Tell me again ( Conte - me novamente)

12

Capítulo 12
WUXIAN
Devíamos sentar e conversar – é isso que decidimos. E vou fazer café. Posso preparar um café para nós, para que possamos sentar e conversar. E, quero dizer, acho que deveria ser capaz de fazer café. É uma das poucas coisas que realmente consigo fazer.
Mas a verdade é que não consigo pensar agora porque meu pau ainda está duro e latejante e meu corpo ainda está vibrando de necessidade.
Quero mais. Ou apenas... Aquilo novamente. Quero isso de novo: ele me beijando, seus quadris pressionando os meus, sentindo seu comprimento duro pulsar contra minha coxa. Embora fosse melhor se nós dois usássemos muito menos roupas. Ou nenhuma roupa. Sim, isso seria melhor.
— Ei, você está bem?
— Hum?
As mãos de Wangji esfregam levemente minhas costas até meus ombros. Eu nem tinha percebido que ele estava atrás de mim. Eu deveria estar fazendo a porra do café, mas provavelmente estou parado aqui olhando para a cafeteira há vários minutos.
— Não sou especialista, — diz ele, — mas acho que é preciso colocar o pó de café e a água na máquina para que ela ferva. — Sua voz é provocante, mas também profunda, e suas mãos – merda, mal posso esperar até mais tarde.
Gemo e deixo cair o saco de pó de café no balcão enquanto me viro, e ele está imediatamente em meus braços novamente. Seus lábios encontram os meus, e eu meio que tropeço meio passo para trás até dar de cara com o balcão. Mas ele está pressionado contra mim, com as mãos nos meus quadris e a língua passando pela minha boca.
Quente. É quente. Ele é gostoso pra caralho. Isso tudo é muito, muito quente.
Essa é a extensão dos meus pensamentos agora. Especialmente quando ele geme durante o beijo, seus lábios capturando os meus repetidas vezes, sua língua
Me saboreando. É algum tipo de suavidade ardente, sedosa e úmida que é misturada com um desejo urgente e quente. Sim. É isso.
Ele ainda está duro também. Suas mãos deslizam sob minha camisa ao longo da parte inferior das costas, queimando minha pele, e aproximando ainda mais nossos quadris. Mais. Quero mais ainda. Preciso dele. É uma maldita necessidade como nunca tive antes.
— Deus, você é... você é apenas... — Tudo. Você é tudo e finalmente está aqui. E quero você.
Seus lábios estão no meu pescoço agora, e estão enviando ondas desse calor incrível através de mim. Puta merda, era isso que ele estava sentindo quando eu o beijei mais cedo? Achei que era bom beijá-lo, mas, meu Deus, isso é ainda mais.
Melhor ainda.
E quando uma de suas mãos vagueia até minha barriga e depois brinca ao longo do cós da minha calça jeans, meu Deus, mal consigo respirar.
— Puta merda, Wangji, eu...
Seus quadris pressionam-me novamente, desta vez mais deliberadamente.
Como se ele fosse... oh, Deus. Sua mão mergulha entre nós e ele me acaricia através da minha calça jeans.
Porra, não vou sobreviver a isso.
— Deus, você está tão duro. — Sua voz agora é um sussurro rouco, quente contra minha bochecha.
Ele faz isso de novo – me acaricia – e desta vez, acho que ele está balançando contra mim também, e seus lábios estão de volta na minha garganta. São tantas sensações ao mesmo tempo.
Demais, talvez. Muito, muito rápido.
Mas, novamente, talvez não seja. Afinal, tenho vinte e cinco anos. Pronto para não ser mais virgem. E estou totalmente apaixonado por ele.
Então, porra, é isso.
Estou fodidamente apaixonado por ele, e já estou há muito tempo. E quero que isso signifique para sempre. Quero que sejamos para sempre. E não tenho muita certeza do que isso significa ou como é, ou...
— Ah, porra, isso é tão...
— Você é tão bom, — ele respira contra meu pescoço. Então ele dá mais beijos e sua língua quente desce até a base do meu pescoço, e de alguma forma ele encontra esse lugar que é simplesmente o melhor lugar de todos os tempos. E ele é uma merda.
— Ahh, Deus, Deus, sim. Tãããão, tãããão bom pra caralho.
Nós dois gememos longo e baixo quando ele pressiona contra mim novamente, afastando a mão. Sinto seu pau duro e quente esfregando contra o meu. Santo inferno, minha maldita calça está muito apertada, e ele parece enorme e grosso, mesmo apertado em seu jeans. Tenho uma vontade incrivelmente forte de tocá-lo para ver o quão grande ele é.
Mas agora é demais. Demais, mas ainda quero mais.
Ele segura minha bochecha enquanto seus lábios voltam pelo meu pescoço, e então sua boca cobre a minha enquanto ele empurra seus quadris contra mim novamente.
