Capítulo 22 - A BATALHA FINAL SUPER ÉPICA

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Os dois jogadores cruzam o portão final. A partir daquele ponto, não havia mais volta. Agora estariam frente a frente contra seu grande inimigo (de acordo com o roteiro do jogo) o grande rei demônio Mallakotta.

A sala adiante se tratava de um grande salão com o chão em forma de quadrado suspenso no ar com uma mandala em formato de estrela desenhada no chão. Seis cachoeiras jorravam lava pelas paredes, e uma grande abertura na parede principal dava uma vista para o buraco negro que era o sol daquele lugar. Logo abaixo dele estava um trono vermelho repleto de ossos de costelas afiados e um círculo mágico levemente acima de onde ficaria a cabeça de seu portador.

Os salvadores desciam alguns degraus, Felipe segurava firmemente Iamdiven em suas mãos, e diante deles estava sentado em seu trono, ninguém mais do que ele, o próprio.....

Mallakotta.

O Rei Demônio apoiava seu rosto em sua mão esquerda sorrindo esnobe para os jogadores. Seus olhos brilhavam encarando seus oponentes.

Mallakotta- Sejam bem-vindos. Caros salvadores. Vocês realmente percorreram um grande percurso até chegarem aqui. Estou impressionado.

O Rei Demônio se levanta e desce alguns degraus, limitando-se apenas a isso para poder estar acima dos jogadores.

Mallakotta- São muito poucos os que conseguem chegar até mim e viverem para contar, sabiam? Por conta disso, devo admitir: vocês realmente têm minha admiração....

Felipe- Mallakotta..... Você desde sempre só trouxe coisa ruim pra Vauriel.... Atacando pessoas inocentes, mandando seus lacaios atrás das nações, espalhando caos e terror..... Me diga..... Por quê?

Mallakotta dá um breve sorriso.

Mallakotta- *abre a boca*

Felipe- Pera pera pera! Não fala nada! Deixa eu adivinhar: você vai dizer que estava com inveja da sua irmã, a grande deusa Teramanti porque ela criou um mundo supostamente perfeito e você não pôde fazer o mesmo. Correto? Mas...... Tantas pessoas inocentes.... Todos os que foram excluídos..... Desde sempre você brincou com seus sentimentos.... Usou suas mágoas a seu favor para transformá-las em brinquedos, fantoches para sua própria intenção egóica. Me diz uma coisa..... Por quê?

Mallakotta- *abre a boca*

Felipe- Pera pera pera! Não fala nada! Deixa eu adivinhar: você vai dizer que nunca os forçou a nada. Que você sempre lhes deu o direito de escolher, então isso confirmaria que os mortais é que são perversos por natureza e que o mal do mundo não é culpa sua.

Mallakotta- .................

Mallakotta- Já acabou?

Felipe- Sim.

Mallakotta- Que bom, porque você resumiu 80% do meu discurso. Mas.... Quem disse que estou apenas lhes transformando em minhas marionetes? Eles não tinham mais para onde ir, e então eu lhes dei um lar. Um propósito. Um novo começo. Além de poder e imortalidade. Não acham isso uma causa nobre?

Marcos- Não quando é as custas da maioria. Mas afinal, eu acho que todos nós aqui sabemos que não estamos aqui pra conversar...

Mallakotta- Concordo plenamente...

Ele acende uma chama em sua mão—

Marcos- Peraí que eu ainda não acabei! (...) Ô seu Rei dos demônios, por acaso, o que acontece se tu morrer?

Mallakotta- Hmpf. Eu já entendi onde quer chegar: quer arranjar uma desculpa para poder resolver as coisas pacificamente sem ter que acabar com uma vida, não é mesmo? Ainda mais quando você não sabe o que acontece quando se mata um deus. Háh! Patético! Fiquem sabendo vocês, meus meninos, que se querem me deter.........vão ter que me destruir!

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