UM CONTO ERÓTICO
No coração de uma paróquia tradicional, Padre Gabriel enfrenta uma batalha interna que desafia suas convicções e o leva a um caminho de sedução irresistível. Isabel, uma mulher direta e provocante, entra na igreja buscando um ato de...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O confessionário sempre foi um lugar de silêncio e arrependimento, um espaço onde as almas se desnudam diante de Deus através de mim. Mas, nas últimas semanas, esse santuário de absolvição se tornou algo bem diferente.
Isabel vinha sempre às quintas, no final da tarde. Seus olhos castanhos e profundos não precisavam estar diante de mim para que eu os sentisse queimando a minha alma. O som de sua voz suave e firme preenchia o espaço confinado, deslizando sobre mim como uma tentação proibida.
“Padre, eu pequei.”
Essas palavras saíam de sua boca com uma suavidade quase pecaminosa. A cada confissão, seu tom de voz parecia mudar, tornando-se mais íntimo, como se me convidasse para entrar em seus segredos mais obscuros.
“Conte-me, filha. O que a aflige?”
Isabel suspirava, um som tão carregado de desejo que eu podia sentir o calor subindo pelo meu corpo, lutando para manter a compostura. Ela começava a narrar suas transgressões, falando de pensamentos e atos que deveriam me causar repulsa, mas, ao invés disso, despertavam algo que eu me esforçava em sufocar. Cada palavra dela era como uma carícia invisível, um toque que me fazia ansiar por algo que eu deveria renegar.
“O senhor me ajuda a resistir, Padre. Só de pensar em estar perto de você, minha carne treme.”
Eu sentia minha respiração acelerar. Cada confissão dela era mais audaciosa, cada vez mais explícita. Começou contando sobre casos passados, até que chegou ao seu desejo sobre mim. Em minha mente, eu me repreendia por sentir algo além de compaixão pastoral, mas meu corpo não me obedecia. Meu membro pulsava dentro da batina, uma vergonha oculta que eu sabia ser um reflexo do pecado que ela me provocava. As palavras dela eram confissões, mas soavam mais como tentações, como se Isabel estivesse testando os limites do meu voto de castidade.
E então, hoje, Isabel entrou no confessionário de forma diferente. Ela se ajoelhou do outro lado, como de costume, mas a energia ao redor dela estava diferente. Exalava desejo. Meu coração quase parou quando a vi de joelhos, os olhos injetados, transparecendo o que desejava. Ela queria que eu pecasse ao imaginar o que poderia fazer naquela mesma posição.
— Isabel… — minha voz saiu entrecortada, o peso do pecado iminente sufocando minha garganta.
— Padre, eu pequei mais uma vez — ela sorriu, mantendo os olhos brilhantes em mim através da madeira vazada que nos separava — Eu pequei em pensamento, mas não quero uma penitência. Já vivo a penitência de não poder trazer meu pecado à realidade. Eu desejo, Padre.
— E o que você deseja, minha filha? — não resisti aos meus instintos e me levantei. Por um segundo, fantasiei com a mulher ajoelhada do outro lado do confessionário.
— Eu desejo que o senhor peque em meu corpo, Padre. Eu desejo pecar no corpo do senhor…
A confissão dela era um convite ardente, um desafio direto ao meu voto de castidade. Meus pensamentos começaram a se tornar nebulosos enquanto o desejo que eu lutava para reprimir tomava forma. A ideia de sua boca sobre a minha pele, de seus toques em meu corpo, fez com que a batina se tornasse uma prisão apertada.