Por Marina
Chego na delegacia em menos de dez minutos, passo pela recepção e sigo para a sala do delegado, o policial abre a porta e eu entro, ele está ainda mais bonito do que antes parece...
Senhorita? Obrigado por ter vindo, sente-se
Eu me sento, o olhar de Morris é indecifrável
- bem, preciso que me conte a relação do seu tio Teodoro com seu pai .
Sinto meu coração palpitar... por que ele estava me perguntando isso?
- bem, limpo a garganta, o Teodoro é meio irmão do meu pai, meu avô tinha uma empresa que foi passada para os dois depois da morte do mesmo, meu pai preferiu vender a parte dele, e abrir a Mariah, ou seja em parte ele não tem direito nada que meu pai construiu após a morte do meu avô! Meu pai sempre disse que meu tio sempre foi ambicioso, se casou com uma mulher rica, teve um filho Heitor, e ele sempre se mostrou pra frente, então se você acha que ele talvez tenha dedo na morte do meu pai eu digo, não duvido de nada, afinal meu pai e ele discutiram semanas antes .Ele levanta as sobrancelhas, e então diz: bem... isso só confirma oque descobríamos, Marina preciso do acesso as câmeras de segurança da sua casa... e também que um dos meus homens fique por perto, caso os suspeitos tentem contra a sua vida
- olha morris, eu quero me mudar, não tô suportando ficar na minha casa, pensei em ir para o apartamento, se você quiser, te passo a localização, vou tentar me mudar ainda hoje.
- precisa de ajuda?
- na verdade eu gostaria de saber oque você descobriu sobre o Teodoro!
— não posso revelar Marina, o caso está sobre investigação, você vai querer minha ajuda ou não?
Eu olho para ele com a cara de indignada, e digo , tanto faz, me levanto da cadeira e sigo para fora
Noto que ele também se levantou, os homens me olham, eu espero o divo, que aponta para o carro dele, eu levanto a sobrancelha e digo: mande um dos seus policiais levar meu carro, jogo a chave, ele pega rapidamente, entro no carro, ele entra em seguidaMorris: vamos para a sua casa?
— na verdade, se importa de passarmos na padaria? Não tomei café.. e eu prometi a leide... que ia me alimentar direito
Morri assente
Seguimos até uma padaria, Morris estaciona o carro
— posso te chamar pelo nome? É estranho te chamar o tempo todo pelo que seus homens te chamam, ele olha para mim com olhar de surpresa e diz: Me chame de Pedro, vamos, ali tem uma mesa, ele aponta para uma mesa com vista para o mar
Sentamos e logo vem a garçonete, eu faço os pedidos e em menos de trinta minutos o pedido está diante de mim, Pedro olha e faz sinal para que eu comece a comer, e claro não é preciso pedir duas vezes, nem percebi que estava com tanta fome.Pedro: quando terminamos, vamos direto para o apartamento
— ué, não íamos para a minha casa, pegar as coisas?
Pedro: meus homens já estão cuidando disso.
— com que chave ?
Pedro: esqueceu que a sua penca de chaves do carro, tem as chaves da sua casa?
— não acredito, quem te deu essa liberdade?
Pedro: você acha que está em condições de escolher, quem fará sua mudança? Marina, você pode ser a próxima.sinto o impacto das palavras dele, mesmo sem ele ter terminado a frase
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Colisão
FanfictionMarina é uma escritora renomada cuja vida é abalada pelo assassinato de seu pai. Obcecada em descobrir o mandante do crime, ela se envolve na investigação e conhece Pedro, o delegado responsável pelo caso. Em uma colisão inesperada, Pedro se choca...