Capitulo 29

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Reta final 5/5

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Reta final 5/5

Ouvi os portões se fecharem e movi minha mão puxando o tubo de oxigênio, tentava puxar o ar, mas nada, quando ouvi duas batidas na tampa do caixão, coloquei o tubo na boca e puxei segurando mais o ar

— Que tal mudarmos a rota - ouvi a voz do Noah e logo os barulhos de tiros começaram

— Abre logo essa merda - Bailey falou e logo a tampa foi erguida - Como está amigo?

— Essa merda é horrível - ele deu risada estendendo a mão - Savannah vai direto pro hospital depois que doar sangue que eu vou atrás do Lian

Saímos do carro e entramos no nosso deixando o deles abandonado lá

— Vamos logo, já liguei o alerta do carro - Henrique falou entrando - a Nour e a Any já estão com o Alex

— Ai que saudade do meu marido - Noah suspirou arrancando a risada do pessoal

Olhei pela janela durante o caminho todo, só quero chegar logo no hospital e ver meu filho, e essa ansiedade tentava tomar conta de mim, mas meu coração finalmente se acalmou quando cheguei no hospital, a Any entrou logo em seguida e veio na minha direção me abraçar

Abracei seu corpo forte segurando sua cabeça contra meu pescoço, estava quase tudo bem agora

— Any - nos viramos vendo o medico que havia operado o Kyle - Ele precisa do sangue agora, ou vai ser tarde demais

— Vamos - ele assentiu e me virei beijando a testa da Any - Fica tranquila ok?

— Vai lá - ela sorriu de lado, nitidamente um sorriso forçado

Segui o medico e ele me levou para uma sala cheia de cadeiras, ele indicou uma cadeira e me sentei vendo uma enfermeira se aproximar

— Está limpo? - assenti - coloque o braço aqui

— Esse sangue encaminharemos direto para o Paciente do 207 - o médico falou encarando a moça

— Mas doutor, o certo seria mandar para o banco de sangue e de lá fazer a retirada - o medico negou

— Se cadastrar no banco de sangue, eles vão priorizar quem tá na frente, mas o paciente do 207 está precisando mais - ela negou - Eu estou autorizando, é um pedido pessoal meu, a mãe daquele menino já salvou minha vida e da sua filha, então faça sem questionar

— Da pra agir logo, meu filho tá precisando - falei sem paciência - e nem ousem não levarem o sangue direto para ele, por que aí o problema vai ser comigo

— Eu acho que você não vai querer problemas com ele - o medico sussurrou e a enfermeira negou - Tire o sangue

Dessa vez ela se calou, fiquei sentado enquanto ela retirava o sangue, o medico ficou de olho todo o tempo e me mantive quieto, apesar de saber agora quem ele era, é sempre bom ter aliados que passam por cima das leis de vez ou outra para nos ajudar

— Vamos fazer a transfusão, fique aqui sentado e coma isso, aviso assim que terminarmos - assenti

— Breno - ele me olhou - Obrigado

— Sempre bom ajudar os amigos Josh - ele sorriu e saiu

Não sei quanto tempo esperei ali, até que finalmente o Breno me levou até o quarto, entrei junto com a Any que estava parada na porta nervosa, segurei sua mão e o medico junto a enfermeira começaram o processo para retirar ele do coma

Nos sentamos ao lado da cama do pequeno, agora só esperar ele abrir seus olhinhos

— Isso foi a bala que tiraram dele - Any mostrou o vidro na cabeceira

— Legal, vou colocar do lado da minha - falei vendo ela dar risada - Não fique triste por não ter uma, podemos colocar seu diploma na estante também

— Agradeço, muito gentil - ela sorriu - Promete que partir de agora vai tomar mais cuidado para o FBI não te pegar

— Prometo, até por que vou matar todos eles - sorri e nos viramos vendo o pequeno se mexer - Ei garoto, o papai volta e você tá dormindo

Ele abriu os olhos e sorriu, antes que ele levantasse o braço a Any segurou sua mão de forma delicada

— Não pode levantar o braço bebê, lembra tá dodoi - ele olhou para a Any e em seguida para o braço e fez bico

— Agora nos dois temos uma bala para colocar na estante - falei mostrando o vidro com a bala e ele sorriu

— Aguinha - ele falou baixinho e a Any se levantou pegando um copo de água - bigado

— Você está sentindo muita dor? - perguntei e ele negou

— Só bilisquinhos ati - ele apontou com a outra mão para o braço onde foi costurado

— É normal amor, o doutor teve que costurar seu braço depois que tirou a bala - ele assentiu

— Agora papai em casa? - ele nos olhou e sorrimos

— Sim amor, agora vamos estar todos juntos - ele sorriu

— A vovó até já mandou ajeitar todo seu quartinho na nova casa, para quando você voltar tá tudo lindo - ele sorriu para Any

O Médico entrou segundos depois para examinar o pequeno, foi inegável o alívio quando ele finalmente pode garantir que nosso filho estava fora de perigo, agora sim, deixei que ele terminasse e beijei a testa dos meus amores, sai do quarto e chamei o pessoal para nos encontrarmos no galpão

Tá na hora de caçar o FBI...

F__...

Encontro Penitenciário - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora