01. Isso foi terrível

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Notas iniciais:

  Oioi! Se você é novo, seja bem-vindo(a)!
  Se você já me acompanha desde o meu primeiro surto, acho justo avisar que essa história vai ser mais fofa que a outra, mas também vai ter mais desgraça.

  Não tem Cooper nessa fanfic, nem em pensamento! Espero que gostem da minha mais nova crise de esquizofrenia.

Boa leitura! ♥️

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P.O.V. Romanoff

  Clint e eu estávamos, finalmente, voltando para casa depois de passar dezenove dias em uma missão idiota.

  Tivemos que ficar infiltrados em uma espécie de hotel que, meu Deus, era o puro luxo! Mas, esse luxo era graças ao dinheiro que os donos do lugar conseguiam através de tráfico humano e rinha de crianças. Típico esquema para lavagem de dinheiro.

  Foi um saco conseguir provas o suficiente para colocar o lugar a baixo e poder matar os três filhos da puta, mas não foi nada impossível.

  - Tem certeza de que não vai passar pra dar um "oi"? - perguntei, sem desviar o olhar do céu.

  A última coisa que eu preciso é atropelar uma gaivota.

  - Tenho. - ele deu de ombros, e não preciso nem olhá-lo para saber que esse panaca está me encarando. - depois de levar um tiro, seria bom ficar com a minha mulher e meus filhos.

  - Foi de raspão! - revirei os olhos, tirando minha mão do painel de controle do Quinjet rapidamente, só para dar um tapa nele.

  - Não interessa, você atirou em mim sem nem hesitar! - ele exclamou entre risos.

  Olhei para ele, furiosa, e depois voltei a olhar para frente, me preparando para aterrissar. Esse idiota está tentando me irritar de propósito.

  - Você estava na frente e ele estava fugindo. - resmunguei, pousando a nave e me levantando. - não vai mesmo entrar? - perguntei para ele, que estava ajustando a rota até a fazenda.

  - Você ficou fora por quase três semanas, esse complexo vai estar uma bagunça. - ele falou, girando a cadeira para me olhar. - tô de folga, quero paz.

  Dei um tapa na cabeça dele, que se levantou para me abraçar, fazendo carinho no meu cabelo.

  - Pelo amor de Deus, não deixa ninguém me encher o saco enquanto eu estiver na fazenda!

  - Pode deixar. - concordei, sorrindo para ele, me afastando e saindo do Quinjet, só me permitindo olhar para trás quando já estava do lado de fora.

  Observei Clint sumir da minha vista antes de finalmente ir até a entrada do complexo, mesmo não estando psicologicamente preparada para seja lá o que eu fosse encontrar.

  Coloquei minha mão no sensor biométrico, fazendo a porta abrir. A primeira vista estava tudo bem organizado.

  Andei até o meio da sala, percebendo que estava tudo quieto e em ordem, o que era bem estranho.

  Eu é que não vou reclamar.

  - Natasha, que bom que está aqui! - levantei a sobrancelha ao ouvir Tony falar, me virando para olhá-lo. - você viu onde está aquele troço que o pirralho me deu ontem?

  Fiquei por cerca de trinta segundos olhando para a cara dele, sem esconder o quão cansada eu estava.

  - Tony, eu acabei de chegar. - falei com a voz mansa, tendo que aturar a cara de "e...?" desse idiota. - eu fiquei fora por dezenove dias.

That Way ʷᵃⁿᵗᵃˢʰᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora