___ A família não é sobre sangue, mas sobre quem está ao seu lado. - Dominic Toretto.
Após uma temporada turbulenta em Los Angeles, Samantha L. Toretto se depara com novas revelações sobre seu passado.
Ela é chamada para uma missão ao lado de Brian...
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2 anos antes de Miami...
O som do metal retorcido ainda ecoava na mente de Brian enquanto ele estacionava o Toyota Supra ao lado do Dodge Charger destruído. A corrida havia terminado de maneira inesperada — não como ele imaginava, muito menos como Dom tinha planejado. O potente Charger, que momentos antes cortava o ar como uma fera indomável, agora estava capotado, um símbolo de poder e caos que finalmente havia sucumbido.
Brian saiu do carro às pressas, com o coração ainda acelerado pela adrenalina da corrida. Ele viu Dom sair lentamente do veículo destruído, o corpo pesado, os movimentos tensos. Cada passo que Dom dava, mesmo ferido, carregava a confiança de alguém que havia vivido à beira do precipício por muito tempo.
— Você tá bem? — Brian perguntou, sua voz abafada pelas sirenes da polícia que começavam a soar ao longe. A cidade, com suas ruas e becos, estava prestes a se tornar uma jaula.
Dom, sem tirar os olhos do horizonte, balançou a cabeça. — Isso não foi o que eu planejei.
O caos do momento pairava sobre os dois, mas Dom mantinha aquela calma característica, como se estivesse se preparando para enfrentar mais uma vez o que viesse pela frente. Ele sabia que o tempo estava acabando. As sirenes se aproximavam, o som de motores de viaturas invadindo o silêncio noturno. Não havia mais tempo para fugas rápidas, nem para estratégias engenhosas.
Brian se aproximou, tentando reunir seus pensamentos. Sabia o que deveria fazer, o que qualquer policial faria: prender Dom, finalmente cumprir seu dever. Mas a linha entre certo e errado parecia ter desaparecido desde o momento em que se envolvera no mundo de Dom Toretto. Aquele mundo onde as regras eram feitas por eles, não impostas por outros.
Dom se virou para Brian, os olhos cansados, mas a expressão firme. — Eu vivi minha vida a um quarto de milha de cada vez. — Sua voz carregava uma calma quase filosófica, como se já tivesse aceitado qualquer destino que o aguardava. — E nesses dez segundos ou menos... eu sou livre.
Essas palavras ficaram suspensas no ar por um instante, enquanto Brian processava o significado. Dom não estava apenas falando sobre corridas, sobre velocidade. Ele estava falando sobre liberdade, sobre uma vida vivida intensamente, sem arrependimentos. Cada corrida, cada fuga, cada escolha o havia levado até ali.
Brian olhou ao redor, as sirenes cada vez mais altas, e soube que estava diante de uma escolha. E, pela primeira vez, seguir as regras não parecia certo. Ele tirou as chaves do Supra do bolso, segurando-as firmemente por um momento, antes de fazer o que seu coração mandava.
— Eu te devo uma. — Brian disse, jogando as chaves para Dom.
Dom pegou as chaves no ar, surpreso. A expressão em seu rosto mudou por um breve segundo, como se não acreditasse no que estava acontecendo. Ele olhou para Brian, buscando alguma resposta nos olhos do ex-policial.