproxima de Fujisaki. De forma meio bruta, tirou a mordaça dele, que respirou com leve agitação.