05 = {Lar, Misterioso Lar}

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Nonoya passava o restante da viagem dormindo, com o carro de Satsu seguindo uma viagem contínua, até parar em um posto de gasolina para reabastecer o tanque.

Satsu: Nono.

Nonoya: ...

Satsu: Nono!

Satsu falava um pouco mais alto enquanto saía do carro, acordando o Nonoya, que ficava surpreso e confuso, olhando ao redor para conseguir alguma informação do que estava acontecendo e se acalmar após ser acordado tão de repente.

Nonoya: Ah! Hm...?

Satsu: Pode cuidar do carro? Vou encher o tanque.

Nonoya: S-Sim...

Satsu: Preste atenção se você ver alguém estranho.

Nonoya: Entendi.

Nonoya falava, piscando algumas vezes para sair um pouco do seu estado sonolento enquanto Satsu fechava a porta. Olhando pela janela, ele conseguia ver que já era de noite e se ele tivesse que adivinhar quanto tempo dormiu, provavelmente além de 10 horas, talvez até 12. Ele se sentia bastante descansado após uma soneca tão longa, e a prova disso vinha em seguida:

Nonoya: A-Ahhh...

Nonoya soltava um bocejo que o surpreendia, olhando para a janela do outro lado enquanto Satsu abastecia o tanque de gasolina do carro. Prestar atenção, ela disse, e era o que ele fazia: olhando pelas duas janelas no assento do passageiro, Nonoya conseguia ver um carro simples azul passar pela estrada em uma velocidade considerável, e algumas pessoas além do carro de sua mãe no posto.

Nonoya: Nada fora do comum...

Ele sussurrava, coçando seus olhos enquanto respirava fundo. Satsu se aproximava da janela que Nonoya estava olhando, apontando para o posto e então para o seu filho. Por causa da janela fechada, ele não conseguia ouvir o que ela tinha dito, mas provavelmente era algo sobre ele sair do carro. Abrindo a porta do carro e saindo dele, Nonoya respirava o ar um pouco gelado do posto, e Satsu falava mais uma vez.

Satsu: Tem um banheiro ali, vai precisar ir?

Nonoya: Você já foi?

Satsu: E-Ei, você não se pergunta algo assim para uma moça, principalmente para a sua mãe!

Satsu falava com um tom um pouco irônico, brincando com o Nonoya, que apenas andava em direção ao banheiro sem falar mais nada.

Nonoya: ...

Se aproximando do edifício onde ficavam os banheiros, ele via duas portas, abrindo aquela que se referia aos homens e entrando dentro do banheiro masculino. O banheiro estava vazio, com luzes piscando no teto.

Nonoya: Hã...guh!

Nonoya sentia um cheiro estranho vindo de uma das barracas do banheiro, como se fosse alguma coisa podre. Aquele cheiro emanava pelo ar, junto com o cheiro de urina e fezes, formando uma fusão de cheiros horríveis que atacavam as narinas do garoto, que sentia ânsia de vômito.

Nonoya: F-Fala sério, banheiros de postos de gasolina são os piores...

Nonoya reclamava enquanto a porta fechava atrás dele após tirar a mão da maçaneta, até mesmo sentindo um pouco de nojo.

Nonoya: Agora é tarde...

Nonoya queria voltar no tempo e apenas resolver sua situação em outro lugar, mas ele já estava dentro do banheiro.

Yottalomania: Maníaco por InformaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora