sorvete

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oi pra quem quer que esteja lendo isso daqui.

eu comecei a escrever isso daqui faz bastante tempo e só decidi postar agora. será uma fanfic curta de no máximo quatro capítulos, quase todos já estão prontos e espero finalizar ela em uma semana. não posso prometer nenhum final feliz, mas espero que gostem.

a maioria dos capítulos não serão revisados, então se houver algum erro de escrita e de gramática tentem relevar.

TW's serão adicionados no decorrer da história, mas já aviso daqui: se você é uma pessoa sensível em relação a temas de saúde mental, essa história não é para você. por favor, se cuide e não leia algo que você sabe que fará mal.

obrigada :)

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CAPÍTULO 1

14 DE JULHO DE 2024

Carina nunca foi fã de esportes, ela sempre preferiu usar as palavras como forma de expressão. Ela sempre deixou isso muito óbvio para seus pais quando tinha 5 anos e sua mãe a forçou a ir para aulas de natação e ela, no segundo dia de aula, chutou a perna de um garoto dois anos mais velho que ela e falou que ele era feio só para ser expulsa. Isso foi péssimo no dia, ela começou até a fazer terapia infantil, pois Lúcia, como a boa italiana que era, disse que se ela quisesse demostrar raiva, ela que balançasse as mãos violentamente, e não chutasse um menino de 7 anos porque queria ir embora.

E isso era engraçado, porque Carina nunca faltou uma competição de atletismo desde que se mudou para Seattle. Claro que ela não seria quem competia, ela simplesmente gostava de ver garotas bonitas. Mais especificamente garotas loiras bonitas de olhos azuis que sempre corriam com uma faixa azul na sua coxa direita e que pareciam não saber perder.

Maya Bishop. Esse foi o motivo de Carina Deluca nunca faltar uma competição de atletismo. Mas hoje era diferente. Hoje ela finalmente falaria com Maya Bishop depois de anos olhando de longe.

Quando ela se mudou da Itália para Seattle ela tinha 11 anos e estava na sétima série e não tinha um real de filtro, tanto que, apenas dois meses depois, ela quase chegou na loira e falou "Oi, me chamo Carina Deluca e eu também falo inglês e tenho onze anos, eu acho que a gente devia andar de mãos dadas no recreio.", mas o seu novo amigo, Dean, a impediu de falar isso porque, de acordo com ele, ela parecia uma "psicopata ". Ela agradece até hoje a ele por ter não ter deixado ela fazer isso, porque agora ela já tem 13 anos, quase 14, e está no nono ano do fundamental e faltam apenas um mês para o ensino médio. Agora ela era grande e sabia como fazer isso da maneira certa.

A pequena torcida nas arquibancadas que torcia por Maya gritou e bateu palmas escandalosamente quando ela ganhou a corrida em primeiro lugar e até deu para ouvir por cima do pequeno barulho Victória, a melhor amiga de Maya, gritar "Ela é minha melhor amiga!". Carina sempre sorria ao ver os amigos de Maya torcerem escandalosamente por ela, já que seu pai nunca pareceu feliz com a filha e sua mãe nunca aparecia nos jogos ou nas reuniões de pais.

Carina avistou Lane Bishop se aproximar de Maya com o rosto impassivo, notando Maya imediatamente fechado seu sorriso e ajustando a postura cansada enquanto ouvia seu pai reclamando sobre alguma coisa invisível que só ele via defeito e, assim que ele se retirou, ela notou Vic quase que imediatamente correndo até a amiga e a levantando do chão junto com Ryan e Andy, todos os três falando que ela era a melhor.

Todos logo tiveram que correr para os carros de seus pais que já estavam esperando para buscá-los, menos Maya, que foi deixado por seu pai para ir a pé, já que ela não conseguiu bater seu próprio tempo. Eles ofereceram uma carona para a loira, que recusou educadamente dizendo que ainda ficaria mais um pouco, sendo deixado após um beijo na testa de Ryan, que era quase um irmão para ela.

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