Para sempre nós 2 - Francisco Conceição

Capítulo 8

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Bia Pajuelo

Caminhávamos os 4 em direção á entrada do nosso condomínio, assim que lá chegamos o Marc, o porteiro sorriu assim que nos viu. O Marc era um senhor já com os seus 50 e poucos anos, desde que nascemos que ele trabalha aqui na portaria do nosso condomínio, ele viu-nos crescer e sempre nos tratou com muito carinho como se fossemos sobrinhos dele.

- Mis niños pajuelo!- disse o senhor Marc.

(meus meninos pajuelo)

- Tío Marc, ¿qué tal estás?- o meu irmão respondeu animado.

(tio marc, como está?)

- Bien hecho iván, ¿y usted?- o senhor Marc respondeu.

(muito bem iván e vocês?)

- También muy bien marc.- eu respondi.

(muito bem também marc)

- Señorita bia, te ves tan grande y hermosa.- o senhor Marc disse.

(menina bia, estás tão grande e muito bonita)

- Gracias tío.- agradeci ao senhor.

(obrigada tio)

O Marc saiu da sua cabine e veio até nós, cumprimentou a minha e á marina com dois beijinhos e o Iván e o Chico com um aperto de mão.

- Francisco Conceição, el petardo del porto.- o senhor Marc disse.

(Francisco Conceição, o espalha brasas do porto)

O meu namorado olhou para mim confuso porque não entendera o que o marc havia lhe dito, traduzi-lhe e ele sorriu ao Marc.

- Tío, ¿nos dejas entrar? Nuestros padres no saben que estamos aquí, es una sorpresa.- disse o Iván.

(tio será que nos deixa entrar? os nossos pais não sabem que viemos, é uma surpresa)

- Sí, iba a preguntar por eso, ya que no he recibido ninguna información sobre vuestra llegada. Pero por supuesto os dejo, niños.- disse o senhor Marc.

(pois é, eu ia perguntar sobre isso já que não recebi nenhuma informação da vossa chegada. Mas é claro que vos deixo meninos)

- Gracias tío- eu agradeci.

(obrigada tio)

- Nada bia, saluda a tus padres de mi parte.- o senhor marc disse.

(De nada bia, mandem cumprimentos aos vossos pais por mim)

O Iván concordou com a cabeça e o senhor Marc voltou para dentro da sua cabine e carregou no botão que nos abriu o portão, agradecemos mais um vez e entramos. Percorremos as ruas enquanto cumprimentávamos os vizinhos que passavam por nós animados por nos ver de volta a casa, assim que começamos a ver a nossa casa de longe olhei para o meu irmão e ele olhou para mim.

- Estão cá os tios!- o meu irmão disse.

- Família completa, até parece que sabem que estamos a vir.- eu respondi.

Estavam bastantes carros estacionados á porta de nossa casa, e nos reconhecíamos que eram da nossa família. O Iván agarrou na mão da namorada e começou a andar apressadamente até casa, eu continuei a andar normalmente mas parei assim que vi que o meu namorado havia ficado para trás. Olhei para o Chico que estava parado enquanto segurava a nossa mala e olhava para a minha casa.