prólogo

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Em um mundo de ômegas, alfas e betas, o que você poderia imaginar? Talvez pensaria em um mundo que ômegas são extremamente submissos, betas são humanos comuns que não são prejudicados e nem favorecidos e alfas são tão fodões que mandam em tudo, to...

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Em um mundo de ômegas, alfas e betas, o que você poderia imaginar? Talvez pensaria em um mundo que ômegas são extremamente submissos, betas são humanos comuns que não são prejudicados e nem favorecidos e alfas são tão fodões que mandam em tudo, todos e são os donos da porra toda.

Bom, não é bem assim que as coisas funcionam onde eu vivo.

Meu nome é Choi Soobin, tenho vinte e quatro anos, sou um policial na delegacia mais conhecida de Seul, sendo um dos melhores de lá e tendo o respeito de todos os meus colegas de trabalho. E adivinhem? Eu sou um ômega.

Isso não é uma surpresa tão grande, meu cheiro é quase imperceptível, dado como nulo muitas vezes e nem eu mesmo sei qual meu aroma, então tem facilitado a minha vida.

Muitos ômegas ultimamente tem "dado a volta por cima" e tem alcançado cargos que eram quase impossíveis antigamente. Hoje em dia tem muitos como eu acima de alguns alfas, e tem muitos que ainda lutam pelos direitos iguais, e isso tem funcionado. Muitas coisas mudaram desde a época dos meus pais.

Enfim, meu trabalho é ótimo. Lembro do quão orgulhosos meus pais ficaram quando recebi meu distintivo de policial. Tenho apenas que agradecer a eles por estar onde estou hoje, e acho que se eles não tivessem me motivado tanto, eu provavelmente ainda estaria morando com eles, trabalhando como empregado doméstico. É claro que eu não tenho nada contra, mas eu não me imagino em um futuro como esse.

Voltando um pouco para onde estamos, neste momento estou dentro de uma viatura, no banco do passageiro enquanto meu colega de trabalho, Hueningkai ─ que afinal de contas, é um alfa ─, estava dirigindo. Era por volta de uma da manhã, era o horário da nossa ronda na cidade.

Estava tudo tranquilo, e além de ser meu "parceiro", Huening era meu melhor amigo. Eu adorava a sua companhia, e em todas as rondas nós passamos na loja de doces mais próxima e compramos vários. Tenho um certo vício em doces, principalmente em pirulitos de cereja e balinhas de caramelo, então Kai sempre faz questão de comprar pelo menos uns três para mim, em todas as rondas.

Hoje estava calmo pelas ruas, e durante a madrugada costuma ser bem calmo mesmo, nada fora do comum. Hueningkai e eu estávamos ouvindo algumas músicas no rádio enquanto cantávamos baixinho e comíamos doces, ele com seus donuts e eu com minhas balinhas ouvindo músicas dos anos 90 e cantando apenas a parte que sabíamos.

─── Viu que Taehyun foi promovido? ─ ele iniciou o assunto, chamando a minha atenção e me fazendo diminuir o volume do rádio ─── Aparentemente ele vai entrar no nosso turno e vai começar a fazer as rondas junto com a gente.

Taehyun era um ômega que havia entrado há mais ou menos um ano na delegacia. O tempo todo que passou ali foi como um treinamento, e depois que o delegado Christopher viu que ele era capaz de fazer um bom trabalho, decidiu colocá-lo em nosso turno. Já havia interagido com Taehyun algumas vezes, ele era bem simpático e tinha um sorriso bonito, além de braços bem fortes, apesar de ser um ômega.

─── Não me impressiona nem um pouco. Desde que o vi, ele parecia ser ótimo. ─ entrei no assunto, terminando de comer minhas balas e deixando o lixinho em meu bolso ─── Ele sempre quis isso, não? Aposto que vai se sair bem.

─── Já viu o tamanho do braço daquele cara? Um mata leão dele e eu morro na hora. ─ ele riu, terminando de comer o donut com cobertura de chocolate ─── Ele deve ser forte pra caramba.

─── Não acho que ele te mataria, mas você ficaria sem ar por um tempinho até conseguir se soltar.

Hyuka riu e continuou dirigindo por mais um tempinho, até eu ver algumas latas de lixo na rua em que estávamos passando. Pedi para que parasse e assim ele fez, então peguei todo o lixo que estava dentro do carro, retirando o cinto e abrindo a porta.

─── Não dá pra você esperar até a gente chegar na delegacia? ─ ele abriu o vidro do carro e reclamou enquanto colocava a cabeça para fora da janela.

─── Infelizmente não, não gosto de nada muito sujo. ─ respondi e vi ele revirando os olhos, então me virei e coloquei as devidas coisas na lixeira, limpando minhas mãos em meu uniforme em seguida.

Iria voltar para o carro, mas perto do beco em que estávamos, ouvi um barulho parecido a de um choro. Não era um de criança, mas sim parecia um choro baixo. Dizem que a curiosidade matou o gato, e nesse caso, eu não sou o gato.

Me dirigi para dentro do beco com calma, ainda escutando o choro que ficava mais alto conforme me aproximava. Fui até uma área mais iluminada pela luz da lua, podendo ver quem era o dono daquele choro.

Encontrei um homem de cabelos laranjas e molhados, encostado na parede enquanto tinha um cigarro em mãos. Um cheiro forte de canela vinha dele, aparentemente era um alfa. Informação que ninguém pediu, mas eu amo canela.

─── Com licença. ─ eu disse tranquilo, chamando a atenção do homem para mim. Este logo levantou a cabeça e enxugou seu rosto, jogando o cigarro fora ─── Está tarde, senhor. Passou das uma. Não é tão comum ver pessoas fora de casa a esse horário, está tudo bem?

─── Foi mal, só tive que sair de casa pra fumar um pouco, senhor. ─ o homem que parecia meio abalado falou, arrumando os cabelos e pisando no cigarro que até então estava aceso ─── Daqui a pouco eu volto pra casa.

Concordei com a cabeça, vendo que ele ainda parecia meio abatido. Tirei de um dos meus bolsos um pirulito de cereja que não havia comido, entregando para o mais baixo.

─── Sei que não vai te ajudar, mas é docinho, talvez você goste. ─ meu tom de voz era calmo, e dei um sorriso para amenizar a situação. O homem de cabelos laranjas me encarou por um segundo e logo sorriu, pegando o pirulito ─── É de cereja.

─── Obrigado.

Eu balancei a cabeça, e logo me virei para ir embora. Antes que eu saísse daquele beco, ouvi um assobio vindo da mesma direção que ele, e então o olhei outra vez.

─── Sim?

─── Cereja é meu favorito. Aliás, seu cheiro é como o de uma cereja. É bem docinho.

Não soube o que responder inicialmente, mas apenas sorri de maneira tímida e agradeci, voltando o mais rápido possível para a viatura. Assim que cheguei, abri a porta e coloquei o cinto, nem conseguindo encarar Hueningkai.

─── Ué?

─── Te conto depois, só vai!

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