Capítulo 1 - O começo.

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Os vampiros originais surgiram, em pleno século XI (11), quando Esther, mãe desses vampiros, mexeu com as trevas a pedido de seu marido, Mikael. Os filhos nunca haviam pedido para se tornarem imortais, apesar das dificuldades devido aos lobisomens, eles eram felizes.

Mas agora, tinham que lidar com a sua nova vida, sua imortalidade e o desejo de sangue humano. Eles são: Elijah Mikaelson, Finn Mikaelson, Freya Mikaelson, Kol Mikaelson, Niklaus Mikaelson e Rebekah Mikaelson.

...

O sol começava a nascer por cima da pequena casa dos Mikaelson, alguns ainda dentro de casa e outros já foram para caça. Elijah e Klaus ficavam sempre juntos, seja para se divertirem ou para caçar. Klaus sempre que podia conseguia esconder-se de seu pai, tinha medo dele e tinha medo de ir caçar com ele.

Mikael sempre foi duro com os seus filhos, mas com Klaus, era diferente. Era mais abusivo. Tudo o que Klaus fazia, o pai achava insuficiente. Elijah sempre o defendia e o salvava dessas situações.

- Elijah, que tal um duelo? - Klaus perguntava jogando uma das espadas que estava em sua mão para o irmão.

- Está com vontade de perder, Niklaus? - Elijah segurava a espada ao mesmo tempo que caminhava para a frente de Klaus.

- Desta vez será diferente. - Tom de voz de Klaus era de orgulho e seu sorriso demonstrava confiança.

Em seguida, os dois começavam a lutar entre si. Dava para escutar o som de metal das espadas batendo uma na outra, a areia da terra se espalhava com a maneira que ambos se desviavam e avançavam.

Também trocavam palavras de provocação, mas ambos sabiam que era brincadeira e não para magoarem um ao outro. Eles adoravam-se muito para tais insultos.

De repente, para a surpresa de Klaus, a espada de Elijah havia caído no chão após a do mesmo atingir.

- Eu te disse, não disse? - Klaus erguia os braços para cima, orgulhoso da sua primeira vitória. Mas não recebeu resposta de volta. - Elijah? Está tão estupefato com a minha vitória?

- Não é isso. - Ele finalmente quebra silêncio. - Pareceu-me ter escutado algum barulho por detrás daquelas árvores.

- Eu não ouvi nada.

- Deve ter sido impressão. - Elijah soltava um suspiro, segurando a espada de volta nas mãos. - Parabéns, irmão. Mas só porque me distraí um segundo.

Elijah e Klaus riram juntos, mas o clima que estava divertido e pacífico se tornou pesado e melancólico. Era Mikael, o pai deles aproximando-se.

- Tu achas que isto é uma brincadeira, rapaz? - A voz do pai era rude, grossa e dava para sentir a violência na voz tal e qual fosse uma agressão física. Desprezo. Era o que Mikael transmitia. - Tu queres brincar?

Mikael havia levantado a mão para bater novamente em Klaus, porém, desta vez, Elijah conseguiu segurar-lhe o pulso e impediu a agressão. O homem encarava-o com os olhos cheios de fúria e ódio. Rosnou.

O pai deles se afastava ao ouvir a voz de Esther e se encaminhava para dentro de casa. Mas eles sabiam que não ia acabar por ali.

Elijah afastava-se e caminhava em direção daquelas árvores, ainda suspeitava que havia escutado alguém ou algo. Ao caminhar, notava a presença de uma mulher de cabelos loiros e olhos verdes clarinhos.

Uma beleza inexplicável por fora, parecia um anjo em pessoa. Ela estava com um vestido branco, longo como se usava na época. A rapariga estava a segurar um cesto com pequenas flores. Elijah decidiu aproximar-se e quando se agachava para pegar uma rosa, ela havia se agachado ao mesmo tempo para a pegar e os olhos de ambos encontravam-se.

- Pensei que precisasse de ajuda. - Disse Elijah segurando a rosa e entregando na mão dela. - É uma rosa bem bonita.

- Estou a fazer um pequeno presente para a minha mãe. - Ela respondeu com um sorriso.

Foi aquele sorriso. Aquele maldito sorriso belo e inocente que foi capaz de mexer com o coração de um vampiro original. Seria possível sentir uma atração por uma humana? Por sua inocência e vulnerabilidade?

- Ah. Eu sou a Isabelle. - Ela esticava a mão para cumprimentar.

- Elijah. Elijah Mikaelson. - Ele segurou-lhe a mão.

Uma faísca se instalou entre os dois, um clima confortável se ambientava entre eles. A mão delicada e pequena na mão grande e quente de Elijah, foi capaz de sentir o seu coração aquecer.

Entre o Adeus e o Destino. || Elijah Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora