OFFROAD 2.

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Offroad Kantapon.

31 de Outubro de 2024.

Quinta-feira, 23:45 PM.

— P'Ou! — Exclamo, quando o meu namorado, em um ato brusco, me empurra sobre a superfície da primeira mesa de estudos que encontra. Daou pressiona seu punho fechado na minha lombar, os nós dos seus dedos contra os cumes da minha coluna curvada à sua mercê. A outra mão, ele mantém aberta e sobre um ponto específico entre meus ombros; dedos longos e frios percorrendo a extensão da minha nuca arrepiada. De soslaio, tendo a lateral do meu rosto forçada contra a mesa, eu o vejo, a expressão animalesca tomando conta do seu rosto bonito. Lentamente, e diabolicamente, ele abre um sorriso nos lábios carnudos. E, porra, eu poderia gozar apenas com essa imagem — Phi... — Apenas quando sorvo o ar com dificuldade, – minhas mãos dolorosamente esticadas acima da cabeça, em direção à quina contrária daquela que pressiona meu baixo ventre – por ter meu peito, e costelas, firmemente pressionadas contra a madeira, que ele afrouxa seu aperto.

Ele se afasta, então, por um segundo que mal percebo passar, apenas para separar as minhas pernas e ocupar seu lugar de direito entre elas. O lugar ao qual ele pertence. Meu namorado, entretanto, mantém nossos corpos relativamente afastados, negando-me o contato direto pelo o qual tanto anseio. Torturando-me, sim.

— Está pronto para mim, bebê? — É o que Daou indaga, quando se agacha às minhas costas. Minha calça, e também cueca, se encontram emboladas em meus tornozelos; suas mãos ansiosas sendo a razão, pois, rapidamente fizeram questão de me deixar nu da cintura para baixo, me impedindo de ir muito longe. Por isso, quando sua respiração morna chicoteia minha bunda desnuda, tudo o que me resta é aceitar sua imposição — Não me responder seria rude — Em uma silenciosa à anteriormente feita, meus joelhos fraquejam e solto um lamúrio ofegante que o leva a rir sonoramente, em apreciação — Deixe-me conferir, então, visto que não me respondeu adequadamente — Desdenha, antes da sua língua quente e macia rastejar de baixo para cima na fenda que ele fez questão de abrir, ao separar gananciosamente as bandas da minhas bunda; mãos cheias, e apertando a carne com uma força que certamente será o motivo de novas marcas em minha pele. E as anteriores sequer sumiram completamente. Daou é bastante intenso quando quer, e eu adoro isso. A maneira implacável com a qual me trata, inicialmente, para em seguida ser tão bom para mim. Me fodendo como o ensinei a foder. Do meu jeito, sim, o jeito que ele tanto adora.

— Por favor, eu estive com esse brinquedo idiota dentro de mim a noite toda. Não aguento mais. Preciso de você — Peço, balançando meus quadris contra o seu rosto, tentando fazê-lo me compensar com mais que apenas algumas lambidas furtivas em cima daquela jóia ridícula — Eu estou pronto, Phi. Você sabe que estou! — Irritado, protesto, arrebitando a pelve feito uma vagabunda sedenta por pau; a fim de qualquer atrito, por fim, esfregando meu membro duro, e menosprezado, contra a quina da mesa. A sensação é paradoxal, e é tudo o que tenho, antes de Daou me impedir de continuar, puxando-me pela cintura e me mantendo quieto no mesmo lugar. Meu namorado trilha beijos estalados e lambidas furtivas pela minha pele em chamas, ignorando meu pau que goteja, mordiscando meu cóccix antes de descer suas carícias. Ele afunda os dentes no meu traseiro, como se devorasse a carne, me fazendo gritar em protesto — Isso dói! — O mais velho me recompensa com um beijo suave, entretanto, no instante seguinte, e meu interior se contrai ao redor do brinquedo. Daou lambe meu períneo, e chupa a costura sensível dos meus testículos. Eu sinto seu sorriso largo e satisfeito contra mim, quando meu gemido demorado e arrastado ecoa; a surpresa sendo a razão — Eu quero gozar... — Suspiro, o som estrangulado que o diverte. Ele gosta disso, de se deliciar com o meu desespero. De me provocar, me levar ao ponto de perder as estribeiras.

𝐀𝐍𝐈𝐌𝐀𝐋𝐒 || 𝐃𝐀𝐎𝐔𝐎𝐅𝐅𝐑𝐎𝐀𝐃Onde histórias criam vida. Descubra agora