𝟎𝟏𝟖.

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𝗝𝗘𝗡𝗡𝗜𝗘                ╰> 𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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𝗝𝗘𝗡𝗡𝗜𝗘
                ╰> 𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

O som suave dos motores do avião vibrava em meus ouvidos, um ruído constante que deveria me acalmar, mas tudo o que eu conseguia sentir era a inquietação que tomava conta do meu peito

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O som suave dos motores do avião vibrava em meus ouvidos, um ruído constante que deveria me acalmar, mas tudo o que eu conseguia sentir era a inquietação que tomava conta do meu peito.

Estávamos a caminho de Paris.

Eu e Taehyung.

Olhei para o lado e lá estava ele, aparentemente imerso em seu próprio mundo. Taehyung estava reclinado na poltrona ao lado, com os olhos fechados e os fones de ouvido confortavelmente ajustados, e eu conseguia ouvir levemente a batida que vinha deles — Um ritmo suave, provavelmente jazz.

Claro que seria jazz. Não me surpreendia nem um pouco. Taehyung sempre pareceu ser o tipo de homem que apreciava algo clássico, algo que envolvesse mais do que apenas o som. Ele gostava de complexidade, de sutilezas. E o jazz era exatamente isso.

Mesmo dormindo, ele estava ali, perfeitamente à vontade, enquanto eu lutava contra uma tempestade interna. Talvez ele estivesse acostumado a esse tipo de situação — As negociações, as decisões rápidas e impessoais. Talvez fosse isso que fazia de Taehyung um homem tão competente nos negócios. Ele sabia desligar as emoções, manter a compostura, e seguir em frente como se nada o abalasse. Eu, por outro lado, me sentia como uma peça solta, tentando desesperadamente me ajustar em um quebra-cabeça que não fazia sentido.

Meus olhos se moveram quase instintivamente para nossas mãos, pousadas suavemente sobre os apoios de braço. Ali estava, brilhando de forma discreta e ao mesmo tempo inescapável, a aliança em meu dedo. A pequena faixa de ouro parecia pesar toneladas. Minhas unhas perfeitamente feitas contrastavam com o brilho suave do metal. E ao olhar para o dedo de Taehyung, percebi que ele acariciava a aliança com o polegar enquanto dormia.

Casados.

Eu e Taehyung estávamos realmente casados.

Não importava o motivo ou as circunstâncias que nos levaram a isso, era um fato. Mesmo que fosse uma união forjada para negociações, para interesses alheios e compromissos empresariais, nós havíamos trocado votos e alianças. Aquela cerimônia no cartório, mesmo sendo parte de uma farsa, havia nos unido oficialmente. Eu, Jennie Kim, era agora a esposa de Kim Taehyung, pelo menos no papel. O que isso significava, na prática, era uma questão que ainda me escapava.

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