Café da Manhã

1 0 0
                                    

Acordo com o cheiro de café invadindo a casa, uma daquelas manhãs que te abraçam devagar. A luz que entra pela janela já dá o tom do dia: tranquilo, sem pressa. Descalço, sinto o chão frio da cozinha enquanto a cafeteira faz seu trabalho, borbulhando baixinho. É um som que sempre me traz conforto.

O pão sai da torradeira ainda quentinho, e logo passo uma camada generosa de manteiga. Ela derrete rápido, deixando o pão com aquele brilho dourado que dá água na boca. Quando dou a primeira mordida, a crocância do pão junto com o gosto suave da manteiga me faz sorrir por dentro.

Na mesa, o iogurte me espera. Coloco umas framboesas por cima, o vermelho vivo contrastando com o branco. Cada colherada é uma mistura de sabores: o azedinho das frutas, a cremosidade do iogurte. Para dar um toque especial, jogo umas nozes e aveia. A crocância é o toque final que deixa tudo ainda mais gostoso.

O café finalmente está pronto. Despejo na minha caneca favorita, aquela azul que me acompanha há tempos. Trago a caneca até o rosto, aproveitando o calor que sobe com o vapor. O primeiro gole é sempre o melhor — quente, forte, com aquele amargor que te acorda de verdade. Fecho os olhos e deixo o café aquecer tudo por dentro, enquanto o dia lá fora começa a ganhar vida.

Nesse café da manhã, cada detalhe parece feito para me fazer desacelerar. Entre uma mordida e um gole, é como se o tempo parasse só pra eu curtir o momento. Esse ritual de manhã cedo é mais que uma refeição; é meu jeito de começar o dia com o pé direito, aproveitando a calma antes de encarar o que vem pela frente.

Isso Não Faz SentidoOnde histórias criam vida. Descubra agora