Dulce Maria é uma simples secretaria que trabalha na empresa Sek Cosmetics, comandada por Christopher Uckermann. Em um dia normal de trabalho, ela acaba descobrindo que está grávida, e posteriormente seu chefe descobre. Ao saber que Dulce foi abando...
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A noite não poderia ter sido melhor. Adormeci nos braços dele, sentindo aquele cheiro de amor no ar, se é que você me entende. Eu não esperava me sentir pronta, mas ele foi tão gentil e cuidadoso que não vi motivos para não me entregar a ele.
Agora, estou vendo ele dormir. São três da manhã, ele está nu, mas com o lençol sobre a barriga, cobrindo apenas o "caminho da perdição".
Nos últimos dias, venho sofrendo de insônia, então às vezes acordo no meio da noite. Comecei a sentir fome, mas estava em dúvida se me levantava ou não. Longe de mim querer despertá-lo, ele está tão lindo assim, com o semblante relaxado.
Mas não posso desobedecer meu organismo. Agora tem um neném aqui dentro, e ele deve estar com fome. Tentei me mover lentamente, levantei o lençol, vesti a camiseta dele que estava na sala e segui para a cozinha.
Nem sei o que estava procurando no armário. Eu não moro aqui, então não faço ideia do que tem para comer. Só vi alguns mantimentos, barrinhas de proteína e pipoca. Na geladeira, havia um caldo, provavelmente a cozinheira dele havia feito. Achei prático: caldo de abóbora com frango. Parece gostoso.
Esquentei em uma panela mesmo, não faço ideia se esse micro-ondas é barulhento ou não. Coloquei o caldo em um bowl e fui para o sofá.
— Hmm, que delícia. — disse baixinho para mim mesma.
— Está divino mesmo. — ouvi ele dizer. Me assustei com a presença repentina dele.
— Ah, que susto! — exclamei.
— Desculpe, pode continuar tomando seu caldo, eu só vim pegar água. — ele estava só de cueca, uma delícia.
— Eu que peço desculpas. Te acordei, não foi?
— Não, não. Eu senti um vazio quando me virei e despertei quando percebi que você não estava. Senti sede e aqui estou. — disse sorrindo.
— Então tá. Pelo menos a grávida faminta que atacou a cozinha de madrugada. — disse, tímida.
— Não se preocupe, fique à vontade para pegar o que quiser. Vou me deitar novamente, se precisar de algo, pode me chamar. Estou com muito sono ainda.
— Tudo bem, vou logo em seguida. — respondi.
Ele voltou para a cama, e eu fiquei ali terminando de comer. Fiquei muito satisfeita com aquela refeição, tomei água e me deitei novamente. O coitadinho estava mesmo com sono; quando voltei, ele estava roncando um pouco, mas nada que me incomodasse. Me deitei e apaguei.
No dia seguinte...
São sete da manhã. Ouço barulhos e abro os olhos com dificuldade, percebo Christopher andando de um lado para o outro.
— Bom dia. — disse.
— Bom dia, princesa. — ele me deu um beijo rápido.
