Capítulo 3: Amor Eterno

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POV Caio

2070. Nossos filhos agora eram adultos, cada um seguindo suas próprias vidas e construindo suas famílias. Lucas, engenheiro de sucesso, tinha três filhos. João, médico renomado, vivia em outro estado com sua esposa e filhos. Sofia, nossa menina travessa, era agora uma mulher forte e independente, casada com o amor de sua vida e esperando seu primeiro filho.

Eu e Luan passávamos nossos dias em tranquilidade, desfrutando de cada momento juntos. No entanto, com o passar dos anos, meu corpo começou a mostrar sinais de desgaste. A idade avançada trouxe consigo problemas de saúde, e eu sabia que meu tempo estava se esgotando.

POV Luan

Ver Caio adoecer foi a coisa mais difícil que já enfrentei. Cada dia que passava, eu via o homem que amava mais do que tudo sofrer com a dor e a fraqueza. Mas mesmo assim, nosso amor nunca diminuiu. Eu cuidava dele com todo o carinho e dedicação, sabendo que cada momento juntos era precioso.

Uma noite, enquanto estávamos deitados na cama, senti a mão de Caio apertar a minha. Seus olhos verdes, ainda brilhantes, me encararam com amor.

"Eu sempre vou te amar," ele sussurrou, sua voz fraca, mas cheia de emoção.

"Eu também sempre vou te amar," respondi, sentindo as lágrimas encherem meus olhos.

Cena íntima e erótica

Mesmo em nossos últimos dias juntos, encontrávamos força em nosso amor e desejo um pelo outro. Caio, apesar de sua fragilidade, ainda me olhava com aquele brilho nos olhos que me fazia sentir jovem novamente.

"Quero te sentir uma última vez," ele disse, sua voz suave e carregada de emoção.

Eu assenti, meus olhos fixos nos dele. Lentamente, começamos a nos despir, cada toque, cada beijo, uma declaração de nosso amor eterno. Nossos corpos se encontraram com a familiaridade de anos de intimidade, movendo-se juntos em uma dança lenta e apaixonada.

Caio deslizou suas mãos pelo meu corpo, provocando arrepios de prazer. "Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida," ele murmurou contra minha pele.

Nos beijamos, nossos lábios se movendo com um desespero silencioso, sabíamos que aquele momento era nossa despedida. Entrei nele devagar, a familiaridade do aperto quente me trazendo uma mistura de prazer e tristeza. Nos movíamos juntos, um ritmo lento e cheio de significado.

"Te amo mais do que qualquer coisa," sussurrei, minhas palavras entrecortadas pelo prazer e emoção.

"Eu também te amo," ele respondeu, seus olhos cheios de lágrimas e amor.

Nosso ritmo aumentou, a tensão se acumulando até que não pudéssemos mais segurar. Explodimos juntos, gritando os nomes um do outro, nosso amor e prazer se fundindo em um só. Deitados lado a lado, nos abraçamos, nossas respirações ofegantes se acalmando juntas.

Amor além do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora