Estou super empolgada para compartilhar este novo capítulo com vocês! Mas, antes de mergulharem na leitura, quero lançar um desafio especial: mostrem-me do que são capazes nos comentários! 📝
Os comentários de vocês funcionam como combustível na chama da minha criatividade, e isso me inspira a escrever cada vez mais e melhor.
Me esforcei bastante pra trazer esse início foda, e os outros capítulos não serão diferentes. Mas, como dizem, uma mão lava a outra...
Quero ver quantos comentários conseguimos reunir neste capítulo para estabelecer uma média e definir metas para os próximos.
Antes, a média era de 300 comentários em capítulos que continham em torno de 12k de palavras. Isso é pouco, Fallen merece mais.
Então conto com vocês!
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— Nat...?
O comunicador apitou em seu ouvido, fazendo-a sobressaltar e paralisar seus passos no meio daquele alto milharal. Soou como um grito no silêncio da noite.
— Então... lembra da... estran... que eu estava sentindo? — Franziu o cenho quando os chiados começaram a atrapalhar sua escuta, pressionando o comunicador em seu ouvido com a ponta do dedo, como se isso ajudasse a melhorar o sinal. — ...pifou, eu sinto calafrios por todo o corpo...
Natasha inquietou-se instantaneamente, farejando o perigo que crescia como uma sombra ameaçadora. Acelerou os passos na direção que, antes, viu Wanda adentrar, o coração batendo como um tambor de guerra.
— Wanda! Onde você está? — chamou, a voz trêmula por conta da corrida que iniciou. — Wanda?!
Chamou outra vez, mas sem resposta. A ex-vingadora não esperou, apenas correu por entre as plantas, a lanterna balançando em sua mão, iluminando o caminho escuro e macabro com pouca eficácia. Sua respiração tornou-se ofegante, e quando ultrapassou um limite desconhecido, a lanterna se apagou, e o comunicador chiou incessantemente, aumentando a sensação de urgência.
— Merda! — Arrancou-o de forma bruta, lançando-o no chão junto à lanterna.
Sem se importar, apenas correu, usando as mãos para afastar as plantas de seu caminho, passando por elas como um animal selvagem em caça, farejando o perigo. Mesmo com a garganta seca e ardendo, não hesitou em gritar.
— Wanda?! — Quando não obteve resposta, percebeu que não adiantaria continuar chamando. Então, apenas correu, correu e correu até chegar a um ponto suspeito e parar subitamente.
Diante dela, um grande círculo se abriu no meio da plantação. As plantas, antes altas e verdes, agora eram apenas sombras carbonizadas, reduzidas a pó de cinzas que cobria o chão. O ar estava pesado com o cheiro forte de queimado e, do solo, subia uma fumaça que nublava sua visão.
Assim que avistou o corpo de quem procurava estirado no chão em meio a cinzas, correu até ela e jogou-se de joelhos ao lado da Maximoff, checando o pulso da jugular e, só então, respirou fundo ao perceber que a mulher estava bem e firme, apesar de inconsciente.
"Por que Wanda está inconsciente?" A pergunta ecoou em sua mente como um alarme. Fechou os olhos, puxando uma longa lufada de ar para tentar controlar o turbilhão dentro de si. Quando os abriu novamente, seus olhos refletiam a ferocidade de uma leoa à caça.
Notou a marca de um segundo corpo desenhada no solo, a alguns metros de distância. Levantou-se e sacou sua arma. A lanterna da pistola ainda funcionava, iluminando o ambiente enquanto seguia os passos que levavam ao quinjet.
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Fallen
Science FictionAssim que um forte clarão rasga o véu entre as estrelas e a Terra, uma figura enigmática é lançada em um milharal qualquer de Sevilha. Ao mesmo tempo, sua mente luta com a dualidade de memórias passadas e a incerteza do presente. Quando Natasha Roma...