05

1 1 0
                                    

Abrindo a porta do quarto da pousada vejo no chão uma bandeja de café da manhã com um bilhete.

Me abaixo pegando e entrando novamente no quarto batendo a porta com a sola da bota que usava. O quarto era melhor do que eu esperava, tinha uma salinha onde eu podia fazer as refeições sem nenhum móvel, o que eu ainda acho estranho mas nesses dois anos consegui me habituar, mesmo que eu ainda ache sem sentido.

Existe uma porta dupla de correr que eu empurro uma pra cada lado me dando acesso ao quarto, era simples mas bem espaçoso, no Japão eles não tem tanto móvel o que me faz querer surtar já que na minha antiga casa tinha móvel em tudo que era canto.

Ao lembrar do apartamento e a mansão de praia me bateu uma tristeza ao lembrar dos meus pais, como será que eles estão? Balanço a cabeça tentando afastar os pensamentos antes que eu me afundasse mais neles.

O quarto tinha uma cama de solteiro e um criado mudo, o que eu agradeci, não aguento futoon, quer dormi no chão durma, mas eu preso pelo meu conforto e luxo no qual fui criada.

Entrando mais afundo tinha um banheiro descente, me sentei na cama já arrumada e coloquei a bandeja em cima do criado mudo que não tinha nada, peguei o bilhete de papel desdobrando, a letra um pouco engarranchada e tosca denunciava que era de um homem.

Desculpe por ontem, espero que aceite como um pedido de desculpas, assim como um recomeço.
Ass:yuri

Fofo, dobro o papel novamente e vou observar melhor meu café, não me surpreende quando vi o típico café da manhã pesado deles, aquilo era um almoço, tigela de arroz, carne, salada e legumes. O gesto foi bonito mas se eu como algo assim logo de manhã eu corro direto pro banheiro vomitar as tripas. Como eu não ia desperdiçar eu coloquei em um pergaminho pra comer de almoço e saí pra procurar um lugar que vendesse comida leve, um pãozinho, café.

...

Escuto um "entre" do outro lado da porta e assim o faço, caminho até a mesa do kazekage em passos firmes e o comprimento com um baixar de cabeça, ele arqueia a sobrancelha mas não fala nada.

- Vc é a visitante que chegou ontem a noite? - pergunta deixando os papéis de lado pra focar em mim.

- Exatamente. - Concordo observando o escritório, alguns papéis na mesa mas nada muito acumulado, atrás dele 3 janelas redondas com vista para vila, sala espaçosa, mesa ampla, bem como no anime.

- Nome? - pergunta e eu percebo que não n me apresentei.

- Uchiha Senju Akira. - O ví franzir o cenho levemente.

- O que atrás a minha vila? - se encosta na cadeira deixando o corpo pender pra trás.

- É um assunto que gostaria de tratar em uma reunião formal, acredito que o senhor não terá tempo agora. - ele estava curioso e eu não tinha respondido sua pergunta então continuo.

- Resumidamente eu quero implantar um sistema de centro psicólogico em todas as nações ninjas e resolvi começar com suna.

- Centro psicólogico? - franziu o cenho.

- Crianças, adolescentes e adultos desenvolvem traumas, mas ninjas tem uma pressão maior, eles passam por missões onde se ferem e arriscam a vida, é a carreira que seguiram mas a maioria não estão com psicológicos preparados pra isso. Civis não estão preparados pra receberem a notícia de que um parente faleceu em missão, seja criança ou adulto. - respondo o encarando.

- E pra isso precisaríamos de fundos? - questiona, eu sabia que com o corte de gastos do senhor feudal eles estavam passando por situações difíceis.

O início da jornada - NarutoOnde histórias criam vida. Descubra agora