PRÓLOGO

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  O clima de tensão pairava no local enquanto as notícias eram apresentadas ao alto escalão do conselho jujutsu

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  O clima de tensão pairava no local enquanto as notícias eram apresentadas ao alto escalão do conselho jujutsu. A reunião, convocada de última hora, reunia algumas das figuras mais proeminentes desse universo secreto, incluindo um homem calmo e autoritário chamado Masamichi Yaga, o diretor de uma escola secreta voltada para lidar com o mundo da jujutsu. O homem estava sentado na frente da mesa, sua expressão séria mostrando um vislumbre de preocupação.

As portas ao seu redor traziam uma iluminação amarela para sua face. Estava frio e sentia seu estômago embrulhar.

— O cadáver amaldiçoado tem que ser morto.— Um dos membros fala, sua voz rouca ecoando pela sala.

— Sim, estou ciente disso.— Yaga responde de maneira firme, mas com uma pitada de nervosismo em seu olhar. — Mas há algo que precisa ser levado em consideração.

— Deixar a criança viva se assimila a sua sentença de morte, Yaga Masamichi. — Outra voz fala irritado.

— Entendo suas preocupações, mas permitam-me explicar...— O diretor suspira profundamente, o peso da situação claramente refletido em seu rosto cansado.— Aiko não é apenas uma simples morta-viva. Ela foi abençoado com um poder incomparável entre os amaldiçoados, e possui um intelecto brilhante. Ela será um trunfo muito valioso para o nosso lado, tenho certeza disso.

— Ela não é a sua filha, Yaga...!

— Sua execução será realizada!

— Um cadáver amaldiçoado não tem os mesmos direitos que um feiticeiro jujutsu!

As vozes de seus superiores estavam cada vez mais entrando como facas em seu cérebro. Estava cansado e abalado com tudo isso. Para Yaga, Aiko era sua filha. Aparência gentil e totalmente humana, uma criança de apenas 3 anos de idade que já tinha habilidades surpreendentes, uma inteligência mental de uma adolescente de 16.

— Eu sei muito bem que ela não é como os outros. Ela é única, mas eu a trouxe aqui por uma razão. Ela é capaz de controlar sua maldição de maneiras que nenhum outro cadáver amaldiçoado jamais conseguiu. Se ao menos pudéssemos dar a ela uma chance de provar seu valor...— O homem fecha os olhos e respira fundo novamente, tentando manter a calma apesar da pressão que sentia.

— Essa criança é perigosa. Você está cego pela sua posição de dependência emocional. — As vozes dos membros do conselho aumentam, algumas mais impacientes do que outras.
— Ela pode ter a feição mais gentil e inocente desse mundo, mas por dentro não passa de uma aberração ambulante.

Masamichi permanece em silêncio por alguns segundos enquanto pondera suas palavras com cuidado. Deveria averiguar palavra por palavra e até mesmo seu comportamento e expressão, pois caso falhasse em algo sua sentença iria ser concedida.

— Eu sei muito bem o risco que estou tomando. Sei dos perigos tanto para ela quanto para todos nós. Porém, eu ainda assim peço uma chance, uma vez que não podemos simplesmente ignorar o potencial que Aiko tem.

Silêncio.

E depois mais sussurros. 8 horas no total, a reunião se extendida até o fim do dia. A aparência de Yaga estava deplorável, estava fazendo de tudo para que sua criação não fosse morta como um nada.

— Quando o cadáver amaldiçoado completar 18 anos de idade, se percebermos ainda uma ameaça iminente, iremos matá-la. Sem tirar a probabilidade de fazermos isso antecipadamente.

— Agora é a sua responsabilidade, e se considerarmos você como cúmplice, também será executado. Essa foi a escolha do alto escalão.

E finalmente o alto escalão se calou.

Yaga estava imóvel e em silêncio, parecendo mais uma estátua do que um ser de carne e ossos. Ele soltou um longo suspiro enquanto colocava a mão na têmpora, visivelmente exausto e frustrado. Porém, ainda assim, ele mantinha um brilho de esperança em seu olhar, sabendo que havia conseguido comprar algum tempo para sua filha.

Por fim, a sala estava vazia, com apenas sua presença. Yaga permaneceu sentado, seu corpo desmoronando sobre a mesa de madeira. Era eticamente inaceitável o que estava fazendo, moralmente ambicioso da sua parte. Entretanto, aquela garotinha adentrou os sentimentos mais profundos do seu coração. Aqueles lindos olhos redondos vermelhos...

— O que eu estou fazendo? — ele sussurra consigo mesmo, a mão direita agarrando seu cabelo de maneira ansiosa.

— O que eu estou fazendo? — ele sussurra consigo mesmo, a mão direita agarrando seu cabelo de maneira ansiosa

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