Capítulo 02

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Oii abelhinhas desculpem a demora, tive que passar minha conta para o notebook e reescrever algumas coisas. Já estou finalizando o próximo capítulo de moonlight se preparem para a caçada porque vai ser um capítulo cheio de acontecimentos narrados pelo jimin. ♥️♥️♥️♥️

Espero que gostem do capítulo, cometem o que vocês gostaram e querem que eu adiciono, adoro quando alguém comenta alguma coisa. 💜💜💜

Por favor ⚜️ votem ⚜️

Desde criança, eu aprendi a resolver meus problemas sozinho, eu nunca tive uma vida tranquila ou cheia de amor e carinho como as outras crianças tiveram, e isso causou uma mudança drástica no meu modo de agir e pensar.

Me tornando uma criança com uma mentalidade alterada demais, uma criancinha que não deveria se preocupar com nada além, de brincar e fazer birra na hora de estudar, mas como eu disse, eu nunca tive a mesma vida que uma criança normal.

Meu pai era, e ainda é, um viciado em drogas e apostas. Ele nunca se dedicou verdadeiramente à família, tenho certeza que quando minha mãe se casou com seo-joon, ela não percebeu os traços de loucura e vícios que ele carregava. Park seulgi nunca questionou ou tentou expulsar seu marido compulsivo de casa, nem mesmo quando as palavras de baixo calão, os gritos, ou as surras se faziam frequentes.

" Isso não é nada meu filho."

"Em breve ele vai embora."

Mas ele nunca foi, park Seulgi não conseguiu afastá-lo de verdade, porém, eu não a culpo, meu progenitor era como uma praga que nunca cessava. Uma praga que aos poucos tirou sua vida.

E quem acabou sofrendo agressões e exploração em seu lugar? Isso mesmo, o gay da parada, eu.

Eu trabalhava muito e apanhava em dobro no lugar de meu irmãozinho mais novo. Park Chanyeol era muito novinho para trabalhar e ter que aturar os transtornos de nosso pai, era minha obrigação como irmão mais velho protegê-lo de qualquer abuso, o que não foi fácil já que eu não estava em casa a todo momento, para impedir que seo-joon fizesse merda.

Durante seis anos eu aguentei calado todas humilhações de "meu pai", sua exploração, seus roubos e agressões contra mim. Mas eu não reclamei ou tentei revidar, porque eu sabia que a situação pioraria e chanyeol possivelmente sofreria também, eu suportei tudo até o último momento, nenhum choro ou olhos transbordando em lágrimas. Não, não era isso o que me motivava a continuar.

Você pode estar se perguntando se alguma vez eu já tentei denunciá-lo, e sim, eu tentei várias vezes antecipar minha liberdade, qualquer mínima agressão que eu sofria era uma prova criminal, que (em minha mente) serviria para prendê-lo, mas como sempre , eu estava errado.

As inúmeras denúncias que fiz contra ele foram inúteis, era como se estivessem protegendo-o, sendo que quem realmente precisava de proteção era eu.

"Seu pai te bateu e você não gostou, foi isso? Então se comporte e obedeça aos mais velhos, garoto."

"De novo aqui? Volta pra casa, e obedeça seu pai. Tudo depende das escolhas que você faz. "

Depois disso, eu aprendi que deveria me livrar do meu grande problema sozinho, que minha liberdade dependia de mim. E eu lutei para conseguí-la. Mesmo trabalhando eu estudei até cansar, consegui terminar minha graduação em letras e agora sou escritor, em meu tempo livre eu pintava quadros para tentar controlar minhas crises de ansiedade. E quem diria que um amontoado de telas iria chamar a atenção dos vizinhos e das pessoas que passavam por ali.

Eu não esperava que minha vida mudasse tanto, estava melhor do que eu planejava, eu consegui uma ótima quantia em dinheiro, e pude mandar Chanyeol para uma faculdade de medicina, não adiantou muito já que ele preferiu seguir carreira artística e virar cantor.

Sweet Love | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora