Viviane estava ansiosa enquanto caminhava pelo terminal do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. O sol da manhã iluminava as grandes janelas, refletindo a energia vibrante da cidade que deixava para trás. O som dos anúncios ecoava, misturado ao murmúrio de viajantes apressados e ao tilintar de malas sobre o piso de mármore polido.
Ela olhou para o painel de voos e viu que seu avião, a Aurora Airlines, estava pronto para decolar. O vôo, com destino ao Aeroporto Internacional Rio Verde, no Brasil, promete uma jornada tranquila com segurança e conforto, e Viviane sentiu-se empolgada por retornar para casa, mas com uma pitada de nostalgia pela magia que a França lhe proporcionou.
Vestida de maneira casual, mas elegante, com um vestido branco e leve que balançava suavemente com seus movimentos, ela se sentia confiante. Viviane tinha uma beleza marcante. Seus cabelos longos e loiros caíram em ondas suaves até a metade das costas, brilhando sob a luz do sol como fios de ouro. A pele branca dela era delicada e bem cuidada, com um toque de rosado nas bochechas que realçava seu frescor juvenil. Seus olhos castanhos eram expressivos e profundos, eles capturavam a luz de maneira encantadora, parecendo brilhar com cada nova experiência que vivia. Com um sorriso caloroso e confiante, Viviane exibia um charme natural que atraía a atenção de quem passava.
Viviane, uma verdadeira apaixonada por fotografia e viagens, segurava com carinho sua câmera, que se tornaria sua companheira inseparável. Com ela, ela registrou cada instante inesquecível que viveu na França, capturando a essência dos lugares e das experiências que tanto amava.
Enquanto viajava ao portão de embarque, Viviane não pôde deixar de observar os outros passageiros ao seu redor. Alguns se agruparam em pequenos círculos, rindo e compartilhando histórias, enquanto outros, como ela, deixaram de imersos em seus próprios pensamentos, viajando sozinhos em meio à melhoria do aeroporto. Foi então que seu olhar se deteve em um homem de, aproximadamente 1,79 metros de altura. Ele tinha cabelos crespos, mas era evidente que utilizava algum tipo de produto para alisá-los. Seus olhos verdes, intensos e expressivos, capturaram a atenção de Viviane. O homem exibia um sorriso simpático enquanto conversava ao telefone, e seus dentes, afastados, despertaram a curiosidade de Viviane, que achou essa atenção especialmente atraente. Fascinada pela cena, ela posicionou a câmera e clicou, imortalizando aquele momento instantaneamente. O aroma reconfortante de café fresco e croissants ainda pairava no ar, trazendo à sua mente as manhãs ensolaradas que passavam em encantadores cafés parisienses, onde o tempo parecia fluir de maneira diferente.
Assim que chegou ao portão, ela fez uma pausa, olhando pela janela para o avião que levaria de volta. O Boeing 787 da Aurora Airlines estava estacionado, suas asas reluzindo sob a luz do sol. Viviane sentiu um misto de saudade e gratidão, confiante de que suas férias na França foram uma experiência marcante. Com um último suspiro, ela se preparou para embarcar, aproximando-se da fila de embarque.
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Viviane despertou lentamente, seus olhos se abrindo para um mundo que parecia ter mudado enquanto ela sonhava. O suave zumbido dos motores agora era interrompido por um som intenso, quase como um rugido distante. Ela esfregou os olhos e, ao olhar pela janela, um espetáculo aterrador a aguardava, Viviane viu a fúria da natureza lá fora.
As nuvens, que antes eram apenas um manto de algodão branco, agora estavam densas e ameaçadoras, tingidas de um cinza profundo e carregado. Relâmpagos cortavam o céu, iluminando a escuridão com flashes brilhantes, como se a natureza estivesse pintando um quadro dramático. Cada clarão era seguido por um estrondo de trovão que reverberava pela fuselagem da aeronave, como se a própria estrutura estivesse se contorcendo sob a pressão do clima tempestuoso.
O avião balançava de forma errática, e a cabine vibrava com a intensidade da turbulência, fazendo com que o coração de Viviane disparasse. Ela sentiu um frio na barriga, uma mistura de medo e fascínio. O que antes era um espaço tranquilo agora parecia uma caverna de tempestade, cheia de sons e movimentos que testavam a resistência de todos a bordo.
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O Avião Do Esquecimento
General FictionTodos os direitos desta obra estão reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer sistema de armazenamento e recuper...