Sinopse:
Gabriela Guimarães, uma talentosa jogadora de vôlei, está em busca de novos desafios e conquistas no cenário esportivo. Durante uma competição, ela conhece Ana, uma dedicada médica responsável pelo acompanhamento da equipe. O que começa com...
Eu já estava de pé enquanto minha namorada dormia, como ela não tinha descansado muito no avião, deixei ela ficar deitada por mais tempo e fui olhar mais o restante da nossa cabana.
Ela tinha uma varanda bem espaçosa e era super aconchegante e arrumada, na parte de dentro tinha poucas decorações em tons de azul e branco, coisa que dava um charme a mais no lugar. O quarto era espaçoso e bem distribuído, no banheiro tinha uma jacuzzi com vista para a praia. Magnífico!
Andei mais um pouco e escutei algumas notificações no celular de Ana, peguei e vi que se tratava de Rosamaria e Carolana em um grupo que elas tem.
SEM MIM!
Tô brincando, não fiquei com raiva e nem nada, eu também tenho um grupo somente com as meninas e acho totalmente normal, até porque temos total liberdade de ver as coisas uma da outra.
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Achei super estranho a reação delas e logo após desligar o celular vejo Ana começar a despertar.
Chego preto do seu pescoço e dou um beijo fazendo ela se assustar.
Ana: Meu pai eterno do céu - ela coloca a mão no coração - que susto!
- Eu não sou feia de manhã, não estou entendendo.
Ana: Engraçadinha você - ela se recompõe - Acordou cedo, estava fazendo o que? - ela pergunta e vem na minha direção para me beijar.
- Estava conhecendo mais da nossa cabana, quase não olhei nada ai aproveitei que acordei cedo e fui andar - Aliás, as meninas mandaram mensagem.
Ana: hum, que bom linda - ela coça os olhos - e o que elas falaram - ela pergunta já se despertando totalmente.
- Mandaram mensagens muito nada com nada - ela me encara - Não entendi nada, olha no seu celular - ela engole seco e eu fico analisando seu rosto.
Ela olha o celular e vê as mensagens, vejo seu rosto tranquilizar e fico desconfiada, ela nunca agiu assim e nem demonstrou nervosismo quando eu pegava o celular dela. Que estranho.
Ana: Elas estão com saudade - ela fala e veste o seu roupão - Vamos tomar café? - ela sorri tranquilamente e eu fico um pouco aliviada.
Mas a realidade é que eu vou pensar nisso o dia inteiro.
- Vamos, eu estava esperando você acordar para fazer isso - falo e me levanto da cama.
Ana vai em direção ao banheiro para banhar e eu fico na varanda, pensando no que deve estar acontecendo para ela ter ficado tão estranha assim.
Será que ela estava querendo terminar? ou então ela estava interessada em outra pessoa? eu realmente não sei!
Eu sentia um aperto no coração só de pensar nas possibilidades, era muito estranho se sentir assim novamente, mas eu prefiro acreditar que não é nada demais (assim eu espero).
