2 - Prazeres Mundanos

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A última confissão foi mais do que um jogo de palavras; foi uma batalha silenciosa, foi uma exibição, uma dança provocativa onde eu sabia que havia vencido

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A última confissão foi mais do que um jogo de palavras; foi uma batalha silenciosa, foi uma exibição, uma dança provocativa onde eu sabia que havia vencido. Quando saí do confessionário após me vestir, um arrepio percorreu minha espinha, uma mistura de poder e excitação que fazia meu corpo vibrar. Cada passo que eu dava em direção à saída da igreja era carregado de uma energia que eu mal conseguia controlar. O sorriso que se formava em meus lábios era mais do que satisfação – era a antecipação do que viria a seguir.

Eu havia tocado algo profundo em Padre Gabriel, algo que ele vinha tentando suprimir. A maneira como seus olhos queimavam de desejo, mesmo que por breves momentos, era uma vitória que eu saboreava. Enquanto caminhava para casa, a lembrança da luta interna que ele travou ressoava em minha mente, e eu me sentia como uma predadora, certa de que a presa estava perto de ceder.

Com as luzes apagadas, deitei-me na cama, o quarto envolto em sombras suaves, permitindo que minha mente vagasse. A imagem do Padre Gabriel surgia repetidamente em minha mente, não mais como o padre distante, mas como um homem consumido pelo desejo. Eu o via lutando para manter a compostura, suas mãos hesitantes, a voz tremendo enquanto tentava me aconselhar a resistir à tentação. Era irônico que ele fosse o próprio símbolo da tentação naquele momento.

À medida que os pensamentos tomavam forma, minhas mãos começaram a se mover por conta própria, deslizando pela pele com um toque suave, refletindo a excitação que borbulhava dentro de mim. O calor em meu corpo aumentava à medida que a fantasia se tornava mais intensa.

Eu me via em cenários onde ele finalmente cedia, onde nossas peles se tocavam, onde seus lábios exploravam os meus, onde ele me possuía sem precisar tirar a batina. Cada detalhe do rosto de Gabriel, cada inflexão de sua voz, parecia mais nítido do que nunca. Era uma fantasia vívida, quase real, e eu a alimentava com cada pensamento, com cada toque.

O pensamento de Gabriel tão próximo de ceder à tentação tornava cada carícia mais intensa. Eu o imaginava tirando a batina, cada peça de roupa abandonada no chão enquanto ele se aproximava de mim, o desejo finalmente transbordando. Essa fantasia era uma força avassaladora, e eu sabia que estava perto do clímax, um clímax que parecia inevitável desde o momento em que saí do confessionário.

Quando finalmente atingi o ápice, foi com a imagem do Padre Gabriel queimando em minha mente, sua voz sussurrando meu nome, sua respiração ofegante contra minha pele. O prazer que senti foi diferente de qualquer outro – era a culminação de semanas de tentação, de provocação, de um jogo que ambos sabíamos estar prestes a terminar. O eco do desejo ainda ressoava dentro de mim, mas agora com uma sensação de satisfação, como se um objetivo tivesse sido alcançado.

Na manhã seguinte, enquanto o sol invadia meu quarto, a lembrança da noite anterior ainda estava fresca em minha mente. A satisfação que eu sentia era um reflexo do poder que sabia ter sobre o Padre Gabriel, mas também trazia uma nova ansiedade. Eu estava ansiosa para vê-lo novamente, para observar suas reações, para testar os limites do que havíamos começado.

Padre, Eu PequeiOnde histórias criam vida. Descubra agora