𝒍𝒖𝒂𝒏𝒂 𝒑𝒐𝒗Acordei em um quarto totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte, levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto, mais provavelmente uma luz, e... sem sucesso. Consegui ouvir risos exagerados distantes, eram as filhas da puta, deduzi.
A porta se abriu e com ela veio uma claridade infernal, a tal de Gabi acendeu a luz (a qual eu não tinha achado ali perto da porta porque estava totalmente escuro) e logo me avistou sentada na cama com uma cara tipo "Vai tomar no cu".
-Seu cabelo está horrível. Ela disse.
-Ah obrigada, mas você trabalha em algum salão de beleza ou algo do tipo? Bem que eu percebi seu jeito meio bicha. -Falei com raiva.
-Se você quiser eu posso te mostrar a bicha. -Ela disse sendo safada. Idiota.
-Cara, o que vocês querem comigo? Me deixem ir.
-Ah isso é com a Rosa, e não sei se ela vai deixar você ir embora tão cedo, até porque... Você sabe demais.
-Eu estou pouco me fodendo pra ganguezinha de vocês, se eu sei quem faz parte ou não, eu só quero ir embora. Caramba. -A garota me olhou e apenas riu, o que me irritou totalmente, aproveitei que a porta estava aberta e sai batendo perna, a ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor enorme pude perceber que estava em um luxuoso apartamento. "Filhas da puta e ricas" pensei comigo, ao acabar o corredor eu me vi numa sala de estar enorme, onde havia duas garotas babacas sentados no sofá e falando merda.
-Eu quero ir embora dessa droga. -Gritei, parando na frente da televisão que elas estavam assistindo, impedindo elas de olharem
Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando uma bola de vôlei e joguei-o no chão com força, como aquelas crianças cujo seus desejos não são concedidos. A garota dos olhos castanhos levantou-se rapidamente como se fosse me matar.
-Sua vadia. Você é louca? -A outra garota a segurava para eu não levar uns cascudos na cara. -Você quebrou o nosso troféu, esse troféu nós ganhamos no campeonato do ano passado contra uma das maiores seleções de vôlei do mundo. Você sabe o quanto nosso time ralou para conseguir isso? -Eu aprendi algo: Nunca quebre troféus, você vai ouvir coisas desinteressantes e ainda vai ter a chance de levar uns tapas na cara.
-Esse troféu aí? Importante? Olha o jeito que ele se despedaçou ao cair no chão, pelo amor de Deus, garanto que até as medalhinhas de honra ao Mérito são melhores, no próximo campeonato me volte com algo menos vagabundo. Obrigada. -Podia ver a raiva nos olhos da garota, o troféu realmente era importante, eu percebi isso quando ela se desfez da outra garota e me deu um tapa estalado no rosto, fazendo meu rosto quase fazer uma volta de 360° perfeita. Logo ela me jogou no sofá com força, senti meu corpo ficar dolorido, por mais que o sofá fosse confortável ela me jogou com tamanha brutalidade. Fui dominada pelo medo, eu não tinha nem pra quem pedir ajuda. Maldita hora que eu fui sair de casa, odeio minha vida.
-Você tem que saber quem manda, e quem obedece. -Ela disse friamente, apontando o dedo para minha cara, enquanto eu continuava jogada no sofá do mesmo jeito que ela me deixou. -Pelo visto, você não está sabendo do que somos capazes, está nos vendo como uma ganguezinha iniciante, porque se não, você não estaria tão afiada desse jeito...Não concordam comigo, dudes? Carol? Gabi? -Carol e Gabi apenas balançaram a cabeça, como se eles tivessem mais ou menos recriminado a tal atitude do garota de olhos castanhos, a qual eu ainda não sabia o nome.
-Pega leve Thaísa, é só uma garota, e não alguém da facção inimiga. - Carol disse, ela era bonitinha até.
Ouviu-se um barulho de porta se abrindo eram 3:20 da madrugada pelo que mostrava um rádio que havia ali. Quem poderia ser? Droga...Não podia piorar.
-E ai Rosa, pensei que iria voltar só quando o sol raiasse, cara... O que aconteceu? Seus dedinhos não deram conta da vadia? -Carol falou, Gabi e Thaísa riram. Eu apenas observava tudo, Rosa nem tinha colocado seus olhos em mim....ainda
-Logo você, Rosa... Por essa eu não esperava hein?! -Gabi falou.
-Calem a boca suas idiotas, a gatinha já está bem satisfeita, depois eu deixo vocês se ajoelharem para mim também, mas agora a Drew aqui precisa de descanso... -Rosa ainda não havia me visto atirada no sofá.
-Então né... -Cocei a garganta. -Agora que você chegou eu posso ir embora? -Falei, trazendo os olhos de todos para mim.
-Ah, você... Acho que temos algo a resolver, não? -Rosa disse, totalmente sedutora e vindo em minha direção, e sentando-se ao meu lado naquele sofá. Senti seu forte (e maravilhoso) perfume invadir minhas narinas, e aquilo me deixou meio fora de si.
-Você sabe que eu poderia te matar facilmente né? -Ela disse tranquilamente, colocando um de seus braços ao meu redor.
-Não encosta em mim. -Disse seriamente.
-Ui, as bravas são as melhores. -Ela zombou. -Você não acha, Gabi?
-Lógico, e você sabe né parceira, onde come um, come dois... -Gabi disse com segundas intenções.
-Calem a boca, vocês não vão encostar nenhum dedo em mim, e Rosa, se é esse seu medo, eu não vou contar pra ninguém quem são os membros dos The Sfv, vai continuar secreto. -Falei levantando-me daquela droga de sofá.
-Claro que não vai, se contar... Você morre. Simples. -Ela disse.
-Agora me deixem ir.
-Mas já? Eu ainda nem aproveitei. -Rosa fez um sinal para as garotas saírem, ficando apenas eu e ela naquela enorme sala. Ela se aproximou, colocando as mãos em minha cintura e logo havia uma distância mínima entre a gente, podia sentir sua respiração e seu hálito enquanto ela sussurrava "Eu sei que você quer".
-Me larga, Rosa. -Consegui me recompor. -Eu não quero saber de você nem da sua ganguezinha de merda. -Falei a empurrando.
Sua expressão mudou, agora ela me olhava com raiva, poderia levar outro tapa a qualquer momento.
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𝒑𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒆
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Rosamaria Montibeller E se ela fosse dela? Somente dela. Mas ela, ela não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, iss...