Fada sem asas!

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Eu acordei totalmente desnorteada, com dor de cabeça e com meus cabelos totalmente bagunçados, sem fazer ideia do que aconteceu e de como vim parar na minha cama, a última coisa de que me lembro é de estar dançando com o Steve e o Dylan aparecer

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Eu acordei totalmente desnorteada, com dor de cabeça e com meus cabelos totalmente bagunçados, sem fazer ideia do que aconteceu e de como vim parar na minha cama, a última coisa de que me lembro é de estar dançando com o Steve e o Dylan aparecer.

Levo minhas mãos até minha cabeça e esfrego minhas têmporas enquanto de repente flashs e mais flashs da noite passada vem a minha mente, me lembro de Dylan afastando Steve de mim, dele me puxando pra fora da boate, me lembro dos seus olhos negros e o seu toque frio, nada gentil, me lembro de seus lábios nos meus...
"Ai não, não é possível, isso só pode ter sido um sonho"

Penso comigo mesma sem acreditar que deixei isso acontecer, porém a lembrança de suas mãos apertando minha bunda e passando pelas minhas coxas não saem da minha mente, seu perfume forte passa por minhas narinas novamente, tornando tudo mais claro. Não posso negar que me sinto atraída por ele e que o ter dentro de mim não seria ruim.
"Mas o que é isso Aella? Perdeu o juízo?"

Por hora decidi que apenas não tentarei pensar nisso, a ideia de ter ficado tão vulnerável assim mas mãos de Dylan já é motivo o suficiente para me aborrecer.

Olho para o lado e vejo uma jaqueta de couro preta na minha cabeceira, os detalhes da costura deixam evidente que a peça foi cara, imagino a quem pertence.

Me levanto com bastante dor de cabeça, porém corro pra não me atrasar pra faculdade, tomo um banho pra tirar todo o álcool do meu corpo, me arrumo e desço pra cozinha, meu pai e minha mãe estão lá e eu já sei qual vai ser a conversa, suspiro e me aproximo.

- Quem é aquele rapaz de ontem e por que você estava daquele jeito?-  Não tenho meu "Bom dia", meu pai sempre foi gentil comigo, e seu tom permanece calmo, ele não tá bravo, apenas preocupado.

- Eu saí com a Tina e acabei exagerando, aquele é só um colega de faculdade e ele só me ajudou a chegar em casa, nada mais que isso.- Tento parecer tranquila, não quero preocupar nenhum deles ou criar teorias ridículas sobre mim e Dylan.

- Aella você já é adulta, nós não nos importamos que saia mas tome cuidado com quem sai.- meu pai diz com sua voz acolhedora, minha mãe concorda com ele, eu sei que está certo, mas eu acho que deveria agir como uma jovem normal as vezes.

- Fica tranquilo pai, eu sei me cuidar.- Forço um sorriso.- Agora eu vou indo, se não vou me atrasar.- Meu pai vem até mim e me deixa um beijo na testa.

- Eu te amo muito minha pequena fadinha, só quero que esteja segura.

Ele me chama assim desde que nasci, eu fui prematura e nasci muito pequena com os cabelos claros, então ele me apelidou assim e mesmo com meus cabelos escureceram com o passar do tempo, mas ele ainda manteve o apelido.

- Eu sei, também te amo pai.

Logo após me despedir vou para o ponto de ônibus e como sempre Tina já está me esperando.

Hi, Dylan!  (Sob Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora