Aurora Malfoy, uma garota que nunca seguirá os passos de seus pais ou irmão. Quando descobriu que seu tão desejado filho, na verdade eram dois, uma menina e um menino, lúcios sonhara em fazê-los os mais fortes. Seu desejo era que eles fossem da sons...
★ "Entre tropeços e ganhos. Vivo em um mundo só meu, amo canções, versos e rimas. Perco-me em meus devaneios."
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Aurora point of view
Com a cabeça apoiada na janela, percebo o mundo girar. Meus pensamentos longes, bagunçados, fazendo minha cabeça doer ao ponto de lagrimejar.
Minhas pernas balançavam conforme uma canção fluía em minha mente, meus dedos davam batidas a ela, batucando no banco ao meu lado.
Todo ano a mesma coisa, sempre sento-me em uma cabine afastada de todos e tudo, talvez estivesse fugindo do meu irmão, ou apenas evitando situações aonde teria que interagir muito.
Meus pensamentos são afastados quando minha cabine é aberta, dois ruivos entraram nela.
—Hum, não sabia que já tinha gente aqui, todos os anos ela está vazia._ Um dos garotos falaram, eles eram obviamente gêmeos, intendidos. Julgando pelo cabelo e pelo jeito, deveriam ser Weasly's.
— Desculpa, saírem agora mesmo._ minha voz saiu mais leve e dócil do que planejava, sem dar tempo de reposta, pego minha mala indo em direção a entrada/saída da cabine do trem.
— Ei, pode ficar._ O outro ruivo fala, quer dizer, não sei se era o mesmo ou não, minha mente estava tão focada no chão que não olhava para os rostos deles.
Meus olhos se arregalaram, por que iriam querer minha presença ali? Respirei e sentei no mesmo lugar de antes, deixando minha mala ao meu lado, mostrando que não queria ninguém sentado ali.
Aqueles olhares que lançavam sobre mim, não pareciam de julgamento, pareciam de curiosidade. Com isso, sinto-me no direito de retribuir o olhar aos dois garotos.
— Então, qual é o seu nome? _ Disse um dos meninos após se entre olharem, como se estivessem conversando mentalmente.
— Aurora, e o de vocês?_ um pingo de interesse foi jogado na voz da menina.
— Fred. — George. Os dois falaram apontando para suas camisetas, que eram de lã e tinham a suas inicias gravadas.
Apenas aceno com a cabeça, não estava muito afim de conversar, a final, não tinha assunto para colocar em dia. Era tudo igual em minha vida, em hogwarts eu fazia as lições, comia, dormia, jogava jogos de magia com Mattheo e as vezes ia conversar com Luna.
Um silêncio se estalou no vagão, nenhum atrevia-se a abrir a boca, os ruivos começaram a conversar, Aurora nem fazia questão de prestar atenção.
A viagem era longa, portanto, uma moça sempre passava com um carrinho cheios de comidas e bebidas, claro, teria que pagar para consumir.
Uma batida é dada na porta, uma bela jovem com cabelos pretos e olhos caramelos entra e oferece doces e refrigerantes.
— Não obrigada, estávamos sem grana._ Fred responde, mesmo não sabendo o motivo, meu coração doeu, a forma que eles olhavam para a comida em cima do carrinho, mostrava que eles estavam com fome ou até mesmo com vontade.
— Me de um de cada coisa._ os gêmeos me olharam com os olhos arregalados, tinha muitas variedades, uma garota como eu nunca conseguirá comer tudo aquilo sozinha.
A mulher sem questionar faz o que mandei, me entregando tudo. Após receber seu pagamento, sai do pequeno lugar, deixando Aurora e seus quase trinta doces para trás.
— Toma, é de vocês, não como doces.
— O que? Tudo isso para nós? Impossível!_ sem acreditar muito, George olha para os doces e depois para ser irmão.
O deixo sem resposta, já tinha falado o que queria, não iria prolongar uma conversa sem pé ou cabeça.
Mesmo excitante, fred é o primeiro a pegar um doce, logo sendo acompanhado de George, que pega um chocolate.
Sorrio discretamente ao ver seus rostos de felicidades, quem diria, uma coisa que posso comprar a qualquer momento causa tanta felicidade as pessoas.
Nem que a morte peça, iria confessar que me senti feliz ao fazer aqueles ruivos pobres ficarem de barriga cheia. Meu irmão nunca aprovaria esse meu ato, mas naquele momento, não me importava com sua aprovação.
Os minutos demoravam para passar, e quando menos esperava o trem parou, chegamos.
