Reta final 2/5
Hoje é a folga da Any, então vim ajudar a Nour, estava até de boa, ninguém quis se machucar, Nour só trocou os produtos do corpo do defunto e agora estávamos trocando todos os documentos e colocando nas pastas erradas, e aproveitando para dar um sumiço nas minhas
— Você já sabe o que vai fazer quando tudo isso estourar? - perguntei vendo ela negar
— Não parei para pensar nisso - ela fechou outra pasta
— Eu acho que a Any vai querer assumir a parte médica da máfia - ela assentiu - e eu acho que ela adoraria ter a ajudante dela com ela nessa - ela me olhou - o que me diz?
— Já tô na chuva mesmo né? - sorri - Vai ser um prazer continuar trabalhando com a Any
— Ótimo, assinamos sua lealdade assim que sairmos daqui - ela assentiu - Esta na hora
— Você vai fazer isso mesmo agora? - assenti
— Sim, amanhã bem cedo a Any vai vim e faremos a troca, preciso acabar com o Heitor enquanto ainda estou aqui - Ela assentiu - irei vim para aqui assim que terminar e para o resto do pessoal - ela me interrompeu
— Você não saiu daqui o dia todo, esteve me ajudando todo esse tempo, e eu não desviei o olhar de você - assenti - Cuidado, ou terei que lidar com a Any com raiva e triste
— Nem vai dar tempo dele me ver - sai e o Henrique começou a me seguir
Todos na cela, o toque de recolher começou mais cedo hoje para os que não estavam em trabalhos voluntários, Seguimos em direção a sela dos corredores de cima, câmeras desligadas e corredores escuros
Agora você vai ver com quem tentou mexer seu merda
Paramos em frente a cela do Heitor e o Henrique abriu a porta, me aproximei vendo ele deitado na cama, fácil demais, me virei vendo um dos seus capangas virem na minha direção e desviei vendo ele se desequilibrar, fechei o punho acertando um soco em cheio no seu olhos
Segurei a mão do outro que veio na minha direção e virei quebrando sua mão, seus gritos foram abafados pelas mãos do Noah que virou o pescoço dele enviando a faca na garganta dele
Alex entrou e empurrou mais dois que tentaram vim para cima de mim e do Noah, desviei meu olhar para o Heitor que me olhava agora de longe com medo, ele não sabia que eu estava aqui, seu foco tava sendo a Any, era por ela que ele estava aqui
— Mirou na pessoa errada? - ele se afastou para trás - Saiam, sumam com o corpo deles - falei para o Alex e Noah que haviam terminado de matar os dois capangas
— Vamos sair ainda hoje, Bailey conseguiu nossa liberação - eles saíram e sorri para o Heitor
— Voltando a nos dois - ele puxou a navalha e dei risada - Fala sério, era de você que me mandaram me esconder?
— Sabe o que deve estar acontecendo agora? - ele sorriu - Seu filhinho deve ta sendo arranhado da sua querida esposa, e sabe, ele é muito gentil, vamos conseguir uma boa grana com ele e sua esposa, meus homens vão saber o que fazer
— Sabe qual foi seu erro? - puxei o isqueiro - Além de ameaçar minha família, claro, foi me ver como o que devia evitar, aquela mulher é tão boa quanto eu, com a diferença que eu estou na sua frente
— Para quem tava fugindo de mim, você até que está falando muito, não acha? - acendi o isqueiro
— Eu não tava fugindo de você, você não é ninguém, eu tava fugindo da sua máfia, eles tem poder, poder esse que agora é meu - puxei meu celular mostrando o vídeo do meu pai e meu pessoal invadindo o esconderijo deles - eu até daqui consigo ser mais eficiente que você
Ele gritou assim que meu pai arrancou a cabeça do pai dele, guardei o celular vendo ele vir na minha direção, segurei ele pelo pescoço e coloquei o isqueiro colocado para queimar seu rosto, ele era patético
Mas eu tava me divertindo, chutei suas pernas quebrando as mesma e vendo ele cair no chão, aos poucos fui queimando seu corpo, devagar e pouco a pouco, o fedor de esterco queimado logo começou a subir, peguei sua navalha e enfiei nos seus olhos e desci rasgando
— Vamos Beauchamp, vão religar as câmeras - ouvi o Caetano e me levantei retirando as lugar e jogando no lixo - deixa que eu queimo, corre para o hospital
Ele pegou o isqueiro e tocou fogo jogando ele dentro, corri para fora e fui me esquivando pelos corredores, entrei na ala hospitalar e mandei uma mensagem para o Henrique, a Nour me entregou outra roupa e peguei indo até o banheiro
Após roupas trocadas a Nour colocou as sujas na máquina de lavar e me joguei na cadeira ouvindo o alerta, o Henrique olhou pela janela da porta e sorri de lado, senti o celular vibrar e atendi vendo que era a Any
— "Josh, o Kyle" - sua voz saiu desesperada - "O Kyle foi baleado"
Me levantei ouvindo seu desespero na voz...
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Encontro Penitenciário - CONCLUÍDA
عاطفيةUma médica recém-formada encara um novo desafio, Any é designada a trabalhar em um presidio, o que a jovem médica não esperava era encontrar um antigo amor ali. Pensamentos confusos e sua profissão em risco, qual decisão seria melhor para Any, se en...