Os pais de Shikamaru estão pressionando-o a escolher uma esposa antes que ele se torne chefe do clã. O clã de Neji está se preparando para casá-lo com uma Hyuuga enfadonha, a menos que ele apresente uma candidata melhor. Ainda bem que Shikamaru é um...
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Passo 8: Não tenha medo de admitir quando estiver errado.
Yoshino observou Shikaku sentar-se em frente a ela na mesa. Ela sabia pelos seus movimentos lentos e controlados e pela tensão em volta dos seus lábios que sua conversa com Hiashi não tinha ido bem. Ela sempre foi capaz de lê-lo, algo que continuou a surpreendê-lo e a deliciá-lo, na maior parte do tempo.
Os olhos dela se moveram para a direita sem sua permissão para observar a pequena cratera na parede atrás dele, rachaduras fluindo dela em direção ao teto e ao chão. Um lembrete físico do quanto ela tinha estragado tudo, não que ela precisasse disso. O vazio de sua casa era prova suficiente.
Não era como se ela tivesse alguma ideia de que Juno seguiria esse caminho, embora talvez ela devesse ter. Juno não era mais a doce garota da juventude que Yoshino lembrava. Ela deveria aparecer "inesperadamente" com sua filha, ficar para o jantar, talvez tentar criar uma pequena divisão entre Neji e Shikamaru trazendo à tona a longa história de Aoi e Shikamaru. Não insultar seu clã e dizer diretamente a ele que ele não era desejado pelos Nara. Embora tenha sido culpa de Yoshino, ela ainda tinha toda a ideia de "o clã Nara não quer um Hyuuga os liderando" em sua cabeça.
O grupo de tricô em que Yoshino estava era composto principalmente por Nara, mas todos eles tendiam a levar seus amigos de fora com eles. Yoshino realmente odiava o clube idiota. Infelizmente, parte de seu papel era hospedar coisas assim para os membros do clã para promover um senso de comunidade. Quando algumas das mulheres mais velhas e preconceituosas começaram a reclamar sobre Neji, ela simplesmente... não disse nada.
Ela estava se sentindo amarga sobre o noivado, certa de que Shikamaru só tinha feito isso como uma de suas estranhas rebeliões laterais. Amarga o suficiente para não ter intervindo quando deveria. Juno estava com ela naquele dia. Ela tinha esquecido completamente.
Shikaku suspirou e mordeu o lábio e focou nele novamente. Ele estava esperando que ela perguntasse. Ela não queria. "Como foi?"
Seus lábios se torceram em uma paródia do sorriso caloroso que ele só usava perto dela. "Hiashi não sabe exatamente o que aconteceu, exceto que Neji veio à nossa casa para jantar para nos conhecer e aos nossos aliados mais próximos, e saiu solteiro e de coração partido. Ele está furioso, mas como Neji foi bom o suficiente para não dar detalhes, não sei se ele vai retaliar. Muito."
Yoshino olhou para suas mãos e disse a si mesma severamente para não chorar. "Você conseguiu falar com Neji?"
"Não." Ele não deu mais detalhes e Yoshino não pediu para ele fazer isso.
Ela respirou fundo e se preparou. "Sinto muito. Eu não queria que isso - que fosse tão longe."
"Mas você ainda quis fazer isso."
Yoshino engoliu em seco e resistiu à vontade de encolher os ombros. Outra respiração profunda, e ela encontrou forças para levantar a cabeça e encontrar o olhar de Shikaku. "Sim."
