Cause Loving Him Was Red.

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Logo após chegarem de mais uma caçada, Dean, Sam e Castiel entram em casa e, Dean, devido ao cansaço, se joga no primeiro sofá que vê pela frente, abraça a almofada e se deita de bruços, caindo no sono quase que instantemente.

— Me pergunto como ele consegue dormir tão rápido assim sem ao menos tomar um banho antes.

Disse Sam, ajeitando seu cabelo. Logo, Castiel se aproxima do mesmo, ficando atrás do moreno, numa distância milimétrica, o tal espaço pessoal não existia naquele momento.

— CARAMBA, CASS. Que susto! – Disse, dando um pulo para trás.

— Não foi minha intenção, desculpe.

Sam franziu a testa, se recuperando do susto e, quando menos percebeu, ele e Castiel estavam tendo uma troca de olhares intensa, como se quisessem dizer algo um para o outro, mas que as palavras faltassem. Sam se pegou completamente perdido nas orbes azuis do anjo, eram hipnotizantes.

— Sam? Está tudo bem?

O rapaz saiu de seu transe, balançando a cabeça tentando afastar pensamentos inadequados — afinal, ele era um anjo do senhor, aonde já se viu? Diferente de Dean, ele sempre foi alguém religioso, isso seria extremamente desrespeitoso.

— 'Tá tudo bem, sim. É só que...

Fez uma pausa, pensando no que dizer, perdido em sua própria mente bagunçada, o bastante para não perceber Castiel se aproximando ainda mais dele, entretanto, dessa vez, ele não se assustou, apenas tentou encontrar algo menos suspeito para dizer, simultaneamente, seu coração começou a palpitar, Cass estava há pouquíssimos metros de distância, sua boca quase rente a dele, por que não? Ou melhor, por que ele estava pensando nesse tipo de coisa?

— Cass... Você não acha que está perto demais?

— Oh! Isso te incomoda? Me desculpa. – ele ia se afastar, mas foi impedido pela mão de Sam que agarrou uma parte do seu sobretudo.

— Não, Cass. Não me incomoda nem um pouco... Fica.

— Sam, o que está acontecendo? Você parece estranho.

— Cass... Seria muito errado eu dizer que eu te quero? Tipo, muito, muito mesmo?

As palavras simplesmente saltaram para fora da boca de Sam, como se ele não tivesse controle algum sobre aquilo, como se a vida dele só fizesse sentido se ele dissesse aquilo finalmente.

Castiel, por outro lado, ficou confuso com a fala, tombando a cabeça para o lado – tal como um cachorrinho que não entendia uma palavra que seu dono dizia.

— O que você quer dizer com isso, Sam? Eu sou um anjo, tecnicamente não sinto atração física ou romântica por ninguém.

— Mas você já beijou algumas pessoas mesmo sendo um anjo nessa casca, então por que você não me beija também?

Os olhos do moreno desceram até os lábios carnudos e tão convidativos de Castiel, tudo que Sam queria era os devorar e os tomar para si, nem que fosse só por alguns minutos.

— Você quer que eu te beije?

Ele, apesar de confuso com toda a situação, sentia vontade de atender ao pedido do amigo – ou nem tão amigo assim.

Será que ele também se sentia atraído por Sam, no fim das contas? Mas como isso iria ser visto por seus irmãos no céu?

— É o que eu mais quero, Castiel.

O anjo assentiu com a cabeça, segurando o braço do rapaz o conduzindo até o quarto, fechando a porta com cuidado, encostando o corpo de Sam na parede sem força, evitando de o machucar e, então, voltou com o contato visual, aquele olhar penetrante que parecia conseguir ver a alma de Sam, aquele olhar que tanto mexia com ele.

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⏰ Última atualização: Sep 08 ⏰

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