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Leila: Papai por favor de novo não...
Tefolo: vc vai aprender a mim respeitar e não mas ficar de graça para pião algum.

É essa era minha vida, não podia sair ter amigos ou falar com ninguém isso desde que mamãe morreu eu era trancada a sete chaves.

Vamos começar mim chamo Leila tenho 17 anos sou uma garota parda de cabelos castanhos, nunca namorei ou conheci um garoto. Sou filha única e acho que sou odiada pelo meu pai por não ter nascido um garoto.
Pois o mesmo admira todos os seus amigos que tem filhos homens e despreza os que assim como ele teve a infelicidade de ter filha mulher.
Minha mãe morreu logo após meu nascimento não a conheci mas lembro dos empregados dizerem que ela era um amor de pessoa cheia de vida.
Muitos dizem que tenho a beleza e bondade dela e outros até duvidam de ser filha do meu pai.
Por instantes vi algumas coisas da mamãe que o papai mantém guardado em seu escritório lugar proibido a mim.
Como ele disse: escritório e negócios são lugares de homens.
É bom eu não era um.
Hoje haverá mas uma reunião de fazendeiros e eu teria que ajudar e servir todos aqueles fazendeiros, reuniões essas que eu não gostava pessoas essas que eu não conhecia.
Pois o meu querido pai mim criou tendo como limite os grandes portões da nossa fazenda, até mesmo quando eu adoecia era mandado um médico, minhas roupas e sapatos encomendados é qualquer outra coisa era pedido aos empregados é providenciado.
Não mim faltava nada mas também não havia privilégios era tudo mantido e feito na fazenda.
Tinha terminado meus estudos em casa e havia começado um curso pela internet era isso à minha única janela para fora o computador.

A reunião havia começado e eu tinha começado a servir, havia fazendeiro de toda região claro os mas famosos e ricos eram esses os amigos e conhecidos de meu pai.
Tinha todo tipo mesmo de fazendeiro os velhos, os casados, os novos, os arrogantes, assustadores, mafiosos, repugnates os tarados e outros que eu não saberia descrever.
Eu tinha que juntamente com outras funcionárias mim certificar que todos estavam servidos e confortáveis. E por mas que a casa fosse minha não tinha nenhuma direito sobre ela,
tirando as boas roupas e educação poderia ser facilmente confundida com uma funcionária.
Teria que mim manter ali até todos estarem satisfeitos ou até meu pai mim mandar novamente para cozinha.
Como ele dizia: lugar de mulher é no fogão.
Se eu batia de frente com ele jamais não queria ter que cuidar de fermento por causa do seu cinto.

Já cansada de esperar aquilo tudo, fui respira do lado de fora da grande casa ninguém sentiria minha falta mesmo.
Caminhei por uma trilha que levava até uma clareira e mim sentei em um balanço e ali fiquei admirado a beleza da lua. Foi quando eu ouvir o estralar de alguns galhos de imediato colocando a mão no peito, era um dos piões dos visitantes.

Pião: o que uma moça linda está fazendo aqui sozinha?
Ainda pensando no que diria puxei o ar com força
Pião: desculpa não quis assusta lá
Lá: não se preocupe já estou indo...
Antes mesmo que eu pudesse sair fui puxada pelo pião que mim olhava de uma forma estranha como todos ali.
Pião: não vá
Não pude responder pois gelei quando vi meu pai a minha frente logo percebi que o mesmo vinha até nós com uma feição de matador.

Dando continuidade de onde a história começou

Lá: Não papai de novo não...
Meu pai sem nenhuma piedade pegou pelos meus cabelos e mim arrastava como se eu fosse uma boneca de pano.
Tefolo: vc vai aprender a mim respeitar e não mas ficar de graça para pião algum.
Ninguém iria mim ajudar pois sabiam como meu pai era vingativo e assustador quando queria, eu já não gritava mas só chorava em silêncio pedindo a Deus para suportar cada cintada que iria levar.

À minha pureza Where stories live. Discover now