Athanasia acreditava que conhecia tudo sobre a novela onde acabou reencarnando, mas ela descobriu que estava longe de saber tudo quando, ainda criança, acabou envolvida em uma cerimônia de cárcere?
Graças a um acordo misterioso entre a família real...
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Sentada no colo do pai, Athanasia se perguntava o que estava fazendo ali.
Depois de dois anos cultivando um bom relacionamento com seu pai, Athanasia pela primeira vez viu um cenário diferente do salão de audiências que Claude exercia a função, dessa vez eles estavam no grande salão, seu pai impecavelmente vestido e ela mesma usava uma roupa cara e nova, seu cabelo preso para cima, laços com jóias, sapatos bonitos.
Apesar de se sentir adorável, Athanasia se perguntava qual era a ocasião.
- Estão atrasados. - disse Claude, apoiando o rosto na mão.
- Como reportei, vossa majestade, eles acabaram tendo seu caminho bloqueado por fiéis. - Felix sorriu amarelo, olhando para o relógio que carregava no bolso.
- Quem está atrasado? - perguntou Athanasia balançando os pés, recebendo os olhos de Claude em si.
- Apenas convidados inconvenientes. - ele falou com tédio, deitando o rosto no torço da mão.
- Majestade, não fale assim, estamos esperando a santa. - o cavaleiro ruivo suspirou.
- Apenas detalhes. - disse Claude enquanto Athanasia arregalava os olhos.
- Santa? Por que ela virá? - perguntou curiosa, alerta para a nova informação que não foi citada na novela.
- Quando você for mais velha, saber princesa. - Felix sorriu. - Você estudara nos livros de história!
- Uau, história...
- Porque ela precisa estudar sobre uma tolice dessas? - Claude franziu o cenho. - A santa é uma moeda de troca.
- Moeda?
- Eles me dão a santa... - ele afagou as mechas loiro-platinadas da menina. - E em troca eu não mato dos eles.
Soluçando, Athanasia se assustou.
Isso... Ele está colocando a santa em cativeiro?
Isso não é algum tipo de sacrilégio?
Olhando ao redor, Athanasia piscou os olhos enquanto observava as empregadas, alguns magos e cavaleiros alinhados pelo local, não ousando olhar para o imperador e pensou que, verdadeiramente, seu pai era um louco.
Ela ouviu um movimento atrás do trono e olhou rapidamente para o cavaleiro que veio sussurrar no ouvido de Felix, e a notícia pareceu ótima, pois o rosto do ruivo pareceu brilhar.
- Eles chegaram, majestade. - Felix informou, muito feliz.
- Eles não precisam de um convite para entrar. - Claude respondeu, arrumando a postura e, consequentemente, a menina em seu colo. - Deixe-os entrar.
Logo todos estavam se agitando pelo salão, sussurros altos e curiosos que se seguiram até que as portas começaram a se abrir, e com ela, duas bandeiras brancas com insígnias douradas, seguradas por sacerdotes, foram vistas.
