Nicolas
Marcos
Leonardo
Meu celular brilha com esses e mais nomes que minha metade me envia. Deveria ter ido para a festa com ela. Com certeza esses são nomes de rapazes que ela beijou. Vejo as horas no visor, são duas da manhã. Olho para o lado e vejo meu "namorado". Essas aspas significam que para ele eu sou namorada, para mim ele é um cara que de vez em quando fica de love comigo.Tiro os braços de Josh, o rapaz que me vê como namorada, de cima de mim, pauso o filme que eu estava assistindo enquanto ele dormia e vou até a cozinha pegar algo para comer. Levo o celular junto para ouvir os áudios que Juditt (minha metade) me mandou. Vejo que tem cinco nomes de cinco rapazes diferentes e dois áudios.
Abro o primeiro e levo o celular ao ouvido porque sei que ela vai berrar.
- Migaaa, você deveria ter dado um pé no Josh e vindo comigo. É surreal a quantidade de homens lindos que tem aqui.
Ouço com um sorrisinho no rosto sopesando se eu realmente deveria ter ido. Decidi abrir o último áudio.
- Gente, que gatilho, que tesão esse homem que acabou de passar. Preciso correr pra pegar o insta. Amiga, te conto tudo amanhã, mas esse lugar está rendendo.
Essa garota não tem jeito, mando um OK para ela, já sabendo que amanhã terei muito para escutar. Juditt é a parte de mim que gosta de falar, ela é minha melhor amiga e nós somos completamente diferentes uma da outra. Temos muitos pontos em comum, mas muitas diferenças também. Enquanto eu sou mais preguiçosa, Juditt é agitada, parece que está ligada o tempo todo na tomada, eu por outro lado pareço ter uma daquelas pilhas que depois de um dia de uso perdem a carga. O bom é que no fim nos completamos e nos entendemos perfeitamente.
Abro a geladeira procurando algo para comer, pego um pedaço da pizza que eu e Josh pedimos mais cedo, me sento na ilha da cozinha enquanto como. As vezes fico me perguntando se ter Josh comigo é errado. Mas, lembro que ele sabe que eu não o vejo como namorado, já tivemos essa conversa. Acredito que ele deva conversar com outras garotas, mas sei que não sai com elas. Enquanto isso eu vou algumas vezes em festas com Juditt, fico com outros caras, e dias depois estou com ele de novo... Não sei como nomear essa relação.
-Por que não me chamou para vir aqui com você? - Viro e vejo Josh parado no portal da cozinha.
-Não quis te acordar. - Respondo dando de ombros, acompanhando-o enquanto ele vem até mim. Para na minha frente, se aconchega no meio das minhas pernas e me dá um selinho.
-O que você tá pensando? - Ele me pergunta já sabendo a resposta.
Josh Camargo é um cara incrível, ele é sarado, vai na academia todos os dias, tem 24 anos, é carinhoso, esperto e estuda direito. O sonho de qualquer garota eu diria. Só que não consigo vê-lo de outro jeito a não ser um amigo (que às vezes quebra o galho do meu tesão). Talvez eu não esteja pronta para algo sério como ele quer! Não sei...
- Em como você é perfeito. Perfeito demais. - Meu tom de voz seco deixa claro que não é apenas um elogio, que tem um "mas" por trás disso. Meu apetite pela pizza já era! Fico encarando ele, que apesar das palavras duras continua com os gestos de carinho pela minha coxa, movendo os dedos em círculos. Ele sabe como me distrair.
- Você também é perfeita Léri. - Josh é a única pessoa na face da terra que me chama assim, meu nome é Valéria, e comumente as pessoas me chamam de Val - Você é linda e maravilhosa. - Ele completa deslizando suas mãos preguiçosas para a parte interna da minha coxa.
- Você não pode ficar adiando essa conversa. - Repreendo ele segurando suas mãos. Ouço um "Uhum" ecoando de sua garganta no mesmo instante em que ele gruda sua boca na minha, forçando sua doce língua para dentro da minha boca. Eu não impeço, gosto do conforto que o corpo dele me traz quando estou carente.
Deixo de lado essa conversa que, tanto eu quanto ele, sabemos que vamos ter mais tarde. Me permito sentir a segurança que ele exala, viver aquele momento. Solto suas mãos e ele não perde tempo, elas vão para a umidade que se aloja no meio das minhas pernas. Primeiro ele estimula a região com seus dedos, depois ele escorrega o indicador para dentro enquanto o dedão continua o estímulo. Ele sabe bem o que faz.
Me apoio com uma das mãos na bancada e com a outra puxo sua boca mais para dentro da minha, acaricio a parte interna de suas bochechas com a minha língua, depois mordisco um pouco seu lábio inferior. Sei que isso o deixa com vontade, tanto que ele desliza outro dedo para dentro de mim. Protesto quando ele para de estimular meu clítoris com o dedão. Ele está concentrado em outra coisa, percebo.
