Para sempre você

Um Aniversário em Meio à Tempestade

Hoje era o aniversário de Nya. Apesar de tudo o que estava acontecendo, Noah queria que ela se sentisse especial. Ele sabia que a dor e a preocupação estavam pesando sobre seus ombros, mas faria de tudo para que, ao menos naquele dia, ela pudesse sorrir.

Ele estava terminando de ajustar um buquê de flores quando Simon entrou na sala.

— Simon: Noah?
— Noah: Oi, Simon.
— Simon: Aqui estão as flores que você pediu.
— Noah: Obrigado, Simon.
— Simon: Noah, aceita uma sugestão?
— Noah: Claro, Simon.
— Simon: Entregue as flores para ela antes de vocês descerem para a cozinha. Vai dar um toque mais especial ao dia.

Noah sorriu, sabendo que Simon tinha razão. Com as flores em mãos, ele subiu as escadas, pronto para surpreender Nya.

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Ao entrar no quarto, encontrou Nya terminando de se arrumar. Ela estava linda, como sempre, mas havia uma tristeza velada em seus olhos, algo que Noah não podia ignorar.

— Noah: Minha linda?
— Nya: Oi, meu bem.
— Noah: Está pronta?
— Nya: Sim, só vou tomar meu remédio.
— Noah: Tudo bem, meu amor.

Nya tomou o remédio rapidamente e voltou a olhar para Noah, esperando por algo. Ele sorriu e, antes que ela pudesse perguntar qualquer coisa, a puxou para um beijo suave, que durou até o ar faltar. Quando se afastaram, Noah revelou o buquê de flores.

— Noah: Você não esqueceu de nada, minha princesa?
— Nya: Eu acho que não... já tomei meu remédio, fiz as malas... O que eu esqueci?
— Noah: É o seu aniversário, meu bem. Feliz aniversário. Eu te amo.

Os olhos de Nya se encheram de surpresa e emoção.

— Nya: Eu tinha me esquecido completamente... Obrigada, meu amor. Eu também te amo muito.

Ela sorriu, se deixando envolver nos braços de Noah, sentindo o calor do amor dele a envolver em meio àquele momento difícil.

— Noah: Vamos descer?
— Nya: Vamos.

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Ao chegarem à cozinha, Nya ficou sem palavras. A mesa estava decorada com flores, um bolo de aniversário no centro, e o aroma de pães frescos e doces se espalhava pelo ar, tornando o ambiente acolhedor e reconfortante.

— Nya: Eu te amo, Noah.
— Noah: Eu te amo mais, minha linda.

Eles se sentaram e começaram a tomar o café da manhã. Noah fez de tudo para distrair Nya com conversas e brincadeiras, determinado a arrancar risos e sorrisos, mesmo sabendo que o coração dela estava apertado.

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De repente, o telefone de Nya vibrou. Era uma mensagem de Luna.

Notificação: Luna
— Luna: Oi, minha linda! Tudo bem? Feliz aniversário! Que você tenha muitos anos de vida. Te amo muito!

Nya sorriu levemente, respondendo com carinho, mas com a mente ainda pesada.

— Nya: Oi, Luna. Estou na medida do possível, e você? Muito obrigada, também te amo muito.
— Luna: Por que "na medida do possível"?
— Nya: Meus pais... eles estão entre a vida e a morte na Itália.
— Luna: Como assim, Nya? Como você está?
— Nya: Estou tentando manter a cabeça no lugar. Vou para a Itália daqui a algumas horas com o Noah.
— Luna: Tudo vai ficar bem. Me avisa quando sair e quando chegar. Eu queria tanto estar aí com você, mas tive um imprevisto na viagem e só volto em dois dias.
— Nya: Fica tranquila, Luna. Vou te avisar sim. E você, me avisa se algo acontecer.
— Luna: Pode deixar. Se cuida, viu, minha princesa?
— Nya: Você também, Lua. Te amo muito, princesa.

Com o fim da conversa, Nya respirou fundo. Ela sabia que as próximas horas seriam difíceis, mas, por enquanto, estava ali com Noah, e ele estava se esforçando ao máximo para que o dia dela fosse o melhor possível.

— Noah: Meu bem, está pronta?
— Nya: Estou, querido.
— Noah: Então, vamos?

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Noah pegou as malas de ambos, e eles desceram até a sala, onde Simon os esperava.

— Simon: Já estão de saída?
— Noah: Sim, vamos agora para chegar cedo.
— Simon: Boa viagem e tomem cuidado.
— Nya: Obrigada, Simon. Se cuide também.
— Simon: Pode deixar, senhorita.

O casal saiu e entrou no carro que os aguardava.

— Motorista: Bom dia. O senhor é Noah Vecchi?
— Noah: Sim, sou eu.
— Motorista: Tudo certo com vocês?
— Noah: Tudo sim, e com você?
— Motorista: Tudo bem, obrigado.

O trajeto até o aeroporto foi tranquilo, e Nya acabou adormecendo no ombro de Noah, enquanto ele resolvia alguns assuntos da empresa. O silêncio só foi quebrado quando o motorista avisou que haviam chegado ao destino.

— Motorista: Chegamos, senhor Vecchi.
— Noah: Ok, obrigado.

Noah acordou Nya suavemente, e ambos saíram do carro, prontos para pegar as malas. No entanto, foram interceptados por um homem alto, com uma aparência intimidadora.

— Segurança: Senhor Vecchi, a senhorita Stela pediu para ajudarmos vocês.
— Noah: Sério? Ela não me avisou nada.
— Segurança: Talvez tenha se esquecido.
— Noah: Pode ser. Pode levar as malas, por favor?
— Segurança: Claro, senhor Vecchi.

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Enquanto caminhavam pelo aeroporto, Noah percebeu que Nya estava perdida em pensamentos. Ele a chamou suavemente, tentando trazê-la de volta à realidade.

— Noah: Nya? Terra chamando, minha princesa.
— Nya: Oi, Noah.
— Noah: Está tudo bem?
— Nya: Sim... — respondeu com um sorriso, tentando disfarçar a preocupação.
— Noah: Que bom, minha linda. Nosso voo é em alguns minutos.

Enquanto isso, do outro lado do mundo, as coisas estavam longe de ficarem calmas.

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Na Itália, a situação era tensa.

— Matteo: Como assim? Como podem estar vivos? Eu nunca erro um tiro... Isso não é possível!
— Harry: Desta vez você errou — respondeu, com um sorriso sarcástico.
— Matteo: Se continuar rindo, vou apagar esse sorriso do seu rosto.

Harry riu novamente, desdenhando.

— Harry: Ui, que medo. Sabe que você não pode fazer nada comigo. Se me tocar, você desaparece no dia seguinte.

A paciência de Matteo se esgotou. Ele sacou uma pistola de sua cintura e se aproximou de Harry, encostando-o contra a parede.

— Matteo: Não me desafie. Tenho poder o suficiente para acabar com toda sua família e, depois, com você. Só tem esse poder por causa dos seus pais. Não teste a minha paciência.

Harry levantou as mãos em rendição, o sorriso desaparecendo de seu rosto.