Deus, quero isso. Quero ele. Mas... Também quero para sempre. Portanto, não devemos nos apressar. Quer dizer, eu acho... acho que era isso que eu estava tentando pensar, antes de ele interromper meu pensamento da maneira mais incrível e maravilhosa.
— Ah, Wangji, eu...
Ele me interrompe com outro beijo, e então geme para mim e se afasta, respirando com dificuldade. Consigo abrir os olhos, e ele está com os olhos fechados, a cabeça um pouco inclinada para trás. Uma de suas mãos está agora sob minha camisa, apoiada em minha barriga, e a outra ainda está em meu rosto.
Porra, isso é... quente. Ele é lindo, quente e sexy, e quero tocá-lo agora também. Beijar seu pescoço, provar sua pele em todos os lugares, tirar sua roupa, acariciar seu pau. Lentamente, porém.
— Lentamente, o quê? — ele pergunta, seus olhos entreabertos enquanto ele se endireita.
— Porra, eu disse isso em voz alta?
Ele ri. — Você disse... — Ele se aproxima de mim novamente, seus lábios roçando meu queixo até que seu hálito fica quente em minha orelha. Então ele sussurra com a voz mais sexy que acho que já ouvi: — Ahh, sim, lentamente, no entanto.
Fecho os olhos e gemo quando suas mãos deslizam para baixo, até meus quadris.
Lentamente.
Seu peito está subindo e descendo, e ele ainda está perto. E ainda posso sentir seu pau duro contra minha coxa. E posso pensar exatamente em quão lentamente quero acariciar seu comprimento. E exatamente quão lentamente quero que ele faça isso... ah, Deus, eu o quero dentro de mim. Bom e lento. Merda, isso é demais.
— Uh, eu estava pensando nisso... c-café... o café sai lentamente?
Ele se abaixa entre nós novamente. — Não acho que foi isso que você quis dizer, — ele murmura enquanto pressiona a mão firmemente contra mim. Quando meu pau lateja com seu toque, ele faz um som indistinto e esfrega para cima e para baixo ao longo de meu comprimento.
— Não é. É... porra, Wangji, eu...
Como diabos nós dois ficamos tão ousados? E como diabos podemos parar por um minuto para podermos conversar?
— Nunca me senti assim antes, Wuxian, — diz ele, e agora há algo um pouco mais profundo e sério em sua voz, embora ele ainda esteja me acariciando.
Mas, sim, é isso. — Eu... eu também não, e eu... porra, isso é tão bom, e só quero...
Não consigo pensar mais, porque ele começa a beijar meu pescoço novamente.
Mas desta vez ele é mais lento, menos urgente e mais sensual. Beijos quentes, molhados e lentos.
Ambas as mãos deslizam sob minha camisa e acariciam para cima. — Serei lento, se você me deixar, — ele sussurra enquanto seus dedos roçam meus mamilos.
O fogo dispara através de mim. Estou pegando fogo, e está claro, tão quente e tão bom.
— Ahh, Deus, isso é... isso é...
Ele achata as palmas das mãos contra mim e desliza de volta para o cós da minha calça. Seus dedos correm ao longo da borda, por baixo do topo. Elas estão fazendo uma pergunta. Ele está fazendo uma pergunta.
Eu o quero agora? Deus, sim. Sim, quero.
Mas o que isso significa, exatamente? E o que ele quer? Ah, foda-se se sei.
Ele parou e se endireitou um pouco, e está me observando com uma espécie de expressão ansiosa, eu acho. Não tenho certeza. Talvez eu ainda esteja muito distraído e meu corpo esteja vibrando e essas merdas. E isso é tão bom.
Mas eu deveria estar fazendo alguma coisa. Eu deveria estar respondendo à pergunta dele.
Porra.
— E-eu não estou... não estou pronto, — engasgo. — Quero dizer, talvez eu esteja. Só não tenho certeza. E eu... Eu não estava pensando em café.
Sim, duh, idiota, ele já sabe disso.
Suas mãos param, ainda na minha cintura, e ele franze os lábios. Deus, seus lábios estão inchados e vermelhos de tanto me beijar. E seus olhos estão escuros com o que só pode ser desejo. E seu pescoço é tão convidativo, essa extensão de pele que está apenas esperando que eu prove novamente.
Sim, ainda sou um idiota. Tão facilmente distraído.
— No que você estava pensando? — ele pergunta, e desvio meus olhos de onde eu estava olhando para seu pescoço.
— Eu estava pensando sobre... — Afasto-me do balcão e estendo a mão para colocar uma em seu quadril. Posso senti-lo estremecer. — Eu estava pensando em quão lentamente eu iria...
Minha mão se move para baixo até encontrá-lo, e ele geme e deixa cair a cabeça no meu ombro. Porra, posso sentir o quão quente ele é, mesmo através da calça jeans, e posso sentir seu pau latejar enquanto o acaricio. Devagar.
— Deus, Wuxian. — Ele está tremendo agora, agarrado a mim.
