58 = {Cura da Idiotice}

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Nonoya continuava andando pra fora da Academia Hoshi em silêncio, com sua bolsa no ombro e sentindo um pouco de calor, olhando para o céu. As nuvens estavam com uma coloração dourada, transmitindo o brilho do Sol, que estava se pondo. Já estava ficando tarde, então aquilo era esperado.

Nonoya: ...

Conseguindo ouvir alguns alunos conversando sobre coisas mundanas ao longe, ele se sentia um pouco confuso, com tudo que acabou acontecendo nessa semana. Um caso estranho com um artista bizarro, revelações vinda da mãe da Euriss sobre o seu pai, sua semana que deveria ser mais uma chata e tediosa acabou ficando mais interessante do que o normal.

Nonoya: Hm?

Nonoya via um rapaz familiar passando pela rua em que ele estava. Seus óculos de grau, cabelo prateado e roupa formal era algo que o distinguia bastante dos estudantes que estavam retornando para suas casas no momento.

Nonoya: ...

Tenma: ...

Como se os dois fossem de mundos diferentes, Nonoya continuava andando enquanto Tenma passava ao lado dele, com o rosto baixo.

Nonoya: . . .

Tenma: . . .

Um silêncio que não era quebrado, por mais que os olhares dos dois falassem muito. Sutilmente virando o seu rosto para observar o rapaz de aparência única, Nonoya sentia uma sensação de dela vu, uma familiaridade que ele não conseguia afirmar se era válida ou não. Onde ele havia visto esse rapaz antes...?

Nonoya: ...deve ser coisa da minha cabeça...

Afirmava o garoto, seguindo seu caminho sem dar muita atenção a isso. Por mais que ele tivesse sensação de já ter visto aquele cara antes, não é como se isso fosse importante. Pelo contrário, Nonoya preferia evitar qualquer tipo de socialização com outras pessoas, principalmente pessoas estranhas como ele aparentava ser.

Nonoya: Hm?

Sentindo seu celular vibrar dentro de seu bolso, Nonoya o tirava de lá para checar o que estava acontecendo, vendo algumas mensagens do Abe sobre o que ele perdeu nas reuniões do clube.

Nonoya: ...ainda nada novo, hein?

Guardando seu celular no bolso, Nonoya finalmente chegava em casa, respirando fundo antes de abrir o portão. Era a mesma rotina de sempre, então ele nem mesmo precisava gastar energia "pensando" no que fazer. Primeiro, fechar o portão, e então fazer o mesmo com a porta, anunciando sua presença.

Nonoya: Cheguei...

Rina: Boa tarde, Nonoya!

Rina estava sentada no sofá com a televisão ligada, tendo chegado um pouco mais cedo que seu primo.

Nonoya: ...hm...

Se aproximando da jovem, Nonoya olhava para a televisão para saber o que estava passando. Percebendo o que ele estava fazendo, Rina sorria, entregando o controle para o Nonoya.

Nonoya: Hã?

Rina: Aqui.

Ela se levantava e começava a ir em direção às escadas que levavam para o segundo andar da casa, subindo os primeiros três degraus.

Nonoya: Rina...?

Rina: Sim?

Nonoya: ...a televisão...

Yottalomania: Maníaco por InformaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora