CAPÍTULO UM : 𝑵𝑎̃𝑜 𝑓𝑎𝑧 𝑚𝑎𝑙 𝑠𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑎 🩷

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~ Levado, Matilda, o musical "Está na suas mãos mudar o que há erradoEssa sua história é o seu legadoQuem é que nunca foi um pouco levado?"

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~ Levado, Matilda, o musical
"Está na suas mãos mudar o que há errado
Essa sua história é o seu legado
Quem é que nunca foi um pouco levado?"

"𝑻𝒐𝒅𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒆́ 𝒖𝒎 𝒑𝒐𝒖𝒄𝒐 𝒍𝒆𝒗𝒂𝒅𝒐"

   𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗘𝗨 𝗝𝗔́ 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗘𝗜 um pouco sobre mim, vamos voltar ao presente. Eu me encontrava pela sétima vez no dia lendo meu livro da guerreira mais corajosa que já li: Joana d'arc. Tampouco tempo que eu conheci ela e já a amei.

Ser uma guerreira corajosa e valente como ela foi não é fácil, por isso que quero ser ela quando crescer. Enfrentar as pessoas e pedir respeito quando mereço é o meu dilema para minha fase adulta.

   Eu disse que tinha chegado meio tarde em casa? Não disse? Então, eu posso ter me divertido um pouco mais no parquinho e ter me atrasado pra chegar em casa. Meu pai não percebeu, graças a Deus, mas ele chegou a perguntar se tinha chegado alguma encomenda em casa.

— Chegou algum pacote hoje? — Ele perguntou adentrando no meu quarto de supetão. Quem ele pensa que ele é pra ficar entrando assim no quarto dos outros? Ah, ele é o meu pai, eu tinha me esquecido desse detalhe.

   Eu apenas balancei a cabeça, assinalando que não.

   Ele olhou para o chão do meu quarto e eu até que confesso, tava uma bagunça de livros que já li espalhados pelo chão, mas eu ia arrumar depois, eu juro.

— De onde veio tudo isso? — Ele perguntou levantando um dos meus livros com o pé, eu fiquei com um pouco de raiva por isso, mas relevei.

— Da biblioteca. — Eu disse outra vez sem olhar pra ele, apenas vidrada na história do livro.

— Da biblioteca? Você nunca pisou numa biblioteca, só tem nove anos. — É, e ele também nunca soube da minha idade. Na verdade, ninguém da casa ligava para o dia do meu aniversário. Quando eles saiam de casa, eu fazia um pequeno cupcake com glacê de morango e framboesas, colocava uma vela em cima e cantava parabéns pra mim, e nem me lembrava que ele nem ligavam para isso. Fazia o mesmo pedido que faço em todos os meus aniversários: sempre ter coragem e ser gentil, e que a minha família gostasse de mim.

Mal sabiam eles que eu já tinha quatorze anos.

— Tenho quatorze. — Eu disse olhando para o homem de camisa de botões social e cabelos loiros desgrenhados.

— Tem nove. — Ele insistiu.

— Tenho quatorze! — Eu exclamei com os olhos semicerrados.

— Se tivesse tudo isso já estaria na escola. — Ele reclamou.

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⏰ Última atualização: Oct 22 ⏰

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꡴ 𝐊𝐈𝐒𝐒 𝐌𝐄 | ʷᵃˡᵏᵉʳ ˢᶜᵒᵇᵉˡˡ Onde histórias criam vida. Descubra agora