— É nisso que eu estava pensando, — sussurro em seu ouvido enquanto o acaricio novamente. — Exceto... com menos roupas.
— Isso soa...
— Bom?
— Simmmmm. Deus, sim. — Ele geme e suas mãos deslizam para baixo da minha camisa.
E é aí que congelo. Porque realmente não estou pronto.
Eu me afasto e me viro, de repente precisando de espaço. Ou alguma coisa.
Porra.
Sim, eu me masturbei pensando nele há menos de uma semana. E sim, estou pronto para tocá-lo – Deus, eu quero tocá-lo. Tão mal. E Deus, eu quero estar pronto. Mas estou apenas... não. E isso não faz sentido. Por que diabos...
— Wuxian?
— Desculpe, eu só... só preciso de um minuto. — Passo a mão pelo cabelo e o ouço se aproximar atrás de mim. Meu coração está batendo forte no peito e é quase doloroso. E estou com muito medo.
Por que diabos estou com medo? Fecho os olhos e meu queixo se aperta. Sei por que, e faz sentido. Porra, faz todo o sentido.
É porque não sei, não tenho certeza. Não sei se sou o único que não quer que isso acabe. Não sei se ele não vai me deixar. De novo. Não sei se isso é... seguro.
Preciso saber primeiro.
Porra.
— O que... o que tudo isso significa para você, Wangji?
— Eu, hum... sinto muito, o quê?
Viro-me para encará-lo novamente e ele está me observando, com a testa franzida de preocupação e confusão. Claro que ele ficaria confuso. Estou confuso também. Passo a mão pelo cabelo e olho para o chão.
— Isso. Nós. Este encontro hoje. Isso... — Faço um gesto para ele e para mim porque não tenho ideia de que palavras dizer. Então me viro, sentindo meu peito apertado. — O que... o que isso significa para você? O que é tudo isso para você?
Eu o sinto se aproximar de mim e sua mão toca a minha, as pontas dos dedos traçando minha palma e subindo até meu cotovelo. Porra, isso é bom. No entanto, estou quase doente de preocupação, porque se ele não disser o que quero que ele diga...
Deus, isso é tão confuso.
Ele aperta meu braço e lentamente envolve o outro braço em volta da minha cintura. E então ele me segura enquanto abaixa a boca em meu pescoço novamente, assim como fez antes. Ele me beija apenas uma vez, levemente, e sua mão na minha barriga me pressiona com algum tipo de insistência. Pelo menos é assim que parece.
— Tudo, Wuxian . — Ele faz uma pausa enquanto seus lábios roçam meu pescoço novamente.
— Isso significa tudo para mim. Você significa tudo para mim.
Deus, meu coração está batendo forte. Engulo em seco e sinto-o estremecer enquanto me abraça com mais força.
— Wuxian, não vou estragar tudo de novo. Prometo. Quero você. Quero a chance – todos os dias – de mostrar o que você significa para mim. Quero ser seu melhor amigo novamente. Mas também quero ser mais do que isso. Eu quero... Sua mão desliza ao longo da minha barriga e ele beija meu pescoço.
— Quero te mostrar que eu te amo. Que nunca deixei de te amar. Se... se é isso que você quer. Se você quiser... Deixe-me.
Estou tremendo de novo, e tenho certeza de que não poderia tê-lo ouvido direito, porque ele disse a palavra com A ali. Duas vezes. Ele disse a palavra com A duas vezes. E tem aquela merda estranha acontecendo no meu peito – meu coração fazendo alguma coisa engraçada e palpitante.
É uma sensação maravilhosa, mas também estou apavorado, desta vez por um motivo diferente.
Viro-me em seus braços e ele imediatamente estende a mão para segurar minha bochecha.
— Por favor, por favor, acredite em mim, Wuxian, — ele diz calmamente. Seus olhos estão me procurando, implorando. Seu polegar roça minha bochecha.
— Não posso perdê-lo pela segunda vez.
Balanço minha cabeça. — E-eu também não quero perdê-lo. Essa é a última coisa que quero.
Há muito mais que quero dizer. Mas as palavras não estão vindo, porra. E é muito frustrante agora porque isso é muito importante.
E porque estou tão apaixonado por ele.
Talvez seja por isso que isso tem sido tão difícil. E talvez seja por isso que meu coração ainda bate tão rápido e por que me vejo deslizando meus braços em volta de sua cintura novamente, puxando-o para perto de mim.
— Você... disse que me ama?
Ele balança a cabeça e seus olhos suavizam.
— Eu amo. Sempre amei. Sempre.
E isso é o suficiente. Isso é o suficiente, e tenho certeza, e eu sei. E merda, estou tão apaixonado.
— Eu também. Porra, eu... Eu também.
Paro de tentar entender tudo e me inclino no momento em que ele se estica para me encontrar. Nossos lábios se apertam em um tipo diferente de beijo, que não esconde nada. É desejo e amor e necessidade e foder com todo o resto, tudo de uma vez.
E é fodidamente brilhante.

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