Enquanto uma de suas mãos está ocupada entrando e saindo de mim, a outra bate freneticamente a elevação que se encontra fora de seu calção. Josh era realmente excepcional. Ele estava sem camisa e de calção de dormir (que agora estavam aos seus pés), seu cabelo castanho estava raspado a ponto de ser apenas um tapete macio em cima de sua cabeça. Seus braços eram fortes e seu pau, o tamanho perfeito para caber em mim, sem machucar e sempre me satisfazendo (bem, a maioria das vezes). Vê-lo se tocando fez meu sangue ferver. Tiro suas mãos de mim e enrosco minhas pernas em torno de sua cintura. Ele segura firmemente pela minha bunda e nos leva até a parede mais próxima. Meus pais não estão em casa, o que é ótimo, senão seria um belo espetáculo!
Ele me encosta na parede e me levanta um pouco para que meus peitos estejam na altura de sua boca. Ele solta minha bunda quando tem certeza que estou bem presa entre ele e a parede e tira minha blusa. Nossas respirações estão ofegantes, estou pelada e ele também, encarando meus peitos com aqueles olhos castanhos profundos. Sinceramente os meus peitos não são a parte minha que mais me excita, normalmente os caras só chupam, e isso não adianta muito. Não quero um filho, quero um homem! Graças a alguma divindade, Josh sabia o que fazer. Antes de cair de boca, ele encosta só a ponta da língua na ponta do meu seio, suas mãos estão deslizando pela minha cintura e ele começa um movimento circular com a língua na ponta do bico, depois vai abocanhando o resto, bem devagar. Ele passa de um peito para outro repetidas vezes antes de me posicionar de uma maneira que me deixa cara a cara com ele.
Estou encarando aqueles olhos, olhos que me conhecem tão bem, sabem meus gostos, medos, tudo, e mesmo assim me aceitam. Em um movimento rápido e sem tirar o olhar do meu, sinto sua intimidade entrando, bem devagar, de uma forma totalmente torturante. Enrosco meus braços em sua cintura, pouco acima de onde minhas pernas estão enroscadas e uso a força para puxá-lo mais para dentro, para mim. A força que usei faz sua boca vir de encontro a minha no mesmo instante em que ele acaba indo mais fundo. Sabendo que ele não vai me dar o que eu quero, me impulsiono para cima e para baixo, controlando a velocidade (ou seja, rápido). Vejo sua pupila dilatar e seus olhos brilharem, sei que não vou gozar assim, mas ao menos vou ouvir ele gemer gostoso em meu ouvido, mais tarde sei que ele vai fazer por merecer.
Continuo a movimentação ao mesmo tempo que passo minhas mãos pelo seu peito e minha língua por seu pescoço. Ele tem cheiro de Paco Rabanne e sais de banho, é delicioso. Ele está quase gozando, sei porquê seus dentes estão mordiscando meu ombro e suas mãos apertam minha bunda. Falta aquele último toque para ele gozar. Deslizo minhas mãos para mais perto de sua bunda. Aumento a velocidade ao mesmo tempo em que o puxo para frente, com força, dizendo para ele fazer também, rápido e forte. Seus dentes param de mordiscar e agora mordem de verdade (sem machucar) o meu ombro, suas mãos saem da minha bunda e se fecham ao redor da minha cintura. Sinto as veias do seu pau ditalarem dentro de mim enquanto ele goza, abraço-o e espero ele terminar.
- Você é incrível. - Ele fala com a voz doce me beijando e saindo devagar de dentro de mim.
- Eu sei, leva a gente pra cama - Quando eu acordar me preocupo com a pizza que deixei no balcão e com as roupas jogadas pela cozinha.
Ele segue pelo corredor para o meu quarto, me levando no colo até a cama, onde me coloca e depois se joga (bem barulhento) ao meu lado. Já até sei o que vem agora!
- Podemos dormir de casulo? - Ele quase sempre perguntava isso, dormir de casulo (segundo ele) é dormir com o pau dentro de mim. Rídiculo.
- Claro que não, tampa a gente e vamos dormir - Sinto o sorrisinho dele na minha orelha. Ele nos tampa e me abraça.
Tento não pensar na culpa de deixar ele se envolver tanto, deixar se envolver quando não estou nada envolvida. Fecho os olhos com força para afastar esses pensamentos. Preciso viver o agora, ele sabe o que eu penso. De manhã converso melhor com ele.
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Avessa
RomanceValéria é uma garota que está na fase jovem adulta. Aqui tudo é muito estranho, diferente e novo. Novas relações, novos momentos, novas sensações. Ela passa por diversas difículdades que nenhuma garota deveria passar e vê seu mundo de cabeça para ba...